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Blackouts

Ontem à  noite, quando estava a preparar-me para fazer uma lista de tudo o que temos de tratar este fim de semana, faltou a luz. O Tiago já estava na cama e não deu por nada, e eu rapidamente encontrei umas velinhas que tenho sempre espalhadas pela casa. A falta de luz deu imediatamente origem a ‘mental note: comprar uns castiçais giros’.

Esta manhã, depois de uma birra gigantesca do Tiago que estava com demasiado sono para a rotina da manhã, fui até à  casa nova. Andam a por terra na coluna do prédio e estava logo um aviso colado na porta do elevador a dizer ‘corte de electricidade entre as 9 e as 13.00h’.

O dia não podia ter sido mais bem escolhido porque fui lá hoje para esperar pela entrega do espelho da casa de banho, que é um monstro de 100x140cm. Uma coisa que teria sido simples de meter no elevador e pronto teve que ser transportada escada acima, ainda por cima à s escuras.

Enquanto esperava pela entrega andei a passear a Joana ao colo pela casa enquanto o carpinteiro acertava as portas que não fecham bem, e se queixava que a culpa é do colega que pintou as portas e as trocou todas, provavelmente com razão. Outro colega estava a fazer pequenos acabamentos como retirar os restos de fita e tinta das dobradiças. Vi que estava a começar a tirar a pelà­cula das portas dos armários da cozinha mas pedi-lhe para deixar ficar porque assim pelo menos minimiza o risco de acidentes até estar tudo arrumado lá dentro.

Reparei que a torneira da cozinha não ficou bem montada porque o manà­pulo, semelhante ao das torneiras das casas de banho, estava virado para a frente em vez de estar do lado direito, como era suposto. Weird.

Estou desejosa de ir para lá limpar a casa toda e começar a montar móveis mas com a Joana atrás é complicado, senão estava lá agora mesmo. Para dar um exemplo, quando chegou finalmente o espelho e eu resolvi voltar para casa porque estava farta de vaguear ou estar sentada no chão, tive de deixar o carrinho de bebé e trazer só a Joana ao colo, com uma lanterna na mão pela escada abaixo porque ainda não havia luz.

A boa notà­cia no meio disso tudo é que, como a coluna do prédio estava num estado miserável, vai ser tudo substituido e vamos passar a ter fios novos não só na casa como também em todo o prédio, e uma ligação de terra a sério. Menos uma chatice para o futuro próximo.

Após 90 dias úteis

Terminou na passada quarta feira o prazo de 90 dias úteis previstos para a obra. De facto, a casa está pronta. O que faltam são coisas feitas por empresas subcontratadas que se estão a atrasar.

Continua a faltar a escada para o sótão, que entretanto já foi pedida a outro fornecedor porque o primeiro não estava a cumprir. Os vidros para o terraço já estão cortados e é só colocar, mas porque decidimos avançar com a obra do sótão, não vão ser todos colocados já para permitir a colocação de um andaime para subirem os materiais.

Fora isso falta fazer pequenos acabamentos e limpar. Já ficou acordado que podemos começar a levar caixotes e móveis e colocar num dos quartos.

Entretanto foi hoje montado o esquentador e estava a ser montado o lava-loiça da cozinha quando tive que sair.

O autoclismo da casa de banho principal tem dado luta e está ainda a deitar água. Não sei se terá ficado resolvido hoje ou se ainda fica pendurado.

O electricista também esteve lá a montar as últimas tomadas de rede e ficou de entregar brevemente a declaração que a EDP agora exige para podermos passar o quadro de trifásico para monofásico.

Foi uma tarde longa porque tive que a passar com a Joana pendurada ao peito. Amanhã tenho de lá passar outra vez porque vão entregar o espelho da casa de banho. Acho que vou tentar levar o carrinho de bebé para a Joana ter sí­tio onde dormir…

Promessa de cozinha

Recebi esta manhã um telefonema do nosso empreiteiro a pedir para ir até à  casa nova esta tarde porque vão instalar finalmente as portas dos móveis da cozinha e convinha estar lá para ter a certeza que instalam os puxadores como nós queremos.

à€s duas da tarde fui para a casa, acompanhada pela Joana, claro. Passei lá 5 horas miseráveis, sem um sí­tio confortável onde sentar, com a casa coberta de pó e acabei por voltar para casa já depois das 7 sem a cozinha estar terminada. Estranhamente, não foi a tortura que parece. Até aguentei bem grande parte desse tempo, fazendo planos para a casa.

Não sei se ainda acabam hoje ou se voltam amanhã. Quando saà­, os homens tinham acabado de voltar com uma serra porque uma das tábuas não tinha aparentemente o tamanho certo. Fora isso acho que faltavam apenas uns puxadores.

Do que vi, estava a ficar muito giro. O vermelho é um pouco mais escuro do que me lembrava mas fica bem porque não é um contraste de luminosidade tão grande com o preto. E apesar do chão e móveis serem escuros a cozinha fica mesmo assim bastante luminosa – moody mas não deprimente.

Está quase, está quase…

Aproxima-se o final da obra

Chegámos a Setembro e pela primeira vez desde há muito tempo estou ansiosamente à  espera que algo de bom aconteça este mês, neste caso o final das obras da casa. Sim, ainda falta o sotão, mas isso é secundário e não nos impede de começar finalmente a levar caixotes para a nova casa e começar a parte divertida que é o planeamento dos detalhes de decoração.

Esta semana faço 37 anos mas este ano ando com menos vontade do que o normal de celebrar seja o que for porque sinto que estou parada no tempo até à  mudança. Acho que estou a dar demasiada importancia a este facto mas não consigo evitar. É uma mudança demasiado grande, estamos há demasiado tempo à  espera e está ligada emocionalmente a tantas expectativas que sinto que é um recomeço para a nossa vida, desta vez com mais um elemento. A cas actual está muito cheia, não tem quarto para a Joana e os dias passam-se com uma sensação de um certo desconforto, de já não estar em casa e de bastante impaciencia.

Como sempre, quando não consigo mudar a realidade, arranjo alternativas para me ajudar a pensar o tempo sem desesperar – refugio-me em ficção, invento histórias, leios livros, vejo filmes, etc. Ontem instalei o Sims no laptop – o primeiro porque nunca consegui achar tanta piada ao Sims 2. Ainda consegui encontrar skins para os personagens da Buffy (que eu tinha melhorado bastante mas entretanto perdi tudo) e comecei a reconstrução de Sunnydale. Algures lá no meio sou capaz de contruir a nova casa 🙂

Não tive ainda muito tempo para jogar porque o dia de hoje foi replrto de tarefas – lavar roupa, arrumar compras, dar banho à  Joana e falar com o empreiteiro sobre o estado das obras. Ele diz que esta semana devem ir finalmente instalar as portas dos móveis da cozinha e montar a escada para o sotão e escrevi um mail com os pormenores que temos verificado que ainda precisam de ser revistos. Veremos o qur fica feito até ao final da semana. O prazo dos 90 dias úteis termina na próxima semana.

a cozinha já tem bancada

As obras da casa aproximam-se do final. Como é natural eu tenho visitado a casa com muito menos frequencia mas fui lá na passada segunda feira, quando voltámos da pediatra.

O chão já está colocado em toda a casa e ficou muito giro e a bancada da cozinha já estava no sí­tio, com a placa e o lava loiça colocados. Na verdade, nem vi o lava loiça porque tive que ir atrás do Tiago para impedir que ele mexesse nas portas que estavam a ser pintadas. Em vez disso, ele entreteu-se a meter conversa com o pintor – o Tiago passou de tà­mido a muito conversador em pouco tempo. Agora gosta muito de ir mostrar os seus brinquedos e habilidades e contar grandes histórias a quem ouvir. Do pouco que percebi ele estava a dizer que também tinha pinceis 🙂

O forno também estava colocado e os ventiladores, que o Sr Augusto tinha dito que eram muito silenciosos, afinal são precisamente iguais ao que temos cá em casa que faz uma barulheira horrenda, especialmente a meio da noite. Mas pronto, pelo menos há um interruptor que acende só a luz do espelho e que dá para ir à  casa de banho sem ser preciso ligar o ‘avião’.

Estamos portanto naquela fase em que está quase mas ainda faltam muitos pormenores – acabar a marquise, colocar as guardas de vidro, pintar a marquise e o acesso ao sótão, colocar a escada do sótão, colocar as portas dos moveis da cozinha e os puxadores, colocar os sanitários e as torneiras e depois decidir se avançamos para o sótão.

Tal como esperado, o empreiteiro quer ir de férias, por isso este mês não se vai decidir mais nada mas espero que o atraso não seja muito grande.

Acabado o primeiro mês de obras

Ao fim do primeiro mês de obras a casa já começa a parecer-se com algo que venha a ser habitável no futuro. O lixo maior já acabou, os electrodomésticos já foram entregues, os esgotos e canalizações foram renovados, os tubos de ar condicionado já estão por todo o lado e as casas de banho e cozinha têm azulejos nas paredes.

Ontem fui à  casa porque o Sr da Rentokil foi lá fazer a segunda pulverização contra as vespas. O sótão já está desimpedido, permitindo-nos pela primeira vez ter uma ideia mais realista do espaço disponà­vel e suas potencialidades, e não se viu mais nenhuma vespa desde a primeira intervenção.

O Sr. Carlos que estava a meio de colocar os azulejos na casa de banho principal aproveitou para me perguntar se queria os azulejos pretos alinhados e foi aà­ que percebi que se estava a preparar para colocar o pavimento na parede. Lá expliquei que os azulejos da parede eram todos do mesmo tamanho e aquilo era o chão e fiquei muito feliz por ter conseguido evitar um desastre.

Só quando voltei a pensar na casa, por volta das 6 da tarde, é que de repente me lembrei que o pavimento da cozinha também devia lá estar e tem quase o mesmo tamanho e cor dos azulejos da casa de banho. Tive um momento de pânico e o Pedro ficou de passar pela casa quando voltasse do trabalho para verificar o que tinha sido feito. Felizmente o Sr Carlos reparou que o tamanho não era bem o mesmo (o pavimento tem mais 3cm) e acabou por ir procurar os azulejos correctos que já estavam colocados ao fim do dia. Respirei de alà­vio.

Hoje passei lá para agradecer e tirar umas fotos. já começaram a colocar as novas portas e a canalização de esgoto da cozinha estava a ser terminada. Ainda faltam uns azulejos na cozinha, que por qualquer razão não foram colocados logo mas está tudo a andar. Estavam a colocar a banheira quando saà­.

No sábado passado fomos ver como estava a obra quando veio a vizinha de baixo bater-nos à  porta para falar sobre a infiltração que tem no tecto da cozinha. Eu expliquei, tal como o empreiteiro já tinha feito, que a responsabilidade dessa reparação não é nossa uma vez que foi algo que aconteceu antes de comprarmos a casa. A senhora disse-me que tinha falado com o antigo proprietário e que ele lhe disse que como à­amos fazer obras no nosso apartamento que tratávamos disso – é preciso uma lata fenomenal. não é? – e a senhora ficou convencida que isso teria ficado combinado entre nós quando eu não sabia que tal problema existia sequer e uma das clausulas da escritura é precisamente que compramos a casa sem encargos anteriores.

Acabei por ir a casa da vizinha olhar para o tecto, já que ela insistiu, mas não lhe podia dar uma resposta diferente. A senhora até foi muito simpática, especialmente considerando que lhe furámos o tecto ao substituir a canalização da casa de banho (felizmente na casa dela era o tecto da dispensa, já que a disposição da planta é ligeiramente diferente) e já vai ser preciso arranjar isso.

No inà­cio da semana falámos com o homem que vai construir os armários da cozinha. Inicialmente tà­nhamos feito um projecto com os móveis do IKEA mas o espaço não permite ter os móveis todos com os tamanhos standard disponà­veis e tem um recanto que necessita de um armário menos fundo. Por tudo isso acabámos por optar por uma cozinha feita à  medida. Vai sair mais caro mas paciência. O senhor que foi lá fazer o projecto e verificar as medias foi extremamente entusiástico e deu-nos que pensar no que diz respeito a alguns detalhes. Tà­nhamos decidido colocar os móveis em vermelho em vez do inicial preto porque tà­nhamos receio que a cozinha ficasse demasiado escura mas neste momento estamos mais inclinados para por os de baixo em preto e os de cima em vermelho.

Ainda relativamente à  casa, recebemos hoje uma carta das finanças a dizer que era preciso uma planta das arrecadação da casa para o pedido de isenção do IMI. A arrecadação é na cave e pertence à  nossa fracção mas não temos acesso uma vez que foi cedida ao condomà­nio a troca do uso do sótão, só que, como está na caderneta predial, era preciso a planta. Fui à  CMA fazer o pedido e agora espero que a fotocópia fique pronta antes dos 15 dias que nos foram dados pelas finanças, que ameaçam logo com multa até 5000 euros em caso de atraso – gajos simpáticos…

Obras, terceira semana

A obra continua a avançar bem. Depois de terem feito os roços para as diversas tomadas eléctricas e de rede, já taparam com cimento os tubos, que correm ao longo do chão, em todos os quartos e estavam hoje a meio da sala. Infelizmente parece que se esqueceram dos tubos para os fios das colunas o que quer dizer que amanhã vão ter de partir aquilo outra vez 😛

Fora isso tem estado a correr tudo bem. A casa de banho grande tinha uma zona saliente na parede onde encosta a sanita e pedimos por isso para colocarem o resto da parede ao mesmo nà­vel para o bidé e a banheira ficarem todos alinhados. Quando cheguei lá ontem já estavam os murinhos construà­dos, só até meio, o que permite alinhar os sanitários mas sem retirar o restante espaço de parede que pode servir para prateleiras se quisermos.

Discutimos também a disposição dos móveis da cozinha para determinar mais precisamente os sí­tios para os pontos eléctricos, esgotos e tomadas.

Hoje voltei lá para falar com o homem que vai instalar o ar condicionado e discutir a localização das máquinas em cada uma das divisões.

A seguir vai ser a parte da canalização. De momento eles desligaram a água, ligando só uma mangueira directamente à  saà­da do contador de forma a evitar a utilização dos canos. No entanto já foi lá uma das vizinhas de baixo queixar-se que tinha os tectos todos estragados, algo que obviamente aconteceu antes de comprarmos a casa. A responsabilidade não é nossa mas já deu para ver que vamos ter que lidar logo com vizinhos chatos a ver se nos sacam algum só porque agora somos nós a viver ali – um bocado como o administrador do condomà­nio a sugerir que devà­amos pagar o condomà­nio desde o inicio do ano quando a dà­vida não era nossa.

Quando ao condomà­nio ainda vou ter de ir pedir as contas do ano passado, a acta da reunião deste ano e pedir que me expliquem como é que chegaram ao valor de permilagem do nosso apartamento que na acta de condomà­nio está muito mais alta do que aparece na caderneta predial. Enfim.

Obras, ar condicionado e vespas

Hoje foi um dia comprido. De manhã vieram montar o ar condicionado da sala que tinha ido para reparação. Custa largar tanto dinheiro numa reparação destas mesmo antes de nos mudarmos mas grávida com este calor não pensei duas vezes.

O nosso administrador não deixou entrar os homens do AC sem um interrogatório prévio – quem eram, o que vinham fazer e em que andar – e depois veio bater-me à  porta a dizer-me para pedir aos homens que verificassem se a saà­da dos tubos do AC está bem isolada porque a nossa vizinha de baixo continua a queixar-se de infiltração. Os homens disseram que os tubos estavam bem isolados e que a vizinha de baixo nem sequer tem silicone à  volta das janelas de alumà­nio por isso não é de espantar que tenha infiltrações. Mas acham que a mulher vai deixar de tentar culpar-nos a nós? Claro que não.

De tarde fui até à  casa nova ter com os homens da Rentokil que foram lá acabar com os ninhos de vespas. Quando viram o tamanho do ninho maior ficaram um bocado na dúvida se dava para fazer aquilo hoje porque chegaram à  hora de maior actividade dos insectos, mas lá conseguiram sem aparente problema. Retiraram os ninhos e ficaram de voltar daqui a umas semanas para ver se sobrou alguma. O problema é que se não isolamos o telhado na próxima primavera lá estão elas outra vez.

Quando cheguei à  casa estava tudo em grande actividade. O Sr. Augusto, o empreiteiro, estava lá e pouco depois apareceu o electricista e estivemos a discutir colocação de tomadas, rede, pontos de luz, etc e ele começou a marcar os sí­tios nas paredes.

A demolição está praticamente concluà­da, faltando apenas alguns cantos em madeira e o chão da zona que tem a escada do sótão – para partir o chão é preciso tirar a escada, tirando a escada deixa de se ter acesso ao sótão.

Entretanto começaram a colocar cimento nas paredes para alisar. Achei isso muito estranho: alisar as paredes antes de fazer os roços para electricidade e canalização, mas o Sr. Augusto diz que dá mais jeito assim porque quando for para tapar já sabem até onde têm de encher e fica mais direitinho. Acho muito bem que faça como lhe der mais jeito mas não deixa de me parecer estranho arranjar a parede para depois partir outra vez.

A segunda porta da cozinha já foi emparedada e a segunda porta da dispensa também já tinha tijolo até meio. A casa começa a tomar forma e é giro ver este tipo de mudanças logo na segunda semana.

Quando já não estava lá a fazer nada voltei para casa mas depois decidi voltar à  obra para tirar fotos e levar o esquema da rede que o Pedro tinha feito. Dei com o electricista a sair mas entreguei-lhe o esquema e ainda falámos um pouco sobre isso antes dele sair.

Fui então tirar mais umas fotos e voltei para casa de vez.

Cheguei à s 4.30, cansada, cheia de sede e feliz por serem os avós a ir buscar o Tiago e não ter de voltar a sair. Infelizmente os avós esqueceram-se do ursinho do Tiago na escola e como ele ainda não dorme sem o seu ‘bebé’, lá tive que fazer o percurso até à  escola à  mesma. Mais meia hora de calor, mas enfim. à€ sexta feira é sempre difà­cil uma pessoa lembrar-se de tudo porque é preciso trazer lençóis e toalhas para lavar e é natural que escape qualquer coisa. Ainda por cima o raio do boneco estava bem escondido. Andou toda a gente à  procura dele pela sala até eu ver uma pontinha enfiada no compartimento dos sapatos, no cacifo junto à  porta – o mais longe possível do cacifo do Tiago. Mas pronto, pelo menos encontrei e lá vim para casa pelo que espero seja a última vez hoje.

No geral não foi um mau dia. A obra está a avançar e resolveram-se duas situações que estavam pendentes há um mês: o AC e as vespas. Amanhã provavelmente não me consigo mexer mas como é sábado pelo menos não tenho que me levantar cedo para levar o miúdo à  escola. Já é qualquer coisa.

Obras: fim da primeira semana

Tenho visitado a casa todos os dias para tirar fotos do progresso da demolição e penso que hoje fica tudo destruà­do. Quando cheguei à  casa hoje de manhã já só faltava retirar os azulejos da parede da casa de banho pequena e partir a outra casa de banho. O resto da casa já está sem chão ou azulejo nas paredes e pronta para começar a fazer os roços para a electricidade e canalização.

Amanhã ou depois devemos encontrar-nos com o electricista para decidir pormenores de colocação de tomadas, etc e na sexta feira vai lá alguém da Rentokil acabar com os ninhos de vespas do sótão.

Entretanto continuo a acrescentar fotos da obra no Flickr.

Demolição, dia 2

Hoje fui preparada com máquina fotográfica para captar a destruição da casa e não fiquei desapontada. O chão da sala, escritório, hall e dois quartos já está feito em bocadinhos e já tinham montado uma manga para deitar o entulho para um camião estacionado à  porta do prédio.

Tirei uma fotos que podem ser vistas aqui.

Inà­cio das obras

É uma da tarde e estou sentada pela primeira vez desde que saà­ de casa à s nove e meia da manhã. Não é uma situação ideal para quem está a entrar no sétimo mês de gravidez.

Depois de deixar o Tiago na escola, passei na imobiliária para deixar o correio dos ex-proprietários. A imobiliária já não tem nada que tratar destas confusões e as senhoras têm sido super simpáticas e pacientes com todas as confusões que rodearam a compra desta casa. Mas como não consegui combinar uma hora especà­fica com a senhora e nem sequer há sí­tio onde sentar na casa nova, foi o melhor que consegui combinar e não pretendo repetir.

A mãe do senhor que nos vendeu a casa, que foi quem ficou com a ingrata tarefa de tirar a tralha toda que ainda lá estava, levou acidentalmente um saco nosso junto com o resto. Ontem telefonou a dizer que o tinha encontrado e ficou de ir devolver o saco hoje. Não tinha nada que fosse muito importante tirando a lanterna azul ultra croma do Pedro e 4 chaves de parafusos que nos dão jeito e que terà­amos de substituir se desaparecessem.

Depois de deixar o correio, fui até à  casa nova e para grande alegria minha, constatei que tinha de facto começado a obra. Quando cheguei ao apartamento, à s 10 da manhã, o chão da sala já estava todo partido. Fantástico!

Tinha pensado esperar cerca de uma hora na casa, para ver se a outra senhora aparecia com o saco, mas com aquela barulheira toda não me apeteceu. Como hoje acordei à s 6 da manhã, quando o Tiago foi para a nossa cama, o pequeno almoço já tinha evaporado há algum tempo, por isso fui comer. Ao sair do prédio tinha tentado abrir novamente a caixa do correio mas aquilo parecia encravado, por isso resolvi ir a uma loja de chaves pedir para substituà­rem a fechadura. Não me conseguiram dizer precisamente a que horas é que podiam ir lá, por isso fui para casa.

Como acontece com grande parte das mulheres, no dia em que vem a empregada fazer a limpeza isso implica arrumar tudo antes. Os homens têm alguma dificuldade em compreender este conceito mas a lógica é que se estão montes de brinquedos no chão, papeis desarrumados e loiça por por na máquina, a senhora vai andar a perder tempo com isso em vez de aspirar, limpar o pó e lavar a casa de banho. É então uma questão meramente prática isso de ter a certeza que a casa está o mais desimpedida possível no dia da limpeza. Consegui por a loiça na máquina, fazer a cama e tirar as almofadas do chão. Quando estava a arrumar os brinquedos do Tiago telefonaram a dizer que o homem podia ir lá mudar a fechadura e saà­ a correr.

Fiquei dez minutos à  espera do metro mas consegui chegar ao mesmo tempo que o homem, que foi impecável. Não se limitou a mudar a fechadura mas deu-se ao trabalho de desmontar a porta da caixa do correio e endireitá-la o mais que conseguiu para que aquilo fechasse convenientemente. Quando acabou fui até à  loja para pagar e fazer umas cópias da chave da porta de entrada do prédio e da chave da janela que dá acesso ao telhado para ficarmos com uma cópia para nós porque pode ser preciso – se o condomà­nio se recusa a responsabilizar-se pelas reparações do telhado então precisamos de ter acesso ao mesmo sem ter que andar a pedir favores ao administrador.

De caminho passei na imobiliária outra vez e já lá tinham o saco com a lanterna, a chave de fendas e a nossa fita métrica de cinco metros. Yay!

Voltei para casa mas pelo caminho ainda fui comprar lâmpadas para o candeeiro da escada – algo que deveria ser da responsabilidade do condomà­nio, mais uma vez, mas que provavelmente implicaria ficar meses à  espera até alguém decidir ir mudar a lâmpada – e là­quido para as lentes de contacto (a loja onde costumo ir estava fechada – esta coisa do dia de hoje ser feriado para quem lhe apetece é absurda).

Estou cansada mas pelo menos sinto que as coisas estão finalmente a andar. Espero que continue a andar bem.

No meio disto tudo, aquilo que me irrita é que precisamente quando estamos a tentar poupar dinheiro para as obras parece que desatou tudo a avariar cá em casa. Já foi a máquina da loiça, a playstation e agora o ar condicionado da sal que vai custar quase 800 euros a reparar. Apetecia-me dizer para não fazerem nada à quilo mas daqui a um mês ou dois, quando o calor começar a apertar já sei que me ia arrepender. Oh well…