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Ferramentas e materiais para bijutaria em arame ““ parte 2: alicates

Alicates

alicatesDepois do arame, os alicates são a ferramenta mais importante em wire wrapping. Há 3 alicates fundamentais para começar: o alicate de corte, o alicate de pontas redondas e o alicate direito liso (ou seja, sem dentes por dentro, para não marcar o arame).

Na foto ao lado podemos ver diversos tipos de alicates, os três básicos já mencionados e outros com funções mais especà­ficas que podemos necessitar ou não conforme o tipo de peças que queremos fazer.

A zona do alicate que tem mais força e que agarra melhor o arame é junto ao cabo. Quanto mais para a ponta segurarmos o arame maior a possibilidade deste fugir, especialmente quando trabalhamos com arame grosso.

Vamos conhecer mais detalhadamente as caracterà­sticas e funções de cada alicate e as suas muitas variantes.

Alicates de corte

O alicate das duas primeiras fotos parece semelhante ao da terceira foto mas tem uma diferença crucial. São ambos alicates de corte frontal mas o primeiro corta uma das pontas do arame completamente a direito (flush cut) enquanto que o outro deixa um bico em forma de V em ambas as pontas cortadas.

O primeiro é então o alicate de corte ideal. O lado de fora faz um corte vertical perfeito, o lado de dentro forma um bico em V.

Nos alicates de corte comuns, como o da terceira foto, ambas as pontas ficam com um bico o que implica mais tempo perdido a limar. É muito importante que as pontas do arame que vamos usar estejam direitas ou arredondadas para não arranharem nem se prenderem nos tecidos. É um dos factores que distingue uma boa peça de bijutaria de algo feito a despachar.

Existem também alicates de corte lateral ou diagonal, como o da esquerda, em cima. Devemos escolher o alicate de acordo com a espessura e grau de dureza do metal a cortar. Os mais pequenos geralmente servem só para cortar arame até 1mm de espessura e de consistência mais macia (ouro, prata, cobre, alumà­nio). Há alicates especà­ficos para arames mais grossos e metais duros, como o aço rà­gido (memory wire). É o caso do alicate da foto da direita, que funciona mais como uma tesoura. Este alicate tem a vantagem de cortar ambas as pontas a direito (flush cut).

Alicates direitos

alicate_lisoEste é o alicate mais comum e tem múltiplas funções. Serve para segurar as peças enquanto trabalhamos, para abrir e fechar argolas, dobrar ou endireitar o arame, etc. Deve ser completamente liso por dentro para minimizar as marcas no metal e fechar bem. Há que coloque fita de papel por dentro, para minimizar os vincos das arestas mas a fita estraga-se rapidamente e tem tendência a deixar cola no alicate, pelo que eu prefiro utilizar o alicate de nylon para tarefas que possam marcar muito.


 

alicate_nylonO alicate de pontas de nylon não é indicado para trabalhos minuciosos porque deixa o arame escorregar com mais facilidade, mas é ideal quando é necessário aplicar força no arame para o dobrar sem vincar. Também serve para endireitar o arame: agarra-se na ponta com um alicate comum e puxa-se, deixando todo o arame deslizar por dentro do alicate de nylon.

As pontas de nylon são substituà­veis. Aconselho a comprar logo duas ou três recargas juntamente com o alicate porque estragam-se depressa com muito uso.

alicate_paraleloO alicate paralelo é semelhante ao alicate direito mas os dois lados movem-se sempre paralelamente, o que permite agarrar o arame e as peças a trabalhar com mais segurança e sem marcar. Não é tão conveniente quando temos de mudar constantemente a zona da peça a segurar mas excelente quando precisamos de uma ferramenta para segurar uma peça pequena e dar estabilidade. Este alicate também é mais eficaz quando se trabalha com arame grosso e uma óptima ferramenta de apoio para trabalhar com chapa metálica.

alicate_pontas_curvasO alicate de pontas curvas é semelhante ao alicate direito mas as pontas são finas e curvas para permitir trabalho mais minucioso em zonas interiores ou com pouco espaço. É muito usado também para abrir e fechar argolas.

 

 

Alicates de pontas redondas

Na foto da esquerda vemos o tradicional alicate de pontas redondas. Este alicate é composto por dois bicos cónicos e serve para formar argolas e curvas no arame. Agarra-se a ponta do arame com o alicate e vai-se enrolando o arame à  volta de um dos bicos do alicate para formar a curva. O tamanho da curva varia de acordo com a zona do cone onde se agarra o arame – quanto mais na ponta do alicate, mais pequena fica a curva.

Existem alicates de pontas redondas maiores e menores. Os mais pequenos como este não têm força suficiente para trabalhar arame muito grosso, especialmente junto à s pontas.

Na segunda foto vemos uma variante deste alicate que tem apenas um bico cónico e outro direito. A vantagem deste alicate é que não marca o arame ao apertar.

Na foto da direita temos mais uma variante, desta vez com um bico direito, tal como no alicate do meio, e outro bico formado por 3 cilindros de tamanhos diferente. Permite formar argolas sempre com o mesmo tamanho com mais facilidade.

Parte 1 deste tutorial.

Parte 3 deste tutorial.

– Anel élfico em prataAnel élfico em prata

– Delicado anel em fio de prata quadrado com espirais.
Tem um diâmetro interno de 17,5mm mas é ajustável.

Pode encomendar estas e outras das minhas peças de bijutaria artesanal a partir da loja ou pedir informações preenchendo o formulário de contacto.

English:

Delicate sterling silver square wire ring.
This wirewrapped ring has an internal diametre of 17,5mm (size 7 3/4 US, size P UK) but the size can be adjusted.

Contact me for information on this or other items.Delicado anel em fio de prata quadrado com espirais.
Tem um diâmetro interno de 17,5mm mas é ajustável.

Pode encomendar estas e outras das minhas peças de bijutaria artesanal a partir da loja ou pedir informações preenchendo o formulário de contacto.

English:

Delicate sterling silver square wire ring.
This wirewrapped ring has an internal diametre of 17,5mm (size 7 3/4 US, size P UK) but the size can be adjusted.

Contact me for information on this or other items.

Ferramentas e materiais para bijutaria em arame – parte 1

Introdução

A utilização de arame para fazer bijutaria é algo que pode ir do muito simples ao muito complexo

Há diversas técnicas que podem ser utilizadas individualmente ou em conjunto para criar peças únicas, interessantes e originais, desde o mais básico em que se utiliza apenas arame e alicates, sem recorrer a soldadura, mas que mesmo assim permite fazer peças bastante resistentes e complexas.

Para quem gostar posteriormente de aprender técnicas mais complexas, existem imensas ferramentas complementares para trabalhar metais como bigornas, serras, maçaricos, embutidores, laminadores, máquinas de polir e outras ferramentas utilizadas no trabalho de metal mais tradicional e na joalharia.

Materiais e ferramentas básicos

A vantagem da bijutaria em arame é precisamente o facto de não necessitar de uma vasta gama de ferramentas para começar. No fundo, assim que tivermos um bocado de arame e dois ou três alicates, podemos começar a fazer as nossas primeiras peças. Os elementos mais básicos da bijutaria não requerem muito mais do que isso.

No entanto, o primeiro passo na aprendizagem de qualquer técnica é conhecer bem os materiais e ferramentas mais adequados ao trabalho que queremos realizar e a forma correcta de os usar.

Vamos então conhecer os nossos materiais com mais pormenor.

Arame ou fio

O arame utilizado em ourivesaria e joalharia é de prata ou ouro e chama-se fio. Na bijutaria podemos incorporar também outros materiais como o cobre, aço, alumà­nio, latão e bronze, que nos permitem jogar com diferentes tons de metal e efectuar peças muito interessantes. Convém porém ter algum cuidado com as ligas que contém nà­quel, uma vez que muitas pessoas são alérgicas a este metal.

O fio de prata ou ouro, por ser de metal precioso, necessita de cuidados especiais para evitar desperdà­cio. Geralmente trabalha-se sobre uma gaveta aberta de forma a recolher as limalhas e pontas cortadas que podem mais tarde ser fundidos e reaproveitados.

A gaveta também serve para evitar que peças pequenas ou ferramentas que caiam não vão parar ao chão. Pode parecer desnecessário de inà­cio mas depois de passarmos meia hora de joelhos no chão à  procura de uma pedra de 3mm percebemos que poupa imenso tempo e esforço.

Para começar e para fazer um primeiro protótipo de uma peça é costume começar-se com o cobre. Em termos de maleabilidade o arame de cobre é semelhante à  prata e tem um custo mais baixo, o que é importante quando ainda estamos a treinar.

Também existe arame de cobre colorido ou com banho de prata ou ouro. É uma opção mais económica para peças que são para usar uma só estação mas não aconselhável para peças que se querem duradouras uma vez que a camada de cor ou metal precioso vai saindo com o uso, deixando o cobre de base à  mostra.


 

Uma variante intermédia, muito usada em substituição de o fio de ouro tradicional é o gold filled. Consiste num núcleo de latão coberto com uma camada de ouro de 14 quilates. Ao contrário do banho de ouro, a camada de metal precioso do arame gold filled é bastante espessa e permite limar e martelar o fio sem risco de se ver o núcleo. É mais económico do que o fio de ouro comum mas contém uma quantidade de ouro suficiente para permitir peças mais duradouras do que o arame com banho de ouro. A limitação do fio gold filled está na soldadura. Para soldar é necessário fio de ouro tradicional.

arameNa foto do lado podemos ver diversos tipos de arame para bijutaria.

à€ direita vemos dois rolos de cabo de aço flexà­vel. Ao contrário do arame, o cabo de aço não pode ser dobrado e enrolado com o auxilio de alicates. Apesar de ser metálico, é um material flexà­vel que não mantém a forma.

No post seguinte vou falar sobre os alicates.

Para informação sobre as várias espessuras de arame, para que servem, e a conversão de gauge para mm, consulte este post.

Para mais informações sobre arame e trabalho com metais, consulte este post.

Parte 2 deste tutorial: alicates.

Parte 3 deste tutorial: outras ferramentas.

– Anel de prata e apatiteAnel de prata e apatite

Anel em fio de prata quadrado, com conta azul de apatite medindo 4×7 mm.

O anel tem um diâmetro interno de 17,5 mm que corresponde ao tamanho 15 português.

O fio quadrado é muito bonito mas as suas arestas nem sempre são confortáveis na pele. No entanto, este anel foi rodeado por fio meio redondo, tornando o deslizar no dedo muito suave.

Pode encomendar estas e outras das minhas peças de bijutaria artesanal a partir da loja ou pedir informações preenchendo o formulário de contacto.

English:

Sterling silver ring with 4x7mm apatite bead. The ring is made from square wire wrapped in half-round wire for greater comfort. The ring’s inside  diameter is 17.5 mm.
Size: UK size N 1/2; US size 7.

Anel em fio de prata quadrado, com conta azul de apatite medindo 4×7 mm.

O anel tem um diâmetro interno de 17,5 mm que corresponde ao tamanho 15 português.

O fio quadrado é muito bonito mas as suas arestas nem sempre são confortáveis na pele. No entanto, este anel foi rodeado por fio meio redondo, tornando o deslizar no dedo muito suave.

Pode encomendar estas e outras das minhas peças de bijutaria artesanal a partir da loja ou pedir informações preenchendo o formulário de contacto.

English:

Sterling silver ring with 4x7mm apatite bead. The ring is made from square wire wrapped in half-round wire for greater comfort. The ring’s inside  diameter is 17.5 mm.
Size: UK size N 1/2; US size 7.

Como formar anéis

anel_espiralduplaCriar um anel em arame é muito simples. Enrolamos o arame à  volta de um objecto cilà­ndrico do tamanho do dedo uma, duas ou três vezes, para formar  a base, e depois trabalhamos a parte de cima formando espirais, como na foto ao lado, ou acrescentando contas.

O objecto cilà­ndrico ou cónico utilizado para formar os anéis chama-se, em português, adrasta. Em inglês chama-se “˜mandrel’ – uma informação importante para quem procura tutorials ou lojas online nessa là­ngua.

mandrelAs adrastas também podem ser quadradas, triangulares, octogonais, etc. e existem em tamanhos grandes, para fazer pulseiras, ou tamanhos pequenos para formar argolas. No entanto, para experimentar fazer o seu primeiro anel em arame, não precisa de comprar logo uma adrasta de anéis. Se procurar na gaveta dos utensà­lios de cozinha ou na caixa de ferramentas,  decerto encontrarás um objecto com a forma e tamanho certa. No passado eu já usei o cabo de uma chave de fenda, o cabo de um afiador de facas e uma secção de canalização de cobre ou PVC.

É claro que quando se trabalha profissionalmente, a adrasta dá jeito porque permite-nos fazer vários tamanhos de anéis com precisão, graças à  sua forma cónica e marcações, e também permite alargar os anéis, martelando com um martelo de nylon, madeira ou cabedal, em direcção à  zona mais larga.

Quando se utiliza uma adrasta cónica deve-se virar o anel com alguma frequência para evitar que este fique mais fino de um lado do que do outro. Outro detalhe importante é enrolar o arame um pouco acima da marca uma vez que o circulo formado alarga um bocadinho quando se solta a pressão exercida sobre o arame – é o efeito de mola.


 

Se o anel que vamos fazer é para nós, este método é o ideal. No entanto, se estamos a pensar fazer anéis para oferecer, podemos não saber a medida do dedo da pessoa. Nesse caso convém optar por fazer um modelo que seja ajustável. Os anéis ajustáveis necessitam de uma abertura que permita abrir ou fechar a circunferência do anel para se adaptar ao tamanho do dedo.

Como faço principalmente anéis para outras pessoas, tenho testado diversas formas de fazer anéis ajustáveis. Deixo aqui algumas fotos de inspiração.

Os anéis de chapa são formados da mesma forma mas requerem o auxà­lio do martelo de nylon ou cabedal para ajudar a enrolar a chapa à  volta da adrasta.

Alguns destes anéis encontram-se disponà­veis na secção de Bijutaria, onde pode ver mais fotos dos mesmos.

 

Novo formato de loja – New store format

Resolvi centralizar toda a informação no blog de forma a facilitar a comunicação com amigos e clientes. Em vez de ter uma coisas aqui, outras na loja, outras no Facebook, o blog passa a ser o ponto central onde vou colocar primeiro toda a informação relevante, as novas peças, tutorials, artigos, etc.

A loja foi uma boa ferramenta mas reparei que o carrinho de compras, apesar de ser útil, também causava algumas confusões ocasionais.

Ao concentrar toda a informação no blog (devidamente organizada por categorias para facilitar a pesquisa), tenho assim a possibilidade de dar mais informação sobre as peças, a inspiração e o seu processo de fabricação logo aqui. A caixa de comentários também é útil para quem pretende informações adicionais que possam não estar incluà­das no texto principal.

Para encomendar ou fazer perguntas basta enviar uma mensagem, preenchendo o formulário presente no post da peça que lhe interessa. Em alternativa, também pode enviar um email directamente para artesanato@dee-dee.net ou uma mensagem directa na página de Facebook. Eu responderei à s questões e pedirei dados adicionais que sejam necessários para finalizar a encomenda, como, por exemplo, a morada de envio.

Os métodos de pagamento mantêm-se iguais – por transferência bancária, cheque ou Paypal.

Ao contrário da loja online antiga, as peças vendidas não são retiradas, ficando em arquivo do blog, porque servem como portfolio e inspiração para encomendas personalizadas. No entanto terei o cuidado de acrescentar a informação de que determinada peça já não se encontra disponà­vel.

Como gosto de outras formas de artesanato, vou também começar a incluir peças para além da bijutaria. Espero que gostem do novo formato e das peças que vou adicionando. Agradeço também a vossa colaboração a melhorar o site, através de comentários ou email, no caso de considerarem algo confuso ou mal organizado.

– Improvised jeweller’s bench

– My jewellery classes have been going well. I’m making a pair of earrings. Sawing tight curves on silver sheet was challenging but I’m beginning to get the hang of it. The hardest part, so far, was making the earnuts for the post earrings. The earnut design is a deceptively easy piece to cut but it’s really tough to file it all straight and symmetrical.

Since I like to be able to continue my projects at home, I had to acquire a bench pin and improvise a jeweller’s bench. I normally work at a regular desk, which is too low for a bench pin. The pin should be at chest height so you don’t have to stoop over your work.

I looked at prices for second-hand benches but couldn’t find any that were either in good enough condition or within my budget. In the end I decided to adapt a piece of furniture I already had in my studio – a chest of drawers where I store materials. I removed the first drawer to make room for the bench pin, made a metal sheet cover for the counter top and only need to make a similar metal cover for the inside of the second drawer, where the shavings from sawing and filing will fall. It’s a bit small and I’ll still use my desk for certain tasks, but it works for now.

– Tools make me aggressive

– I began metalsmith jewellery classes yesterday, so today I had to go buy a few tools I was missing, and also some fine silver to learn how to make my own sterling.

I’ve worked with wire and other materials for quite a few years now, but I felt that I would benefit from learning more advanced techniques from a real jeweller, rather than trial and error that tends to waste a great deal of material. Your mistakes can become quite expensive when you’re dealing with precious metals, so it’s good to have some guidance.

As I was coming back with my little bag of tools, I started thinking this would be a really bad day to get mugged. I wasn’t carrying a lot of silver, as you can tell by the picture, but it was still expensive, damn it, and I was feeling a little uneasy. The funny thing is that, because I was also carrying a hammer, and I’ll grant you that it wasn’t a very big hammer but it can still cause some damage, my mind kept shifting from “please don’t look at me, I’m not even here” to “mess with me and I’ll smash your skull in.” I think it’s a good thing I had an uneventful trip back home. I’d hate to spend my next jewellery class in jail.

At the back of the picture you can also see some of the new resin pendants I’ve been making recently.

Primeira aula de joalharia

Fui para a primeira aula de joalharia com 7 ou 8 kg de ferramentas à s costas para o professor escolher o que serve e o que falta. Felizmente da próxima vez vou mais leve. As ferramentas principais ficaram lá e as coisas mais pesadas, como os martelos, não é preciso levar.

Vou começar por fazer liga de prata e depois uns brincos em chapa que incluem aprender a fazer a mola para os brincos post, que já vi como se faz em teoria mas nunca experimentei na prática. Tenho agora de fazer o projecto para os brincos e começo a fazê-los para a semana.

As colegas de curso parecem todas muito simpáticas. Algumas já andam lá há anos e gostam tanto daquilo que continuam. É bom sinal 🙂

Cartões vintage

Já que estava em modo de cartões fiz mais uns com umas cartolinas lindas que encontrei recentemente (ir a papelarias comprar materiais para os miúdos é sempre um risco). Não resisti a fazer uns cartões com aspecto vintage com o padrão das rosas. Usei rendas e gaze para dar textura e fotos e ilustrações antigas como foco do layout.

A ilustração e foto dos primeiros cartões veio da Graphics Fairy. O último cartão tem uma das fabulosas borboletas da Shery K designs.

Os meus cartões estão todos no pinterest.

Cartão iris

Há algum tempo descobri este template que ensina a fazer um cartão com uma iris que abre e fecha. Na altura faltavam-me os brads para prender as peças, por isso só agora experimentei. Como dá trabalho a cortar as peças todas, fiz logo três de seguida para poder experimentar diferentes decorações, e também porque um deles estava prometido há muito 🙂

Os meus cartões estão todos no pinterest.

Brincadeiras com iclay – iclay crafts

Comprei iclay para brincar com os meus filhos durante as férias. iclay é uma alternativa à  plasticina muito maleável e leve. É feito na Coreia e na verdade está mais próximo do Fimo e Biscuit do que da plasticina porque não racha ou fica com bolor quando seca.

Seca ao ar, é extremamente flexà­vel e é super fácil de misturar cores. Parece que estamos a brincar com pastilha elástica, pela forma como a massa estica até ficar apenas um fiozinho fininho mas não é tão pegajoso nas mãos. Pelo contrário, tem uma consistência que parece quase coberta de pó e portanto é mais limpo do que a plasticina. A única vez que fiquei com as mãos manchadas foi quando borrifei um bocadinho de água na massa que estava a ficar seca.

Os fabricantes dizem que se adicionar água e voltar a fechar a massa seca no recipiente que esta volta a ficar mole, o que quer dizer que não é preciso deitá-la fora mesmo quando os miúdos se esquecem de por a tampa na embalagem. Ainda não experimentei fazer isso mas se for verdade é fantástico.

O que gostei nesta massa de modelar é que quando seca fica com uma consistência de borracha esponjoja em vez de ficar duro como o Fimo. Fica fofinha e apetece apertar 🙂

E melhor que isso, se fizermos uma bola e deixarmos secar, ficamos com uma bola saltitona. O Tiago ADOROU isso!

iclay_heart

Tenho andado a trabalhar com resina últimamente e a minha filha pediu-me para ficar com um dos corações que fiz. Depois pediu para o transformar num colar. Como era um dos que têm contas de vidro milefiori no interior, é quase impossível fazer um furo perfeitinho coma broca porque a resina é mais mole do que o vidro e a broca desliza nas contas de vidro e faz uma grande porcaria. Decidi experimentar fazer uma moldura de iclay para o coração.

Tal como o Fimo, o iclay não cola bem a vidro ou resina mas ficou justo o suficiente para o coração não cair. Coloquei um arame no topo para prender ao fio e deixei secar. O arame vai sair facilmente porque a borracha é demasiado mole e rasga com alguma facilidade, mas também é fácil de voltar a por no sí­tio, adicionando mais um bocadinho de massa.

Não ficou perfeito porque foi feito com a “ajuda” da Joana, mas a ideia era precisamente deixá-la fazer o seu próprio colar.

A melhor caracterà­stica da moldura feita com iclay é que, como se transforma em borracha, protege os cantos da resina contra quedas e riscos. Estou a considerar fazer uma capa para o iphone com este material. Aposto que funciona para proteger os cantos contra quedas acidentais. E o melhor é que posso escolher as cores que quiser. – I bought some iclay to play with my kids during the holidays. iclay is a really soft, super light, alternative to plasticine. It’s made in Korea and it’s actually closer to polymer clay and biscuit because it doesn’t crack or become mouldy when it dries.

It’s an extremely flexible air-dry clay and it’s really easy to mix colours. It feels a lot like playing with chewing gum because when you try to pull it apart it stretches until forming really thin strings, but it’s not as sticky on your hands. In fact, it’s got an almost powdery feel and the only time it stained my hands was when I sprayed some water onto it because it was beginning to dry up.

They even say that if you add some water to a fully dried piece and place it back inside the closed container that it will become soft again and you don’t ever need to throw it out. I haven’t tried doing that yet but if it’s true it’s pretty cool.

But what I really liked about it is that when it’s dry it turns into foam rubber. It’s not hard plastic like cured polymer clay. It’s soft and you can squeeze it in your hands. In fact, if you roll it into a ball and let it dry, you’ve got a bouncy ball – my son LOVED that!

iclay_heart

Above is a resin heart with iclay frame. It’s far from perfect because I had “help”
from my 3-year-old daughter 🙂 It was her necklace, after all.

I’ve been working with resin lately, and my daughter asked if I’d give her one of the hearts I made. Then she wanted to turn it into a necklace. It was one of the milefiori hearts, so it has glass beads inside, making it almost impossible to drill a hole through the top because the resin is softer than the glass and the drill bounces off the glass beads and makes a mess. I decided to try using the iclay to make a frame for the heart.

Just like polymer clay, it doesn’t bond with glass or resin very well, but it was a snug enough fit that it won’t fall off. I attached a wire loop on the top and let it dry. The wire loop may be yanked out in time but it’s easy enough to replace with a little more clay.

The best thing about the iclay frame is that it, because it’s rubber, it protects the edges of the resin, so if my daughter drops it it will bounce and be more resistant to breaks and scratches. I’m considering making an iphone cover out of it. I think it would work perfectly against accidental drops and I can mix my own colours 🙂