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Acrescentei hoje uma nova página na secção de ‘informações úteis sobre bijutaria’ chamada ‘como cuidar de pérolas‘.

Herdei um colar de pérolas de vidro antigo cujas pérolas tinham a cobertura completamente danificada e andei a fazer experiencias para ver qual a melhor solução para retirar o resto da camada perlada. Depois de experimentar o Tumbler sem grande sucesso, concluà­ que a acetona era a forma mais rápida e eficiente de conseguir umas continhas de vidro branco perfeitas. Como só tinha contas transparentes, até me dá jeito ter umas quantas em branco para certos projectos e sempre é melhor do que irem para o lixo. Sempre que for possível reciclar algo, mais vale aproveitar.Acrescentei hoje uma nova página na secção de ‘informações úteis sobre bijutaria’ chamada ‘como cuidar de pérolas‘.

Herdei um colar de pérolas de vidro antigo cujas pérolas tinham a cobertura completamente danificada e andei a fazer experiencias para ver qual a melhor solução para retirar o resto da camada perlada. Depois de experimentar o Tumbler sem grande sucesso, concluà­ que a acetona era a forma mais rápida e eficiente de conseguir umas continhas de vidro branco perfeitas. Como só tinha contas transparentes, até me dá jeito ter umas quantas em branco para certos projectos e sempre é melhor do que irem para o lixo. Sempre que for possível reciclar algo, mais vale aproveitar.

Como cuidar de pérolas

As pérolas, quer sejam naturais, de vidro ou plástico, são contas frágeis, que se riscam facilmente e podem perder a camada superficial que lhes dá o brilho. Para atrasar este processo de deterioração convém ter alguns cuidados especiais com as pérolas.

As pérolas devem manter-se afastadas das restantes jóias para não serem riscadas. Devem ser guardadas em sacos de algodão, linho ou seda, de preferência na horizontal. Não convém guardar pérolas naturais em sacos de plástico porque estas precisam de alguma humidade e podem rachar se ficarem fechadas num ambiente demasiado seco.

Os perfumes, maquilhagem ou cremes também podem danificar as pérolas pelo que convém colocá-las em contacto com a pele só depois de colocar o perfume ou creme e este ter tido tempo de secar. Ao retirar as pérolas, estas devem ser limpas com um pano suave e seco para retirar vestà­gios de maquilhagem e outros produtos que possam causar reacções quà­micas.

Para limpar as pérolas devemos usar apenas água morna e um sabão ou detergente muito suave e mover as pérolas dentro de água, sem usar nada para as esfregar. Se ficarem muito sujas convém recorrer a uma joalharia para uma limpeza profissional.

As pérolas de vidro e plástico são particularmente sensà­veis a fricção, perdendo a camada perlada e ficando à  mostra a cor de base da conta de vidro. Se isto acontecer não há forma de remediar a situação pelo que estas contas requerem um cuidado extra.

No caso de ter um colar de pérolas de vidro em que a cobertura ficou demasiado danificada mas que não quer deitar fora, pode optar por retirar o resto da camada superficial, expondo totalmente o vidro. Para tal basta mergulhar as contas em acetona e mexer suavemente. No final retiram-se as contas e lavam-se em água morna e sabão suave.

Noções básicas sobre metais – Basic notions about metals

Os metais preciosos, como o ouro e a prata, em estado puro são demasiado moles para fazer jóias porque deformam facilmente. Para tornar estes metais mais resistentes é necessário ligá-los com outros metais.

Prata

A prata é tipicamente ligada com cobre. A prata de lei tem então 925 milésimas de prata fina e 75 milésimas de cobre. O cobre na liga de prata é responsável pela oxidação da prata. Se quiser ler mais sobre oxidação e patina, procure a secção sobre cobre mais abaixo nesta página.

Recentemente apareceram ligas de prata que substituem algum do cobre por outro metal, como é o caso da liga Argentium. Nesta liga, a percentagem de prata é de 935 milésimas mas parte do cobre é substituà­do por germanium. A vantagem desta liga é que reduz drasticamente o escurecimento da prata, que é causado pela presença do cobre. Uma das desvantagens desta liga é que é muito quebradiça quando é aquecida e parte se for aplicada força quando está quente. É preciso deixar arrefecer ao ar em vez de mergulhar em água, como se faz com a liga de prata com cobre.

Também existem outras ligas de prata comuns, como a prata 835, que tem 835 milésimas de prata para 165 milésimas de cobre. Esta liga oxida mais rapidamente mas é usada, por exemplo, para fazer peças com o efeito revenido (técnica em que o topo do metal começa a derreter formando uma superfà­cie rugosa com padrões interessantes).

A pureza da prata numa liga não é detectável a olho nu e é por isso que a prata comercializada nas ourivesarias e joalharias é marcada pelas contrastarias, para informar o consumidor sobre a pureza do metal da peça que está a comprar.

Ouro

As ligas de ouro podem conter mais do que um metal. O ouro é normalmente ligado com cobre e prata. 100gr da liga de ouro amarelo comum com toque de 19.2 quilates contém 80gr de ouro fino para uma liga de 10gr de cobre e 10gr de prata fina.

Para fazer ouro branco, utilizam-se metais como nà­quel e paládio. Devido ao grande número de pessoas com alergia ao nà­quel a liga com paládio é preferà­vel. Quando a liga é feita com nà­quel, é comum dar-se um banho de ródio à  peça, não só para servir como barreira entre o nà­quel e a pele mas também porque mesmo ligado com estes metais o ouro não fica completamente branco, especialmente quando tem uma percentagem mais alta de ouro fino. A desvantagem é que, com o uso, o banho de ródio vai-se gastando e ao fim de algum tempo é preciso reaplicar.

O ouro branco é mais rijo e quebradiço do que as outras ligas e por isso mais difà­cil de trabalhar. Tem tendência para rachar quando não é devidamente recozido. A foto abaixo demonstra o que acontece ao ouro branco ao ser laminado, quando não é devidamente recozido:

Ao contrário das outras ligas, o ouro branco com nà­quel deve ser arrefecido ao ar e não mergulhado em água. Para além de ser mais difà­cil de trabalhar o ouro branco, como o paládio é também um metal precioso caro, uma peça de ouro branco sai mais cara do que a mesma peça em ouro amarelo.

A percentagem de cada metal nas ligas de ouro é responsável pelo vasto leque de tonalidades que o ouro pode ter – verde, amarelo, vermelho, rosa, branco. Por exemplo, 100gr de liga de ouro vermelho com toque de 19.2 quilates contém normalmente 80gr de ouro fino, 16gr de cobre e 4gr de prata fina. No entanto, se queremos que o tom vermelho seja mais visà­vel podemos eliminar a prata e ligar o ouro fino com 20gr de cobre. Desde que a percentagem de ouro para a percentagem de liga se mantenha, continua a ser ouro de 19,2k e podemos jogar com as quantidades dos metais da liga para mudar o tom.

Pela mesma lógica, o ouro verde é ligado apenas com prata, ficando com um tom mais frio.

Na foto abaixo podemos ver a diferença de cor entre um lingote de ouro rosa e outro de ouro branco

Ao ouro puro ou fino (de 999 milésimas) chama-se ouro de 24 quilates.
A liga com maior quantidade de ouro é a de 22 quilates, com 916 milésimas de ouro fino e 8,4% de liga.
Existem também ligas de:
– 19,2 quilates, com 800 milésimas de ouro fino (ouro Português) e 20% de liga,
– 18 quilates, com 750 milésimas de ouro fino e 25% de liga,
– 14 quilates, com 585 milésimas de ouro fino e 41,7% de liga,
– 9 quilates, com 375 milésimas de ouro fino e 62,5% de liga.

Endurecimento do metal

Ao trabalhar estes metais – martelar, dobrar, torcer – notamos que vão ficando mais duros e difà­ceis de moldar. Isso deve-se ao facto de estarmos a deformar a estrutura molecular cristalina do metal. à€ medida que o metal endurece, perde a elasticidade e torna-se mais fácil de partir. Este processo é muito fácil de confirmar: se dobrarmos e desdobrarmos um pedaço de arame no mesmo sí­tio diversas vezes, este acaba por partir.

Para evitar quebrar uma peça que está a ser forjada e para que o metal se mantenha maleável enquanto se trabalha é necessário proceder ao recozimento ocasional. O recozimento consiste em aquecer o metal a temperaturas entre 600ºC e 700ºC (dependendo da liga) e arrefecê-lo rapidamente, mergulhando-o em água fria. Este processo realinha a estrutura molecular do metal que pode então continuar a ser trabalhado. Este é um processo que requer um certo treino para saber quando parar antes de começar a derreter o metal.

Geralmente a dica visual é a seguinte: quando o metal fica preto, excepto no sí­tio onde a chama o atinge em que está na sua cor normal, chegou à  temperatura certa e é altura de parar e mergulhar o metal em água fria. Se começar a ficar vermelho já está quente demais e vai começar a derreter. Outra forma simples de saber quando o metal está recozido é riscar a superfà­cie com canetas de acetato. Quando a tinta desaparece, está na temperatura certa.

O endurecimento do metal é porém uma vantagem quando falamos de peças que tenham de suportar tensão, tal como fechos, anzóis de brincos, alfinetes de pregadeiras, etc. Para endurecer o metal de forma a evitar que ele deforme com o uso, podemos martelar a peça com um martelo de madeira, cabedal ou nylon ou torcer, no caso de fio. Nos brincos, torcer também ajuda a verificar se o espigão ficou bem soldado.

Opcionalmente, se formos fazer apenas uma peça de wire-wrapping que não requer soldadura, podemos sempre comprar fio de ouro ou prata com a dureza que necessitamos para a nossa peça. Existem no mercado muitas lojas que especificam qual a dureza do fio que vendem. Quando não é especificado, geralmente trata-se de fio meio-duro, que é o mais comum.

É de notar que a grossura do arame também influencia a sua dureza e facilidade de trabalhar. Quanto mais grosso for o arame mais resistência terá e mais difà­cil será de trabalhar.

Para além disso, os próprios metais têm durezas diferentes. O alumà­nio é muito mole, deforma facilmente e só pode ser soldado com ferro de soldar e não com maçarico. O aço é muito duro e o metal mais difà­cil de trabalhar. Todos os outros mencionados neste artigo encontram-se algures entre estes dois.

Cobre

O cobre não é considerado um metal precioso mas, para além de fazer parte das ligas de ouro e prata, é muitas vezes utilizado por si só em conjunto com os outros dois metais para dar cor a uma peça. A cor de cobre é muito bonita e este metal é utilizado só por si há imenso tempo em adornos pessoais.

Há quem prefira a cor brilhante do cobre novo e há quem prefira o cobre mais escuro, depois de algum tempo de oxidação. Esta oxidação acontece naturalmente e com alguma rapidez, através do contacto do metal com o oxigénio do ar. Se quiser ver como fica a peça oxidada, deixe-a ao ar durante uns dias.

Depois de oxidada, a peça pode ser limpa novamente, se quisermos que retome o brilho original. Para tal basta usar um produto de limpeza para jóias ou até simples ketchup. Pessoalmente gosto da mistura entre o tom oxidado e o tom original. Para isso costumo oxidar as peças e depois polir apenas os pontos altos, o que realça a textura das peças.

Também se pode escurecer a peça utilizando produtos quà­micos (patina) mas estes processos necessitam de alguns cuidados para segurança por parte do utilizador e de um ambiente bem arejado.

Uma alternativa mais natural para oxidar o cobre e a prata é o seguinte: cozer um ovo, cortá-lo em 4 partes ainda quente e fechá-lo, junto com a peça a oxidar, numa caixa ou saco de plástico durante umas horas. O vapor quente libertado pelo ovo oxida o metal.

Para manter a cor do cobre, seja o seu brilho natural ou a oxidação no estado que pretendemos, é necessário aplicar verniz ao metal. O verniz serve também para proteger o metal da humidade da pele.

O cobre não se dá bem com humidade, oxidando facilmente e criando uma pelà­cula esverdeada que passa para a pele quando suamos e estamos a usar uma peça de cobre. Para evitar esta situação as peças de cobre podem ser terminadas com verniz para selar o metal. A altura para colocar o verniz depende do gosto de cada um relativamente ao nà­vel de oxidação do cobre.

Dar ao cobre uma cor verde também pode ser feito propositadamente, com uma mistura de quà­micos como lixà­via, vinagre, sal ou amonà­aco. Há receitas online para quem quiser experimentar. Mais uma vez, a segurança é essencial quando se trabalha com estes quà­micos.

O verniz deve ser misturado com diluente para ficar bastante là­quido. De outra forma arriscamo-nos a ficar com gotas suspensas do metal e uma camada demasiado espessa de verniz em zonas texturadas. Também se pode aplicar verniz em spray, que permite camadas mais finas e maior controlo na aplicação. Pode ser necessário reaplicar o verniz ao fim de algum tempo se a peça for usada com muita frequência.

Quando é recozido, o cobre torna-se muito mole e maleável. Quando é trabalhado endurece e fica mais resistente do que a prata ou o ouro, razão pela qual é usado para estas ligas.

Cobre pode ser soldado com solda de prata. A desvantagem é que fica uma linha prateada no sí­tio da soldadura. Um banho de cobre é utilizado muitas vezes para disfarçar esta linha. A patina também ajuda a disfarçar a diferença de cor.

Também existe solda de cobre de canalização mas não corre tão bem como a solda de prata e também não é completamente da mesma cor do cobre. A solda de canalização é uma mistura de cobre com fósforo ou prata. Não recomendo o seu uso para jóias.

Latão

O latão é uma liga metálica de tom amarelo, formada por cobre e zinco. O zinco funde a uma temperatura mais baixa do que os restantes metais aqui mencionados e é utilizado também na solda de prata, por exemplo.

A cor amarela do latão é mais fria do que a do ouro mas, tal como o ouro, é possível criar tons diferentes de latão ao mudar a quantidade de cada metal na liga.
Quando oxida, o latão fica com um tom acastanhado mas quando é polido fica com um tom muito bonito e que combina bem com o cobre ou a prata.

É um metal mais rijo do que o cobre, mesmo quando recozido. Pode ser soldado e trabalhado da mesma forma que os outros metais acima referidos. A solda de prata também pode ser usada com latão. – Precious metals, like gold and silver, are too soft in their pure form to keep their shape when used to make jewellery. In order to make them sturdier they must be alloyed with other metals.

Silver

Silver is usually alloyed with copper. Sterling silver is 925 parts silver to 75 parts copper. Copper is responsible for the oxidation of the silver alloy. If you want to read more about oxidizing and patina, go to the section on copper, further down on this page.

Recently some new alloys have become available, like Argentium, where some of the copper has been replaced with a different metal, in this case germanium. Argentium silver actually has a higher percentage of pure silver than sterling ““ 93,5% instead of sterling’s 92,5%. The advantage of germanium as an alloy metal is that Argentium doesn’t oxidise as quickly. The downside is that it’s very brittle when heated and will break if any pressure is applied while it’s hot. Argentium must be allowed to air cool rather than quenching in water while it’s still hot, like sterling.

There are other silver alloys such as reticulation silver which is 835 parts silver to 165 parts copper. Reticulation is a technique used to add texture to the metal by heating it repeatedly to the point where the surface of the metal starts to melt. It can produce very interesting designs with patience and practice.

It’s not possible to detect the amount of silver or gold in an alloy just by looking at it, which is why many countries demand that jewellery be hallmarked before being sold in stores. This is done to protect the buyer by giving a guarantee that the precious metal purity is as stated.

Gold

Gold alloys can be made up of more that two metals. Gold is usually alloyed with copper and silver. 100 grams of 19.2k yellow gold contais 80grams of fine gold mixed with 10 grams of fine silver and 10 grams of copper.

To make white gold the alloy includes either nickel or palladium. Due to the large amount of people who are allergic to nickel, a palladium alloy if preferred. Rhodium plating is commonly used on white gold jewellery. It served as a barrier between the skin and the nickel and also makes the metal whiter since white gold is never truly white, especially the high carat alloys. The downside is that, like any plating, it will wear off in time and new plating will be required.

White gold is harder and more brittle that the other gold alloys and harder to work with. It has a tendency to crack when it ‘s not annealed properly. The picture below shows what happens to white gold when it’s not properly annealed:

Unlike other gold alloys, nickel white gold must be allowed to air cool instead of quenched in cold water. Aside from being harder to work with white gold, since palladium is also an expensive precious metal, white gold jewellery is more expensive than yellow gold jewellery

The amount of each metal in the alloy is responsible for the wide range of different tones gold jewellery can have ““ green, yellow, red, rose, white. For example, 100 gr of 19,2k red gold alloy normally contains 80 gr of fine gold to 16gr of copper and 4 gr of fine silver. If we want the red tone stronger we can remove the silver and alloy the gold with 20gr of copper. So long as the percentage of gold to alloy remains the same it’s still 19,2k gold. We’re just using the alloy to change the color.

The same logic applies to green gold. By removing the copper in the alloy and using only silver, the color gets colder.

In the picture below you can see the difference in tone between rose gold and white gold ingots.

Pure gold, also called fine gold or 999 (999 parts out of 1000) is 24 carats,

The alloy with the greatest amount of gold is 22k, with 916 parts (91,6%) of fine gold to 84 parts (8,4%) of alloy metals.

There are several other gold alloys with different amounts of gold. The most common are:
– 19,2k with 80% fine gold to 20% alloy,
– 18k, with 75% fine gold to 25% alloy,
– 14k, with 58,5% fine gold to 41,7% alloy,
– 9k, with 37,5% fine gold to 62,5% alloy.

Work hardening

When working these metals ““ by hammering, bending, twisting ““ they become harder and more difficult to shape. This is called work hardening and is caused by deforming the crystaline molecular structure of the metal. As the metal hardens it looses elasticity and becomes easier to break. This is a very easy process to test, by bending and unbending a piece of wire multiple times in the same spot until it breaks.

To prevent breaking a piece of metal that is being worked on and so that the metal continues to be pliable, it’s occasionally necessary to anneal it. Annealing is when we heat the metal to a temperature between 600ºC e 700ºC (depending on the alloy) and then cool it quickly by quenching in cold water (except for the alloys mentioned above). This process realigns the metal’s molecular structure and it can be worked again. The annealing process requires some practice to prevent overheating that could melt the metal. A simple visual queue is when the metal turns black except for the part when the flame is hit it it, then it’s usually annealed. If it gets red (in a room with good light), it’s getting too hot. Another simple trick is to write a line on the metal with a sharpie pen. As you heat it, when the line disappears it’s gotten close to the right annealing temperature.

Work hardening can be an advantage when a component needs to withstand a certain amount of tension, such as clasps, ear wires and brooch pins. To harden the metal without deforming it you can hammer it with a rawhide, nylon or wood hammer. To harden the post on an earring you can just twist it back and forth a few times. The twisting also helps to check if it was soldered properly.

As an option, especially for wire wrapping, when no soldering is required, we can also buy wire with the necessary hardness. Many stores state the hardness of the wire ““ soft, half hard or hard. When it’s not stated, half hard is the most common.

The thickness of the wire also influences how difficult is is to bend. The thicker the wire, the more resistance you’ll encounter.

Different metals also have very different hardnesses. Aluminium is very soft, deforms easily and can only be soldered with a soldering iron, not with a torch. Steel is very hard and difficult to shape. The others mentioned in this post fall in between.

Copper

Copper is a base metal but it’s part of the composition of many precious metal alloys. In modern jewellery, copper is also used for it’s colour in mixed metal pieces, alongside precious metals. The warm red colour of copper has long been appreciated and used in jewellery for millennia.

Some enjoy the shiny reddish tone of copper while others prefer the dark, oxidized tone. Copper oxidizes easily when exposed to oxygen. All it takes is leaving out in the open for a few days and the colour will darken. It can be brought to it’s original shiny colour easily, by polishing it with either jewellery polish or even plain ketchup. Personally, I like the mix between oxidized and the original copper tone so I tend to oxidize my pieces and then polish the highlights to bring out the texture.

Aside from natural oxidation, copper and silver can be darkened chemically with patina. There are many different chemicals that can be applied to copper to create different colours. The most common chemical used to darken both copper and silver is Liver of Sulphur (potassium sulfide) ““ known as “LOS” for short.

When using this and other chemicals, safety measures should be taken, such as gloves and good ventilation, because the chemicals emit toxic fumes that shouldn’t be breathed in. A chemical respirator is also a good idea and even an apron to prevent splashes from staining your clothes.

The copper or silver should also be clean and grease free because any dirt or grease (even the natural oils from our skin) can prevent the metal from oxidizing evenly.

A more natural, although messier, alternative to LOS is simple boiling an egg and, while it’s still hot, cut it into bits and place it inside a plastic box or zip-lock bag along with the jewellery you wish to oxidize. The fumes from the hot egg have the same effect as the LOS, although it’s a slower process. The egg doesn’t need to be in contact with the jewellery. It’s the fumes inside the closed container that do the job.

To maintain the shiny colour of copper or even the oxidized effect, it’s necessary to seal the metal with wax or varnish. Varnish also protects copper from humidity and prevents the chemical reaction with the skin that makes some people’s skin turn green.

Turning the copper green can also be done on purpose with other patina chemicals such as bleach, vinegar, salt or ammonia. There are recipes online for anyone who wishes to try. Again, safety measures are important when using these chemicals.

The easiest way to apply varnish to metal is as a spray, in thin layers. It can also be applied in liquid form, with a paintbrush or by dipping, but there’s a higher tendency to create drips that have to be sanded off. The varnish must also be thinned to a very liquid consistency for this method, so it doesn’t accumulate in crevices.

The varnish coating can wear off after some time and may need to be reapplied.

When annealed, copper becomes very soft and malleable. When work hardened it becomes harder than silver or gold, which is why it’s used in those alloys.

It can be soldered with silver solder. The downside is that you get a silver line at the join. Copper plating is used often to hide this solder line. Patina also disguises the difference in colour.

There’s also plumbers copper solder but it doesn’t flow as well as silver solder and it’s also not a perfect match for the copper colour. Plumber’s copper solder is a mix of copper and phosphorus or silver. I do not recommend it for jewellery.

Brass

Brass is a metal alloy with a yellow colour made from copper and zinc. Zinc melts at lower temperatures than the other metals mentioned on this page is also used in silver solder, for example.

The yellow tone in brass is colder than gold but just like gold alloys, you can make different tones of brass by varying the quantities of each metal in the alloy.

When brass oxidizes it turns brown but when it’s polished it has a very attractive golden yellow color that goes well with copper or silver.

Brass is harder than copper, even after annealing. It can be soldered and forged the same way as copper, silver or gold. Silver solder can also be used with brass.

Conversão de expessura de arame – AWG para mm – Converting wire gauge from AWG to mm

O arame ou fio pode ser adquirido em diversas grossuras, com finalidades diferentes. Aqui ficam algumas das mais comuns.

O arame fino – 0,2 a 0,4mm – é utilizado para tricot, crochet, e o de 0,4mm já é usado por vezes para fazer rede viking. Também serve para cobrir arame mais grosso, enrolando (coiling) e wire weaving, que junta diversos arames juntos, com um padrão complexo, como forma de dar maior textura à  peça.

O arame de 0,5 e 0,6mm já tem uma certa resistência, pelo que pode ser usado para prender vários arames juntos ou para fazer elos de ligação com contas pequenas ou com um furo muito pequeno. Também é usado na rede viking. O arame de 0,6mm já tem espessura suficiente para ser usado como fio de base em projectos de wire weaving.

O arame de  0,7mm e 0,8mm é talvez o mais utilizado na bijutaria com contas ou arame. Tem a espessura certa para fazer anzóis de brincos e para elos de ligação com contas. Pode ser utilizado para fechos e argolas, uma vez que é já grosso o suficiente para manter a forma.Também se utiliza muito como arame de base para coiling e wire weaving.

O arame de 1mm é muito usado para espigões de brincos, argolas e fechos.

Os arames mais grossos – 1,25 a 2,5mm – são utilizados para fechos e peças que necessitem de maior resistência à  tensão e bases de anéis, por exemplo. No entanto, o arame mais grosso dobra menos e não permite fazer curvas tão apertadas. Quanto mais grosso for o arame mais difà­cil é de moldar e dobrar.

Transformar gauge em mm

Há muita informação sobre bijutaria em arame e principalmente wire wrapping em sites e livros americanos que usam indicam a grossura do arame em AWG, ou “˜American Wire Gauge’, em vez de milimetros, por isso dá jeito ter à  mão a tabela de conversão para milà­metros das medidas mais utilizadas.

9 gauge = 2,91mm
10 gauge = 2,59mm
11 gauge = 2,30mm
12 gauge = 2,05mm
13 gauge = 1,83mm
14 gauge = 1,62mm
15 gauge = 1,45mm
16 gauge = 1,29mm
18 gauge = 1,02mm
20 gauge = 0,81mm
21 gauge = 0,72mm
22 gauge = 0,64mm
24 gauge = 0,51mm
26 gauge = 0,40mm
28 gauge = 0,32mm
30 gauge = 0,25mm – For those interested in wire wrapping, different gauges can be used for different things. Here are some of the most common.

Thin wire – 0,2mm (32g) to 0,4mm (26g) – is used to knit, crochet, to coil over thicker wires or as weaving wire, creating interesting textures by binding several wires together in intricate patterns. Some people also use 0,4mm (26g) wire for Viking knit.

Slightly thicker wire, like 0,5mm (24g) or 0,6mm (22g) is a little sturdier so it can be used to bind several thicker wires together securely and is also used for Viking knit and to attach beads, especially the ones with small holes. 0,6mm (22g) wire is thick enough to be used as base wires in delicate wire weaving projects.

0,7mm (21g) e 0,80mm (20g) wires are the most commonly used to overall components and findings, such as ear wires, jumprings, bead connectors, even certain clasps, because they keep their shape well once work hardened. They can also be used as base wires in wire weaving or coiling.

1mm (18g) wire is used for post earrings, jumprings and sturdier clasps, as well as base wires for coiling and weaving.

Thicker wires from 1,25mm (16g) to 2,5mm (10g) are used for clasps, thick jumprings and any component that needs to withstand tension. It can also be used for ring shanks. The thicker the wire, the harder it is to shape.

Converting AMG into mm

There’s a lot of information on wire work in American websites and books which use AWG (American Wire Gauge) as the standard for wire thickness. In Portugal and other European countries we use the metric system, so wire is measured in millimeters (mm). Therefore, a conversion chart of the most common sizes is a very useful tool.

9 gauge = 2,91mm
10 gauge = 2,59mm
11 gauge = 2,30mm
12 gauge = 2,05mm
13 gauge = 1,83mm
14 gauge = 1,62mm
15 gauge = 1,45mm
16 gauge = 1,29mm
18 gauge = 1,02mm
20 gauge = 0,81mm
21 gauge = 0,72mm
22 gauge = 0,64mm
24 gauge = 0,51mm
26 gauge = 0,40mm
28 gauge = 0,32mm
30 gauge = 0,25mm

Manutenção e limpeza das joias – How to clean your jewellery

Há diversas formas de limpar jóias, dependendo do tipo de sujidade.

Para uma limpeza regular, de forma a manter o brilho do metal, recomenda-se água morna e, se necessário, um sabonete neutro. Se for preciso escovar recantos, uma esponja macia ou pano de algodão é o ideal. Pode-se usar um cotonete para chegar aos recantos. Há quem recomende uma escova de dentes mas estas causam pequenos riscos superficiais pelo que devem ser evitadas em peças polidas.

No supermercado vendem-se produtos de limpeza de diversas marcas que são eficazes na maioria dos casos. O meu favorito para a prata é a espuma de limpeza (Silver Foam) da marca Town Talk. É uma pasta vermelha que se aplica com uma esponja húmida. Retira a oxidação e dá um brilho fantástico à  prata. Para chegar a zonas difà­ceis também se pode usar um cotonete com um pouco de produto. No final deve-se sempre lavar bem a peça para retirar restos de quà­micos.

Para evitar que a peça oxide, convém guardá-la num saco de plástico ou numa caixa de joalharia que contenha algodão, papel ou pano anti-oxidação.  No caso da peça ter ficado oxidada – algo que acontece quando é exposta ao ar durante muito tempo, pode ser limpa com produtos mais especà­ficos.

Não aconselho porém os là­quidos em que se mergulha a peça durante uns segundos, como o Silver Bath da Hagerty. Pode ser muito prático para talheres de prata mas para jóias é um ácido muito agressivo que pode estragar tanto a prata como as pedras.

Para dar um polimento ocasional existem panos embebidos em là­quidos de limpeza. Basta esfregar a peça para tirar a sujidade mais superficial e dar brilho. Estes panos vão ficando pretos com o uso mas não devem ser lavados porque isso retira o polidor e impede que o pano possa ser reutilizado.

Há quem utilize por vezes uma solução de bicarbonato de sódio para limpar correntes, uma vez que é quase impossível conseguir chegar a todas as pequenas reentrâncias. É uma método desaconselhado para peças com pedras mas num caso em que nenhum dos métodos anteriores funciona, pode valer a pena experimentar.

Coloca-se a corrente num tabuleiro plano (tipo tabuleiro para lasagna) e cobre-se a corrente com bicarbonato de sódio. Depois deita-se água a ferver por cima o que causa uma reacção quà­mica imediata que limpa a prata. É possível que tenha de se repetir a operação algumas vezes para obter um resultado perfeito mas é um método simples, rápido e económico. Só é preciso cuidado para não respirar os vapores que sobem quando se deita a água.

O tambor rotativo cheio de água, detergente e pequenas peças de aço é outro método utilizado para limpeza das peças, mas a repetição do processo vai endurecendo superficialmente o metal que se pode tornar quebradiço no caso de zonas mais finas. Outra desvantagem é que a fricção estraga algumas pedras mais moles como a turquesa ou as pérolas. Há quem utilize arroz seco em vez das bolinhas de aço.

Se nada funcionar, os joalheiros têm máquinas de ultrasons para limpeza de jóias. Tal como com a utilização de quà­micos, algumas pedras podem ser danificadas por este processo de limpeza. Hoje em dia já se vendem máquinas de ultrasons caseiras a preços acessà­veis. A maior é diferença é que não aquecem a água, mas pode-se usar água morna com um bocadinho de detergente com amonà­aco ou um produto especial para estas máquinas e por a funcionar durante 3 minutos. Se não ficar à  primeira, passa-se por água e repete-se o processo. – There are several ways to clean jewellery, depending on the degree of dirt.

To clean your jewellery regularly, in order to maintain it’s shine, the simplest way is to wash in in warm water and, if necessary, with some neutral soap. If you need to scrub, a soft sponge or cotton cloth are best and a cotton swab can be used to reach small areas. Some people recommend a child’s soft toothbrush but these cause small superficial scratches so they should be avoided on polished items.

To prevent oxidisation, you should keep your jewellery in a plastic bag or jewellery box with an anti-oxidisation agent – cotton paper or cloth. If the item does oxidise, it can be cleaned by specific products. At the supermarket you can find several metal cleaning products that work well in most cases. My favorite is silver foam by Town Talk. It’s a red paste that you apply with a damp sponge and it cleans silver well and makes it shine. Afterwards you should always wash it well to remove any trace of chemicals. Tap dry on a paper towel or cotton cloth before use.

I do not advise the use of silver dip or bath. It’s meant for silverware and it’s a bit harsh for jewellery, specially if it has stones.

For the occasional polish there are polishing cloths like Sunshine cloth or Town Talk’s silver or gold polishing cloth. Just rub the cloth over the metal to remove dirt and oxides and make it shine. These cloths turn dark with use but shouldn’t be washed because that removes the polishing agent they’re impregnated with and prevents them from being used again. The Duraglit cotton is another option.

If your jewellery has been treated with a patina these cleaning products should be used with care, if at all.

Some people use a solution of sodium bicarbonate (baking soda) to clean chains, since it’s so hard to get into all the links by hand. Place the chain on a tray, cover it with the sodium bicarbonate and pour hot water over it. As the solution bubbles, it cleans the silver. This should not be attempted on jewellery with stones.

A rotary or vibratory tumbler is sometimes used to clean jewellery as well but most people don’t have them at home. You place the jewellery in the tumbler along with water, soap and steel shot and let it rotate for a while. Soft stones can be severely damaged by this process and thin metal can harden and become brittle through repetition so I don’t recommend it as a constant method.

An ultrasonic machine is used by jewellers and is a very efficient cleaning method. Again, not all stones are safe, especially if they have cracks, but it’s one of my favorite methods because it’s fast. These days there are inexpensive ultrasonic machines available for home use. They don’t heat the water but you can pour previously heated water into it, with some ammonia based detergent and let it run for a couple of minutes. If the result isn’t good enough, rinse and run it again.

Tutorials

Comecei a fazer bijutaria por gosto, depois de ter passado por imensos tipos diferentes de artesanato ao longo dos anos. Já tinha concluà­do um curso superior, trabalhava como webdesigner e estava a planear ter bebés em breve pelo que não era uma altura apropriada para ir tirar um novo curso. Assim sendo, a minha aprendizagem na bijutaria foi muito à  base da experiência, fazendo o mesmo modelo até ficar como eu queria e fui aprendendo novas técnicas através de livros e de tutorials que vários artesãos com paciência e simpatia disponibilizam nos seus sites.

Como a experiência em qualquer área passa por três fases – aprender, fazer e ensinar – e comecei a ter pessoas a pedir-me para explicar como fazia determinadas peças, resolvi fazer eu uns tutorials iniciais para ajudar quem agora começa a interessar-se pela bijutaria. Como os tutorials que me ensinaram tanta coisa eram em inglês, também achei que era bom poder disponibilizar alguma informação em Português.

Tutorials disponà­veis em PDF:

– Materiais e ferramentas usados em bijutaria com arame
– Como fazer argolas a partir de arame
– Como fazer fechos artesanais: 3 modelos diferentes
– Como fazer elos de ligação com contas, com argolas simples e reforçadas

Os ficheiros acima são em formato PDF. Precisa do Acrobat Reader para ler estes ficheiros.

A  informação contida no primeiro Tutorial está também disponà­vel em posts deste site.

Vou criar posts nesta secção do site com mais informação, à  medida que for explorando novas técnicas.