Arquivo da Categoria: Artesanato

Pendente Cupcake – Cupcake Pendant

Este pendente de resina em forma de cupcake tem um aspecto verdadeiramente apetitoso. A cor e textura do pendente são dados pelos sprinkles de bolo que tem no interior, apropriados à  temática dos doces desta série. O pendente mede 33mm de altura por 30mm de largura e as costas são lisas.

A corrente metálica mede 59 cm e tem contas crackle rosa de 6mm e contas azuis de 3mm, a combinar com as cores do pendente.

O colorido e o imaginário infantil são uma das caracterà­sticas das minhas peças. Gosto da mistura das cores vivas, do brilho e do lado divertido e descontraà­do destas peças feitas para quem está em contacto com o seu lado mais alegre e juvenil.

Esta peça não se encontra disponà­vel mas pode ser feita outra semelhante por encomenda. Visite a loja ou peça informações preenchendo o formulário de contacto.

Resin cupcake pendant with sprinkles inside and glitter background. The pendant hangs from a metal chain with pink crackle beads and 3mm blue glass beads.

Necklace measures 59cm. Pendant measures 33 x 30mm and has a flat back.

Contact me for further information or visit the shop for other items.

Pendente Smarties – Smarties Pendant

Pendente em resina com smarties e fundo de purpurinas rosa. As contas do colar são de resina e vidro, terminando numa corrente metálica com banho de prata. O colar mede 56 cm e o pendente tem 5 cm de diâmetro.

O colorido e o imaginário infantil são uma das caracterà­sticas das minhas peças. Gosto da mistura das cores vivas, do brilho e do lado divertido e descontraà­do destas peças feitas para quem está em contacto com o seu lado mais alegre e juvenil.

As contas do pendente continuam esse tema, em particular as “sugar beads” rosa e roxas que parecem cobertas de açucar, tornando este pendente numa peça verdadeiramente apetitosa (apesar de não ser comestà­vel).

Pode encomendar na loja ou pedir informações a partir do formulário de contacto. –

Resin pendant with smarties candy (Nestlé) inside and glitter background. The necklace has both glass and resin beads and a silver plated chain.

The necklace measures 56 cm and the pendant measures 5 cm in diameter.

Available to order through the shop.

Pendente Sapo – Frog Pendant

Pendente em resina com autocolantes e fundo de estrelas e purpurinas. As contas do colar são de resina e vidro, terminando numa corrente metálica. O colar mede 60 cm e o pendente tem 5 cm de diâmetro.

Este pendente faz parte de uma série de peças em resina com autocolantes coloridos. A cor, ilustração e elementos infantis fazem parte de um dos meus estilos preferidos. Gosto da mistura das cores vivas, do brilho e do lado divertido e descontraà­do destas peças feitas para quem está em contacto com o seu lado mais alegre e juvenil.

As contas do pendente continuam esse tema, em particular as “sugar beads” rosa que parecem cobertas de açucar.

Disponà­vel na loja. –

Resin pendant with frog and flower stickers, star and glitter background. The necklace has both glass and resin beads and a dark chain with lobster claw clasp.

The necklace measures 60 cm and the pendant measures 5 cm in diameter.

Available to order at the shop

Os primeiros brincos e mola de brinco do curso de joalharia – My first post earrings and earnuts at jewellery class

Acabei ontem os brincos que tenho andado a fazer na aula de joalharia. É a minha primeira peça do curso. Parecem terrivelmente simples mas passaram por uma série de etapas que a maioria das pessoas nem deve imaginar que são necessárias para chegar a uma peça destas. Resolvi documentar o processo que agora apresento aqui.

Projecto

O primeiro passo é, obviamente, fazer o projecto. Fiz diversos esboços até chegar a uma peça que cumpria os requisitos do exercàcio (aprender a serrar e limar) e com um aspecto que eu gostava – um losango com duas formas curvas na sua superfàcie. A minha ideia inicial era simplesmente cortar as formas na chapa de base e pronto, estava feito. O meu professor tinha outras ideias. Nada de facilitar demasiado porque assim não se aprende.

Desenhei cada forma em papel vegetal de arquitecto e transferi-as para a chapa de prata de 0,5mm usando papel quàmico. Depois risquei por cima do desenho com uma agulha presa a um punho de latão (na foto do lado). Riscar a chapa desta forma evita que o desenho desapareça a meio do processo.

Serrar

Com todas as peças marcadas na chapa, chegou a vez de serrar com uma serra de joalheiro.

Até aqui tinha serrado principalmente argolas e chapa a direito e é uma diferença enorme quando se começam a recortar peças tão pequeninas e com imensas curvas. Estas serras são muito finas e partem-se facilmente, especialmente a fazer as curvas, se se torcer a serra. Como tinha umas curvas muito apertadas, ainda parti umas quantas serras antes de lhe apanhar o jeito. Basicamente é preciso serrar no mesmo sítio enquanto se vira a serra lentamente. O movimento ter de ir abrindo um buraco largo o suficiente para a serra virar.

Para facilitar o processo, em desenhos com muitos ângulos apertados, pode-se fazer um furo nos cantos, fora da linha do desenho, para ajudar a serra a mudar de direcção. Não fiz isto porque o objectivo era aprender a usar a serra em qualquer circunstância.

Uma das ferramentas que deu imenso jeito neste processo foi o punho de madeira (na foto acima) que é uma ferramenta essencial para segurar a chapa quando trabalhamos com formas pequenas. Podemos usar um alicate paralelo mas este tem mais tendência para deixar a chapa fugir e requer pressão constante, que faz doer a mão ao fim de algum tempo.

A cunha de madeira (estilheira) serve para apoiar a chapa, oferecendo estabilidade enquanto se trabalha e permitindo manter uma postura correcta ao ter o trabalho praticamente à altura dos olhos.

Limar

Na foto de cima vemos as peças já serradas e prontas a limar. Comecei com uma lima mais grossa e depois passei para as mais finas. Utilizei três tipos de lima: redonda, triangular e de meia cana.

Por vezes, devido ao reflexo da luz na chapa, torna-se difàcil ver o risco e podemos serrar demasiado longe. Nestes casos, em vez de perder horas a limar, mais vale voltar àserra e retirar mais um bocadinho da chapa.

As chapas na foto de cima já estão limadas e prontas a formar. Arredondei-as ligeiramente na embutideira (um cubo com furos que aparece numa das fotos abaixo. Martela-se o metal até este ganhar a forma curva da “taça” cavada no cubo.

Mola de brinco

Faltavam ainda as molas para o espigão pelo que avancei para essa fase.

Desenhei a forma da mola em chapa de prata de 0,5mm de espessura, que é basicamente um circulo no centro de um rectângulo fino e comprido. O rectângulo mede 52×3,5mm e o circulo tem 7mm de diâmetro. Pode ser preciso fazer uma mola maior ou mais pequena, dependendo da escala dos brincos.

Serrar esta peça deu mais desafio do que as anteriores. As formas geométricas simples – càrculos, quadrados… – são muito mais difàceis de cortar direitinhas do que possa parecer. Se existir alguma falha os nossos olhos dão logo por isso.

Porque é uma peça que vai ser necessário repetir muitas vezes, fiz um molde em cobre que usei depois para riscar as duas peças de prata. É preciso ter atenção ao facto das cópias ficarem sempre ligeiramente maiores do que o molde pelo que se pode serrar logo no risco, sem ser necessário deixar margem para limar.

Quando consegui as duas peças iguais, arredondei os cantos com a lima e depois encurvei-as na embutideira. Foi preciso recozer as peças porque o metal endurece ao martelar. Recozer quer dizer aquecer o metal até este ficar mole novamente.

Depois de branquear (colocar a peça em ácido) e catrabuchar (esfregar com uma escova de latão chamada catrabucha), enrolei as pontas para formar a mola, furei o centro do circulo com uma broca de 1 mm e passei com a serra por dentro para abrir o canal para o espigão.

Enrolar as pontas

Na foto de cima vemos as molas já com o furo.

Foi altura de fazer o espigão. Como a superfàcie de contacto entre o espigão de 1 mm soldado perpendicularmente a uma chapa era muito pequena, criando assim uma soldadura vulnerável a quebras, tinha duas opções: ou furava a chapa de base e inseria o espigão ou soldava uma pequena argola à volta do espigão para dar estabilidade. Optei pela segunda solução.

Formei umas pequenas argolas com diâmetro interno de 1 mm (espessura do espigão) e soldei tudo à pequena peça que iria suspender o brinco. Soldei também uma pequena argola na ponta para suspender a peça principal do brinco.

Cortei o espigão para ficar com cerca de 11 mm de comprimento e, com a serra, criei um pequeno recorte à volta do espigão, a cerca de 2 mm da ponta. Este recorte serve para evitar que a mola caia para fora do espigão. Na verdade, uma mola bem feita deve fazer click quando encaixa neste recorte. Se não fizer, algo precisa de ser apertado.

O recorte pode ser feito com um alicate de corte, fazendo uma pequena pressão e rodando o espigão, mas é preciso cuidado para não apertar demais e cortar o espigão.

Soldar

Foi altura de soldar a peça principal. Amarrei as peças pequenas em cima da base com fio de ferro, cobri com tincal (làquido à base de borax, que impede a oxidação do metal e permite o fluir da solda), coloquei solda nas pontas (os únicos pontos de contacto) e aqueci a base, porque é a peça maior.

A solda escorre sempre para a zona que estiver mais quente e as peças pequenas aquecem mais depressa do que a grande, pelo que o calor tem de ser apontado para o componente maior ou dado por baixo. Para soldar peças pequeninas, o ideal é mesmo aquecer o carvão à volta da peça em vez de apontar a chama directamente para a chapa. Demora mais tempo mas compensa.

Uma das minhas peças aqueceu demasiado e as pequenas chapas curvas caàram e ficaram completamente soldadas à base. Precisei de começar tudo de novo porque não havia maneira de soltar a solda sem derreter a peça toda. Foi preciso cortar as três formas de novo. Felizmente lá acabei por conseguir soldar tudo àsegunda vez.

Olhando para trás, devia ter inserido uma mina de grafite por baixo das peças curvas, para as sustentar mas na altura não me ocorreu tal coisa.

Acabamento

Com a soldadura completa foi a vez do acabamento. A base teve um acabamento texturado, feito com uma fresa de diamante. As peças curvas tiveram um polimento para um acabamento espelhado. O problema maior é que é muito complicado polir o topo sem destruir a textura da base, uma vez que estão muito próximos. Na foto nota-se que há uma ou duas áreas da base que ficaram polidas e precisavam ainda de retocar a textura.

No final uni os componentes fazendo um elo de ligação com uma pequena conta de onix.

Yesterday I finished the earrings I’ve been making in my jewellery/goldsmith class. It’s the first piece I’ve made in school. The earrings look terribly simple but went through many stages that most people probably don’t even dream that are required to complete such an item. I decided to document the process.

English:

Project

The first obvious step is to make a project. I did several sketches until I found one I liked and that fulfilled the requirements for the exercise (learning to use the jeweller’s saw and files). A diamond shape with two swirls on top. My first idea was to simply cut the swirls out of the sheet metal and be done with it, but my teacher had other plans. That would have been way too easy.

I drew each shape on tracing paper and passed it onto the 0,5 mm sterling silver sheet with the help of some carbon paper between the metal and the tracing paper. Then I scratched the design with a regular sewing needle held in a pin vice, in case the carbon paper line got smudged while sawing.

Sawing

With all the shapes drawn, it was time to cut everything with a jeweller’s saw.

So far I had only used the saw for jumprings and to cut straight lines. It’s very different when you have to cut small shapes with lots of curves. A jeweller’s saw is very fine and can break easily if the wrong sort of pressure is applied, especially if you twist it. I broke quite a few until I got the hang of it. Basically, you need to saw in place when you want to turn the saw in another direction. The movement must be smooth.

To save time when cutting sharp corners, you can drill a hole just outside the drawn line to help the saw make the sharp turn. I didn’t do this because the point was to learn how to use the saw in any situation.

A tool that was most helpful while sawing was the wooden ring clamp. It’s a great tool to hold the metal, especially when working with small parts. You can also use parallel jaw pliers but it’s easier to let the metal slip and it requires constant pressure which makes my hands hurt after a while.

The bench pin is used to support the sheet metal while you saw, making it steady and allowing you to keep the correct posture at the bench, by placing the work at almost eye level.

Filing

After cutting I had to file the sharp edges. I started with a coarser flat file, to smooth out the shape and then moved on to needle files with a finer grain – round, half round and triangular. Other shapes are also available but these are the basics.

Sometimes it’s hard to see the lines on the metal while sawing, if the light is reflecting off the metal. That can make you go off course. I tried cutting on the outside of the lines, knowing I could file it down later, but if the cut line is too far off the mark, sometimes it’s easier to pick up the saw and cut a little closer.

Once the metal parts were filed and ready to shape, I rounded them up a bit in the doming cube (you hammer the dapping punches over the metal until it conforms to the curved shape of the doming “bowl” cut into the cube)

Making Earnuts

I still had to make the earnuts that keep the post earrings from falling off.

I drew the earnut design on 0,5 mm sterling silver sheet, which is basically a circle inside a long rectangle. The rectangle measures 52×3,5mm and the small circle in the middle has a diameter of 7mm. You can make it larger or smaller, depending on the scale of the earrings.

Sawing this item was a lot more work than I had anticipated. Geometric shapes – circles, squares, and so on – are really difficult to cut because the design needs to be very accurate. Any mistake and our eyes catch it immediately.

Since the earnut is something I will have to make more of in the future, I began by making a copper template to keep. I then used this template to draw the silver ones, by placing it over the silver sheet and scratching the design with the needle. You need to be aware that the copies will be a little larger than the template so I tried cutting over the line rather than outside of it this time, and I could still file it a little without making it too small.

When I managed to get both earnuts the same size and shape, I rounded the corners with a file and then placed them on the doming cube to curve them. I had to anneal the metal after doming because the hammering had hardened it. Annealing means to heat the metal until it turns soft again.

After pickling the earnut (placing the metal in acid to clean it) and scrubbing with a brass brush, I made a loop on each end with round nose pliers. The loops should nearly touch in the middle. I drilled a 1 mm hole in the center of the circle because I was going to use 1 mm wire (18 awg) to make the post. I inserted the saw into the hole to cut a small channel between the two loops, to guide the post when inserting.

It was time to make the post. Since there is little contact surface when soldering a 1mm wire, meaning the joint would be too fragile and break easily, I had two options: either drill the sheet metal to insert the post or make a small jumpring to go around the post and add stability. I opted for the second solution.

I made a couple of jumprings with 1mm inside diameter (the same size as the post) and a bit of 1 mm wire for the post. I filed the end of the wire flat and soldered the post and jumpring to the back of the earring. I used a third hand to stabilize the post while soldering. It also sucks up some of the heat so it makes it harder for the post to melt. I added another jumpring to the tip of the small diamond shape, to suspend the main part of the earring.

I cut the earring post to about 11 mm and used the saw to cut a small notch all the way around the post, at about 2 mm from the edge. This is a safety mechanism to prevent the earnut from falling off the post. In fact, a correctly made earnut will click when inserted into the post. If it doesn’t, something needs to be tightened.

The notch can also be made by lightly squeezing cutting pliers in the right spot and turning the post, but you should be careful not to squeeze too hard or you risk cutting the post.

Soldering

Time had come to solder the main part of the earrings. I tied the small swirls to the base plate with binding wire, added liquid flux (a liquid form of borax that prevents the metal from oxidizing and allows the solder to flow), placed a solder pallion on each corner (the only points of contact – the middle of the swirls was meant to be raised) and heated the sheet metal, which was the larger component.

Solder will always flow toward the hottest area and small components heat up faster than large ones, so the heat must be directed towards the largest component. Sometimes, in a case such as this, you must heat from below. Other times, when soldering very small components, you must avoid pointing the flame at the metal itself and instead heat the coal surface around it. The heat will travel to the metal at a slower pace and there’s less risk of melting it.

Since this was my first time working on a larger component than simple jump rings or wires, I overheated one of my pieces and the swirls lost their curvature, fell and the solder ran all around the shape. Oddly enough, it was on the second earring. The first one was perfectly fine.

I had to start over and cut the shapes again but fortunately on the second go all went according to plan.

In hindsight, I should have inserted a graphite stick (from a mechanical pencil) under each swirl to support the shape, but it didn’t occur to me at the time.

Finishing

When all the soldering was done it was time to finish the earrings. The large diamond shapes were textured with a diamond burr and the swirls were polished to a mirror shine. It’s not easy to polish one small component without touching the textured area, right next to it, so in the pictures you can see a couple of spots where the texture still needed to be retouched.

Once everything was polished, I connected the main shape to the small diamond shape with the post through a wrapped connector with a small onix bead.

Pendente folha de plátano – Maple Leaf Pendant

Pendente em resina com folha de plátano e fundo de purpurinas verdes. O colar é de fio cobre com contas de vidro em tons de verde, castanho e dourado e termina em corrente. O colar mede 58 cm e o pendente tem 5 cm de diâmetro.

Este pendente faz parte de uma série de peças em resina com elementos naturais. Gosto do contraste entre a folha de outono e o fundo vivo e brilhante, dando-lhe um look “Glam Nature”.

Devido ao tamanho do pendente, optei por fazer um colar mais elaborado em vez de me limitar a pendurá-lo numa simples corrente. As cores das contas combinam bem com as do pendente e tornam a peça mais decorativa e equilibrada. –

Resin pendant with maple leaf and green glitter background. The necklace is made from copper wire with green, brown and gold color glass beads and ends in a chain at the back. The necklace measures 58 cm and the pendant measures 5 cm in diameter.

Pulseira de Aventurina – Aventurine Bracelet

Pulseira de malha bizantina feita com 486 argolas de prata de 835 milésimas formadas e serradas manualmente e contas de 6mm de aventurina verde. As argolas que prendem o fecho são soldadas para maior segurança e o fecho foi forjado artesanalmente.
Tamanho: 21cm

Adoro a malha bizantina e a conjugação com as pedras. As argolas desta pulseira foram todas formadas à  mão, através do processo de enrolar o fio à  volta de uma agulha de tricot com o tamanho certo, e depois serradas com uma serra de joalheiro, antes de serem montadas, uma a uma, para formar a malha bizantina. É um processo demorado e que requer muita atenção já que as argolas necessitam de estar na posição certa para não haver erros no desenho da malha.

Esta pulseira não está disponà­vel mas pode ser feita por encomenda e também com pedras de outra cor.

Pode pedir informações através do formulário de contacto. –

Byzantine chain bracelet made from 486 hand-formed and sawed 835 silver jump rings and 6mm aventurine beads. The rings that attach the clasp have been soldered for extra safety and the clasp was hand-forged.
Length:21cm

This bracelet isn’t available but a new one can be made by request.

For information, use the contact form.

Pulseira Turquesa – Turquoise Bracelet

Pulseira em fio de prata quadrado com contas de turquesa natural. A pedra central mede 1,3×1,5cm e as contas redondas têm 6mm.

Esta pulseira não está disponà­vel mas pode ser feita uma nova por pedido. Peça informações preenchendo o formulário de contacto.

Veja outros items artesanais na loja

Wire-wrapped sterling silver bracelet with turquoise beads. The focal bead measures 1,3×1,5cm and the round beads measure 6mm.

This bracelet isn’t available but a new one can be made by request. Contact me if interested.

Visit the shop for other handcrafted items.

Pulseira Pedra Lua – Moonstone Bracelet

Pulseira em fio de prata quadrado com cabochon de pedra lua e contas de agua-marinha.
A pulseira foi feita para um pulso de 18 cm ou menos mas o tamanho pode ser alterado mudando o fecho.

Pode encomendar a partir da loja ou pedir informações preenchendo o formulário de contacto. –

Sterling silver bracelet with moonstone cabochon and aquamarine beads.
Made for a wrist measuring 18 cm or less but the size can be changed by request, by replacing the clasp.

Available to order through the shop.

Pulseira Turquesa Decorada – Swirls Turquoise Bracelet

Pulseira em fio de prata com pedra de turquesa natural. A pedra mede 16 x 22 mm.
A pulseira foi feita para um pulso de 16 a 20 cm mas pode ser adaptada a outro tamanho, alterando a dimensão do fecho.

Pode encomendar estas e outras das minhas peças de bijutaria artesanal a partir da loja ou pedir informações preenchendo o formulário de contacto. –

Wire-wrapped sterling silver bracelet with tumbled turquoise focal stone. The stone measures 16 x 22 mm.
The bracelet fits best on a wrist measuring about 16 to 20 cm but the size can be changed by request by replacing the clasp.

Available to order through the shop.

Tutorial de resina – Resin tutorial

resina_12A resina é um material que permite uma grande variedade de projectos. Eu tenho usado para bijutaria mas há imensas outras coisas que se podem fazer, desde bases para copos, imans de frigorà­fico, diversos objectos decorativos, molduras para fotos, etc.

A técnica em si é de explicação muito fácil mas para obter um bom resultado final há que ter em atenção alguns detalhes.

resina_3Em primeiro lugar, a segurança é muito importante. A resina, antes de endurecer, causa reacções alérgicas por contacto com a pele. O uso de luvas é imprescindà­vel para evitar esse problema. As luvas devem ser de Vinil. As luvas de latex nunca se devem usar porque reagem com a resina e acabam por agir como condutor do quà­mico ao longo da pele em vez de a proteger. Geralmente vem um par de luvas de plástico junto com a resina mas são largas e pouco práticas. Vendem-se no supermercado caixas de luvas de vinil, que se adaptam melhor à  mão e são mais confortáveis.

Para além do contacto com a pele, a resina là­quida também pode ser tóxica por inalação. Logo é necessário ter boa ventilação na sala de trabalho. Uma janela aberta ou ar condicionado ligado ajudam mas para estar em segurança uso máscara e depois evito ficar na sala durante as primeiras horas da cura da resina, altura em que o odor é mais forte.

resina_1Os materiais necessários são os seguintes:
– Resina – componente A (resina) e componente B (endurecedor)
– 2 copos de medida, 1 para cada componente. Geralmente vêm com a resina
– 1 copo de plástico transparente para misturar os dois componentes
– 1 pauzinho de gelado ou semelhante para misturar a resina
– Luvas de vinil
– Toalhas de papel
– 1 molde onde deitar a resina depois de misturada
– folha de papel vegetal para forrar a mesa
– pequenos objectos que queremos colocar dentro da resina
– 1 palhinha
– 1 palito

Ambiente de trabalho:

– sala bem arejada com uma temperatura amena e pouca humidade

A resina que eu uso é da marca Gedeo (Pebeo) e tem uma proporção de 2 para 1, ou seja, por cada 20ml de resina (componente A) é necessário adicionar 10ml de endurecedor (componente B). A medida de cada componente deve ser o mais exacta possível porque senão a resina pode não curar e fica para sempre pegajosa. Nesses casos geralmente não há nada a fazer.

A melhor forma de misturar a resina é usar os copos de medida graduados, deitando cada componente para um copo de medida diferente e depois deitar o conteúdo de ambos para um copo de plástico transparente, tendo o cuidado de raspar bem todo o conteúdo dos copos de medida, para utilizar o máximo possível da resina e manter as proporções equilibradas. A resina tem uma consistência mais espessa, enquanto que o endurecedor é là­quido como água. É preciso cuidado para não entornar nem deixar os là­quidos escorrer pelo lado dos frascos. Se isso acontecer deve-se limpar imediatamente com uma toalha de papel. Eu gosto de trabalhar em cima de uma folha de papel vegetal para não sujar a mesa.

Depois de vazar os copos de medida aconselho a limpá-los também com uma toalha de papel para que fiquem logo prontos para voltar a usar.

Pegamos então no nosso pauzinho de gelado e começamos a misturar a resina devagarinho. Quando mais depressa misturarmos, mais bolhas de ar vamos introduzir na resina e estas são difà­ceis de retirar. Em quase todos os projectos ficam algumas micro-bolhas, mas convém evitar ao máximo adicionar mais.

Tanto a resina como o endurecedor são là­quidos incolores, completamente transparentes. No entanto, quando começamos a misturá-los, ficam com um aspecto esbranquiçado e com muitos “riscos”. Quando a resina está bem misturada volta a ficar completamente transparente e não se vêm riscos quando mexemos o pauzinho. Convém lembrar sempre de raspar o fundo e as laterais do copo para ter a certeza que toda a resina fica misturada.

Bolhas
Bolhas

Com a resina misturada, costumo esperar cinco minutos para deixar as bolhas subir à  superfà­cie. Para ajudar este processo também podemos soprar para dentro do copo, usando uma palhinha. O dióxido de carbono da nossa respiração ajuda as bolhas a rebentar. Há quem use chama ou uma heat gun, mas esse processo não deve ser feito nunca com a resina dentro do copo de plástico, porque o copo derrete com o calor. Com a resina dentro do molde de silicone podemos usar calor de forma superficial e muito rápida, tendo o cuidado de mexer constantemente a chama ou heat gun.

Tapar para proteger do pó
Tapar para proteger do pó

Ao fim de cinco minutos, podemos deitar a resina para o molde. Esperamos uns minutos e verificamos se tem bolhas. Rebentamos as bolhas com um palito ou sopramos com uma palhinha e tapamos o molde para evitar que caia lá dentro pó, pelo de gato ou outros detritos. Depois é deixar repousar 12 horas se for para acrescentar nova camada ou 24 a 48 para curar totalmente.

Existem moldes de plástico e de silicone. Eu uso de silicone porque são mais fáceis de encontrar em Portugal – desde moldes da Gedeo até aos de culinária para chocolates e cupcakes, por exemplo – e é muito mais fácil desenformar a resina no fim. Os moldes de plástico têm a vantagem de não serem tão opacos e permitirem-nos espreitar por baixo, o que dá jeito quando a parte de baixo do molde é a frente da peça.

Eu fiz um video de como fazer moldes em silicone para ajudar quem quiser fazer os seus.

Quanta resina se deita para o molde depende da intenção. Vou dar uns exemplos.

Se a frente do projecto ficar virada para cima podemos começar por deitar apenas uma camada fina de resina no molde à  qual adicionamos cor ou purpurinas para fazermos um fundo sobre o qual colocamos mais tarde a nossa peça principal – uma flor, autocolante, pequeno objecto, foto, bolinhas de decorar bolos, etc. Deixamos a resina secar durante 12 horas e depois adicionamos o nosso objecto e deitamos uma segunda camada para cobrir.

folhas parcialmente cobertas, à  espera da segunda camada.
folhas parcialmente cobertas, à  espera da segunda camada.

No caso de objectos que flutuam geralmente coloco-os logo na primeira camada, deixo-os vir à  superfà­cie e umas horas depois, quando a resina já está a começar a solidificar, tapo com uma segunda camada. O objecto já ficou preso à  primeira camada de resina e não volta a flutuar.

Se a parte da frente do projecto ficar virada para baixo, temos de decidir se queremos o nosso objecto encostado à  frente ou se preferimos que fique mais recuado. Podemos inserir logo o objecto e deixá-lo cair para o fundo ou deitar uma pequena camada fina, esperar umas horas e só depois adicionar o objecto. Passadas 10 a 12 horas, podemos adicionar mais uma pequena camada de resina colorida ou com purpurinas para criar um fundo.

Seja como for, costuma ser necessário fazer este processo por camadas, portanto a resina deve ser feita em pequenas quantidades de cada vez a menos que tenhamos muitos projectos de uma só vez.

Podemos encher os moldes com água e depois retirar a água com uma seringa para ver a quantidade de resina que precisamos. É preciso secar muito bem o molde molhado antes de deitar a resina porque esta não se dá bem com humidade. Aliás, a resina só cura se não estiver num sí­tio nem demasiado húmido nem demasiado frio. Nestas condições é necessário aquecer a sala e ligar um desumidificador ou a resina pode demorar vários dias a curar. Ou seja, é uma técnica mais adequada ao verão.

Quando queremos adicionar imagens em papel à  resina necessitamos primeiro de impermeabilizar o papel. A resina causa manchas de aspecto gorduroso no papel não impermeabilizado. A impermeabilização faz-se pincelando todo o papel com cola branca: coloca-se o papel sobre um saco de plástico, pincela-se com uma camada espessa de cola e deixa-se secar. A cola ao secar fica transparente, criando uma camada plástica, e não afecta o aspecto do desenho. Costumo dar 2 a 3 camadas, depois descolo o papel do plástico, viro e volto a pincelar mais cola nas costas. Não esquecer de pincelar bem as margens, para selar completamente. No final corta-se com tesoura a cola extra que fica agarrada a toda a volta. Não é necessário ser muito perfeito porque como a cola é transparente não se vai ver dentro da resina. É preciso ter cuidado para não cortar o papel ou a resina irá ser absorvida nesse ponto e causar uma mancha de gordura no papel.

Ao fim de 24 horas podemos tirar a resina do molde e passar à  fase de acabamentos. O lado que ficou virado para cima, dentro no molde, fica sempre ligeiramente cà´ncavo. Nesta fase temos de decidir se adicionamos uma nova camada de resina para alisar ou ficar convexa em ambos os lados, ou se lixamos as arestas.

Para adicionar mais resina é preciso verificar que a concavidade tem a mesma altura a toda a volta. Se existir um buraco numa zona, a resina vai escorrer por aà­ e estragar o outro lado da peça. Se optar por esta solução, aconselho a colar um bocadinho de patafix ou produto semelhante na zona que fica virada para baixo, para prender a peça à  mesa e usar um nà­vel para confirmar que as arestas estão à  mesma altura. Deve-se deitar pouca resina no meio e esperar que espalhe. A resina é auto-nivelante. Se deitarmos demasiada resina ela acaba por escorrer pelos lados em vez de parar no limite da forma.

Se escorrer pelos lados, ou se limpa logo, o que pode piorar a situação ao mover a peça, ou pode-se esperar 10 a 12 horas e arrancar o excesso. Nessa fase de meia cura a resina ainda está maleável o suficiente para ser removida sem ser preciso lixar a peça.

Para lixar as arestas é também necessário ter algumas precauções.

A forma mais rápida de lixar é usar uma Dremel ou motor semelhante. A desvantagem é que faz muito pó. É imprescindà­vel usar uma máscara de pó e óculos de protecção sempre que se lixa com este método.

Para lixar à  mão, a forma mais segura é arranjar um recipiente com um pouco de água no fundo, colocar uma lixa impermeável (preta) lá dentro, com o grão virado para cima e lixar dentro da água, esfregando a peça na lixa.

Dependendo da quantidade de produto que é necessário retirar, podemos usar lixa de grão 240 até 400. Quando a peça estiver com o aspecto que queremos, costumo passar lixa 600 ou 800 para retirar os riscos maiores.

As zonas lixadas ficam com um aspecto esbranquiçado e baço. Se for mesmo só na aresta, muitas vezes não é preciso fazer mais nada, mas se for uma área grande ou até mesmo todas as costas da peça. é necessário pincelar, ou uma camada fina de resina, ou uma a duas camadas de verniz para finalizar.

Há verniz próprio para resina mas nem sempre é fácil de encontrar. Eu descobri uma alternativa que funciona bem que é verniz para vitral. Tem um cheiro forte e é preciso diluir ligeiramente para não ficar com riscos, mas dá um acabamento bastante polido à  peça, desde que se tenham retirado os riscos mais óbvios com a lixa.

Uma alternativa simples e barata é o verniz das unhas que também funciona muito bem. Só é preciso ter o cuidado de verificar que a peça está completamente curada antes de colocar verniz. Enquanto a resina está là­quida, o verniz reage com a resina que fica amarelada e pode não curar completamente, ficando viscosa.

Para mais informações sobre lixar e envernizar a resina, veja o video:

Para dar cor à  resina podem usar-se diversos materiais. Em primeiro lugar vende-se resina já colorida e as cores disponà­veis podem misturar-se entre si. Para colorir em casa podemos usar pastel seco moà­do ou uma pintinha de tinta acrà­lica, que dão um aspecto opaco à  resina

Para manter a transparência da resina pode-se usar tinta de esferográfica (uma quantidade muito pequena, retirada com um alfinete).

Qualquer destas técnicas é económica e funciona. É preciso ter cuidado para misturar os corantes muito bem porque de outra forma ficam bocados suspensos na resina que vão afectar o aspecto final do projecto.

Para evitar esse problema, o método que uso para colorir a resina é novamente o verniz vitral. Existe em imensas cores que se podem misturar e dá uma cor uniforme e transparente. – resina_12

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Bolhas

Tapar para proteger do pó

Watch the video on how to make silicon moulds.

folhas parcialmente cobertas, à  espera da segunda camada.

Watch the video on how to apply varnish to resin:

Colar Marinho – Ocean Necklace

Colar de tema marinho com componentes de Fimo esculpido,conchas, missangas e contas de vidro.

Este colar demorou vários dias a concluir. Desde a mistura das cores à  escultura minuciosa das peças em Fimo, montagem e colocação do verniz, todo o processo foi efectuado com entusiasmo e a convicção de estar a criar uma peça muito especial que continua a ser uma das minhas favoritas. Foi inspirada pelos fabulosos trabalhos da Christi Friesen, uma das grande especialistas na escultura em Fimo.

Pode encomendar a partir da loja ou pedir informações preenchendo o formulário de contacto.

– Necklace with a seascape theme, carefully sculpted from polymer clay, with shells, seed beads and glass beads.

Available to order through the shop.