Arquivo da Categoria: Joana

Noite

Há meia hora que os miúdos já deviam estar na cama, mas como é sexta feira nunca querem. Em vez disso tenho a Joana na cozinha a engonhar com o jantar e a ver o Adventure Time e o Tiago na sala a ver o Dumb Ways to Die versão Portal. Eu, ao fim de 4 horas de jantar, TPC, mais jantar e despiste regular de piolhos, refugiei-me por momentos no quarto mas a coisa nunca dura muito. É como quando tento ir à  casa de banho e me esqueço de fechar a porta. Tenho imediatamente 3 gatos a roçar-se nas minhas pernas e a Joana a chamar por mim com algo inadiável como procurar o sapato da Frankie Stein.

Os primeiros sapatos de ballet da Joana – Joana’s first ballet shoes

A Joana só começou a fazer ballet em Outubro de 2014 mas os primeiros sapatos já não lhe servem. Como não consegui ter coragem de os deitar fora, resolvi transformá-los em parte da decoração do seu quarto.

Comprei uma moldura-caixa, arranjei uma cartolina com um desenho bonito para o fundo e colei as sapatilhas ao fundo com fita de montagem de dupla face. Coloquei também papel amachucado no interior das sapatilhas para a ponta manter a forma e não ficar com um ar espalmado.

Gostava que o formato geral do sapato tivesse ficado mais direitinho mas no geral estou satisfeita com o resultado.

sapatos_ballet – Joana only started ballet classes in October of 2014 but her first ballet shoes no longer fit. Since I didn’t have the courage to throw them out, I decided to make them part of her bedroom’s decoration.

I bought a box-frame, found some pretty cardstock for the background and taped the ballet shoes to it with double-sided foam mounting tape. I also placed some crinkled paper on the inside of each shoe to prevent the tip from looked deflated or squished.

I’d like for the overall shape of the shoe to look a bit tidier, but on the whole I was pleased with the result.

sapatos_ballet

Carnaval

Este ano só a Joana se interessou pelo Carnaval. Na sexta feira foi para a escola vestida à  Elsa do Frozen, de cabeleira loira e tudo. O vestido tinha sido prenda de natal da tia Luisa e a cabeleira foi comprada pelos avós, por isso não tive trabalho nenhum este ano 🙂

carnaval_2015_1

Mas como não consigo ficar quieta, acabei por fazer uma saia de bailarina. Com um bocado de tule em tons de rosa e branco, e um elástico para a cintura, contruà­ uma saia super simples mas que ela adorou.

Na terça feira, dia de Carnaval e também de aniversário da avó paterna, a Joana vestiu a sua nova saia para ir a casa da tia Marta cantar os parabéns à  avó e ver a nova prima Clara que nasceu na quarta feira. A prima Ema também estava vestida de bailarina e as duas divertiram-se imenso juntas, apesar da visita ser curta para não incomodar demasiado os pobres papás que precisam é de descanso e não da famà­lia toda lá em casa.

carnaval_2015_2

Dó Ré Mi versão Portuguesa

Há uns tempos a Joana apareceu cá em casa a cantar uma versão em português da música Dó Ré Mi do filme The Sound Of Music que tinha aprendido na escola.
Na altura ela ainda não tinha aprendido a letra toda e por isso fiz uma pesquisa na internet para tentar encontrar essa versão. Foi inútil. Encontrei umas versões brasileiras completamente diferentes mas nada que se assemelhasse ao que ela aprendeu.
Recentemente ela lá aprendeu o resto por isso resolvi deixar aqui essa versão para o caso de ser útil a outros pais que esbarrem na mesma dificuldade. Apesar de tudo é uma excelente música para eles aprenderem as notas musicais.

Dó Ré Mi (versão Portuguesa)
Dó, de quem merece pena
Ré, a popa de um navio
Mi, miar, miar não sei
Fá, faz muito frio aqui
Sol, sabem bem quem é
Lá, não está aqui ao pé
Si é sim em espanhol
E agora volta ao Dó

Dó Ré Mi (original)
do- a deer, a female deer
re- a drop of golden sun
mi- a name I call myself
fa- a long long way to run
so- a needle pulling thread
la- a note to follow so
te- a drink with jam and bread
that’ll bring us back to do

– It’s been a tough week…Tem sido uma semana complicada…

lice

Fortunately, thanks to sprays and electric combs, the whole thing appears to be under control. I’ve been obsessively washing everything that will fit in the machine, changing sheets and towels daily, but the idea of having little bugs running around everywhere makes me indescribably sick. Homeschooling seems like a perfectly aacceptable option at times like these 😛

 

 lice

Felizmente, graças a sprays e pentes eléctricos, a coisa parece estar sob controlo. Ando em modo obsessivo de lavar tudo o que cabe na máquina, a mudar lençóis e toalhas diariamente, e a ter uma trabalheira incrà­vel, mas o nojo que me mete a ideia de ter bicharocos por todo o lado é indescrità­vel. Homeschooling parece-me uma solução perfeitamente aceitável nestas alturas 😛

 

 

A Joana fez 4 anos

Parece que demorou uma eternidade porque assim que tinha acabado de fazer 3 anos, a Joana começou a perguntar quando é que fazia quatro. Passámos o ano a dizer que ainda faltava muito tempo.

No dia 13 de Julho, e para ela não ter de esperar mais uma semana, fizemos a sua festa de aniversário. Passei o fim de semana na cozinha a fazer o bolo. Estava um calor insuportável e a Joana queria ajudar à  força toda. Como qualquer mãe sabe, com ajuda demora tudo o triplo do tempo.

A Joana pediu um bolo da Bela Adormecida. Encontrei no Pinterest o bolo ideal, que é basicamente um cone com um furo no meio onde encaixa uma boneca. Coberto com pasta de açúcar, o bolo parece uma saia, et voilá!

bolo_joana_4anos

Em teoria é simples, mas foi preciso fazer dois bolos com circunferências diferentes, aparar para ficarem com a forma certa e ralhar coma Joana que foi fazer furos no primeiro bolo enquanto arrefecia. Não resistiu a deixar a sua assinatura.

A festa foi só com a famà­lia mais próxima e a Joana divertiu-se. Entre as diversas prendas teve uma mala de maquilhagem, um fato de médica, prà­ncipes para a Cinderela e a Ariel, montes de livros, lego duplo, várias bonecas, um conjunto de chapéu e mala, enfim, tudo o que uma menina de 4 anos poderia desejar.

joana_4anos

No dia seguinte levou outro bolo para a escola, para festejar com os amigos. Desta vez mandei fazer o bolo e limitei-me a fazer umas sapatilhas de ballet para decorar, a pedido da Joana.

bolo_sapatilhas

Inà­cio da época de férias

O último mês tem sido complicado por motivos pessoais. Não me vou por aqui a expor a telenovela, mas tenho estado com muito pouca energia para fazer seja o que for, incluindo escrever posts do blog. As coisas à s vezes não correm como esperamos e estou aos poucos a recuperar de um grande murro no està´mago. Mas pronto, a vida continua.

Para sublinhar essa última frase, fomos comprar móveis e outros elementos para decorar a casa. Um dia passado na Worten e outro no Ikea resultaram numa TV brutalmente gigante para a sala (prenda de aniversário do Pedro) e uma cómoda e um toucador para o quarto, este último algo que eu tinha na wishlist desde que nos mudámos para esta casa. Os dias seguintes foram passados a montar móveis e caixas e ainda tenho muito que arrumar. É uma distracção, acima de tudo.

Entretanto o Tiago acabou oficialmente o primeiro ano da escola primária e está de férias. Combinámos que pode ficar em casa em dias alternados que não coincidam com as minhas aulas de joalharia. Nos outros dias vai para o ATL.

A Joana teve hoje o seu primeiro dia de praia. Estava toda entusiasmada até chegar a hora de entrar para o autocarro. Aà­ começou a chorar e foi preciso agarrarem nela ao colo enquanto gritava “quero a mamã”. Fiquei com vontade de a levar de volta para casa e que se lixe a praia, mas acho que já faço isso vezes demais.

Sempre que posso dou-lhes escolha – no que querem comer, vestir, o que querem fazer ao fim de semana, etc. Acho que isso os incentiva a tomar decisões e também a ganhar confiança porque sentem que têm algum controlo sobre a sua própria vida. Têm regras a cumprir à  mesma, tal como lavar as mãos antes de comer, hora do banho, hora de deitar, etc, mas tento criar um equilà­brio e explicar a razão das obrigações.

Infelizmente o mundo exterior não é tão compreensivo, e na escola são obrigados a seguir todas as regras que lhes forem impostas e com muito pouco poder de escolha. Por exemplo, já tive de ir falar com a monitora do ATL que forçava o Tiago a ficar fechado na sala mesmo quando não tinha trabalhos de casa em vez de o deixar ir brincar para o recreio com os outros. Depois de um dia inteiro fechado numa sala de aula, aquilo era um verdadeiro castigo para ele. Disse-lhe que achava que ele precisava era de ir correr um bocado e não passar mais uma hora a pintar ovos de páscoa ou outra das actividades organizadas. Compreendo que há crianças que adoram esse tipo de actividades (eu era uma delas) mas o meu filho é demasiado energético e precisa de uma horinha de exercí­cio antes de se ir enfiar em casa. Acho que o ATL tem de ser flexà­vel nestas coisas mas é complicado porque a norma é tratar todos os miúdos por igual, independentemente de preferências ou temperamento. Sei que é mais fácil assim mas nunca concordei com a tendência das escolas para transformar as crianças em robots.

Por outro lado oiço muitas vezes que devia obrigá-lo a participar nas actividades organizadas para se habituar. Compreendo que para pessoas naturalmente sociáveis isso possa parecer um conselho sábio. Para pessoas introvertidas, pelo contrário, forçar a socialização é um verdadeiro pesadelo.

O Tiago não é anti-social. Ele tem amigos e gosta de brincar com os outros. No entanto não gosta de ser o centro das atenções nem de actividades de grupo forçadas. Gosta de inventar as suas próprias brincadeiras. As festas da escola e idas à  praia, por exemplo, são um sofrimento para ele. Porque é que eu iria forçá-lo a participar sabendo isso? Para mim isso seria o equivalente a fechar uma pessoa numa sala cheia de aranhas para perder a aracnofobia. É meramente cruel.

Dia da mãe

A propósito do dia da mãe tive de escrever um texto para a escola da Joana.

Era sobre o que é ser mãe e algumas caracterà­sticas da minha filha. Ao princà­pio custou-me um bocado porque estava mesmo a ver o tipo de texto lamechas que seria esperado e não é mesmo nada o meu estilo mas, quando comecei a escrever, entrei em modo de blogpost e a coisa saiu naturalmente. Nunca poderia ser o texto cor de rosa que algumas mães conseguem debitar sem pestanejar, porque isso não sou eu. A maternidade é difà­cil e nunca consigo ignorar esse lado da questão, mas acho que consegui encontrar o equilà­brio.

O mais difà­cil foi escrever algo sobre a maternidade exclusivamente baseado na Joana. As minhas memórias mais và­vidas são sobre o Tiago, já que a primeira vez que nos dão uma criatura indefesa para os braços tem um impacto tremendo.

Aqui fica então o resultado:

A maternidade muda uma pessoa para sempre. Significa por os nossos filhos à  frente das nossas necessidades e desejos mas também nos permite ver o mundo de novo como se fosse a primeira vez, através dos seus olhos e curiosidade. Mesmo quando os nossos filhos crescerem, vão continuar a ser os nossos bebés e vamos continuar a preocupar-nos com eles. É como se existisse um interruptor invisà­vel que se ligou no dia em que eles nasceram e que nunca mais será possível desligar.

É um grande desafio encontrar aquele equilà­brio entre tentar protegê-los e deixá-los explorar o mundo sozinhos. Sem dúvida que irei falhar muitas vezes mas será sempre com as melhores intenções. Ninguém é perfeito e cada um faz o melhor que consegue.

A Joana tem desde sempre uma personalidade forte. É teimosa porque sabe muito bem o que quer e não descansa enquanto não o obtém. Do ponto de vista de uma mãe isso é um grande desafio que implica muitas confrontações, mas sei que a persistência é algo que lhe vai dar vantagens no futuro.

Por outro lado, é uma criança muito meiga e comunicativa e por cada birra há sempre dois ou três momentos em que me faz rir com as suas histórias e explicações sobre a sua visão do mundo. O seu gosto pela brincadeira e mimos é sem dúvida contagioso.

Aquilo que mais aprendi com os meus filhos foi a ter paciência, e a perceber quando vale mais a pena entrar na brincadeira do que criar conflito porque há uma tarefa a cumprir e estamos com pressa. Nem sempre funciona, nem sempre é fácil, mas não há dúvida que muito mudou na minha atitude do dia a dia.

Acima de tudo estou curiosa para ver o que vem a seguir, agora que os meus filhos deixaram de ser bebés e se tornaram pequenos humanos com preferências, capacidade de expressar opiniões e argumentar. Tornam a vida muito mais interessante.
————–

Este ano ambos os meus filhos me ofereceram colares feitos por eles e o Tiago deu-me também um cartão que fez na aula de inglês com um dos seus divertidos desenhos. O colar do Tiago era feito com capsulas de café espalmadas (um dos materiais preferidos das escolas nos últimos tempos)e faz uma barulheira tremenda, mas a Joana insistiu que usasse ambos durante o fim de semana, por isso lá teve que ser 🙂

Para terminar aqui fica o cartão de dia da mãe que fiz para a minha mãezinha.

mother_child_card_2


 

Páscoa

Há uma história do Neil Gaiman sobre ser criança e querer uma árvore de Natal, vivendo numa famà­lia que não é cristã, e convencer a mãe através da explicação que as árvores de natal são anteriores ao cristianismo, uma relà­quia dos ritos pagãos que celebravam o solstà­cio de inverno. Ele diz que não percebe porque é que era melhor ser um elemento pagão do que cristão mas que o argumento funcionou. A minha visão da páscoa é semelhante. Como festa religiosa não me diz nada mas como mera celebração do regresso da primavera faz algum sentido e não me importo tanto de participar.

Fomos então a Palmela no Domingo, almoçar a casa dos meus tios e levámos os filhotes para fazerem uma caça ao cesto dos ovos de chocolate. O Tiago sentiu-se roubado porque achava que ia andar a trepar árvores e a correr pelo meio da horta à  procura de um ovinho de cada vez e afinal estava tudo num cesto atrás de um arbusto. Não deu luta suficiente. Fui então esconder o cesto mais duas vezes para ele se continuar a divertir.

A Joana encontrou o cesto dela com ajuda e chegou-lhe. Esteve muito tà­mida o tempo todo mas divertiu-se.


 

Fim das sestas

Todas as fases de desenvolvimento das crianças têm o seu desafio e, apesar das fases de começar a andar ou largar as fraldas sejam as que recebem mais atenção, a fase de deixar de dormir sestas também requer alguns ajustes. O interessante é que, como ocorre numa altura em que as crianças já se expressam de forma coerente, esse ajuste passa pelo diálogo e compromisso com a própria criança.

Há cerca de um mês, a Joana chegou a casa e disse “não quero dormir mais sesta na escola”. Pareceu-me cedo para alguém que adormece no meio do chão ao domingo à  tarde porque já não consegue dar mais um passo, mas resolvi deixá-la experimentar. Não gosto de ser prepotente e acredito que até certo ponto eles sabem quando estão preparados para uma nova fase.

Passada uma semana percebi que a coisa não estava a correr bem. As birras que praticamente tinham parado voltaram em força e a Joana andava tão cansada que à  sexta feira, apesar de lhe dar o jantar assim que ela chegava da escola, adormecia à  mesa antes de ter tempo de comer.

Falei com a educadora e ficou combinado que se iria tentar convencê-la a dormir sesta pelo menos umas duas vezes por semana. Percebi, porém, que a Joana estava a encarar a sesta como um castigo e seria preciso uma grande guerra para voltar atrás. Os amigos estão todos a fazer 4 anos e muitos deixaram de dormir sesta naturalmente. A Joana ainda precisa de dormir aquelas horas extra mas normalmente isso só se sente por volta das quatro da tarde e não à  uma, que é o horário da escola. Assim sendo, ao ver os amigos a ir para o recreio brincar quando ela ela forçada a ir para uma sala escura dormir, sentia-se segregada. Como ela insistia diariamente que “amanhã não quero dormir”, percebi que esse tempo tinha acabado de vez e a solução teria de ser outra.

O compromisso passou por deitá-la por volta das sete e meia da noite em vez de à s nove, que era o horário comum. Não é fácil porque o jantar, o banho e a necessidade de ajudar o irmão com o trabalho de casa consome bastante tempo, mas estamos a fazer um esforço. É claro que ela é perita em arranjar formas de adiar a hora da cama, mas no geral nem tem protestado muito.

O esquema parece ter funcionado e nos últimos dias, em vez de uma grande berraria durante todo o percurso até casa, ela tem vindo bem disposta. Acredito que o facto de ter finalmente deixado de chover também tenha contribuà­do para a boa disposição mas como não voltou a adormecer antes de ir para a cama parece ter-se adaptado bem ao novo horário.

Festas de Natal da escola

Devo dizer que já odeio as festas de Natal. Compreendo que os professores gostem de mostrar que conseguem domar as feras, mas acho que devia ser algo opcional, de acordo com a personalidade das crianças. Cá em casa temos uma extrovertida que adora estas coisas, e um introvertido para quem isto é o maior pesadelo imaginável.

Na passada quarta feira foi a festa da escola da Joana. Fizeram uma produção da Cinderela, em que a Joana era uma das irmãs más. A demonstração do seu papel passava por cruzar os braços e bater com o pé no chão, algo que ela faz admiravelmente.

Acho piada que tenha escolhido esta personagem. Mostra muito sobre a minha filha, que se define actualmente pelo facto de ser “a irmã”. Tem tanto orgulho em ser a mana que até no teatro mantém o papel.

A Joana esteve feliz e contente no palco. Colaborou, fez caretas e palhaçadas e vê-se que se divertiu. No final da festa é que todo aquele entusiasmo e o mar de gente que a rodeou não teve um efeito tão positivo e ela começou a berrar. Sentou-se no cacifo e amuou, recusando-se a colaborar. O pai levou-a a dar uma voltinha pelo corredor e ela lá acalmou, mas quando voltou foi imediatamente rodeada por pessoas e voltou ao mesmo. É uma coisa que não compreendo – porque é que as avós são incapazes de deixar os miúdos em paz quando começam com estas coisas? Até parece que há um prémio para a pessoa que conseguir fazer a miúda parar de berrar. Se os deixarem em paz aquilo passa num instante mas quanto mais se insiste pior fica.

Ontem foi a vez do Tiago, mas como passou o domingo a vomitar, achei que ele iria usar isso como desculpa para não ir. Ficou em casa, claro, mas já passou bem o dia, comeu normalmente e, fora uma dor de cabeça, não voltou a queixar-se de nada.

Quando lhe perguntei sobre a festa insistiu que queria ir. Achei muito estranho, porque sei bem o filho que tenho, mas dei o beneficio da dúvida.

A minha mãe veio cá para casa fazer babysitting durante a tarde para eu poder ir à  minha aula de joalharia. Quando saà­ da aula liguei e afinal o Tiago queria ir mas já não queria participar. Certo. Mais de acordo com a personalidade dele. Enfim, por esta altura era tarde demais para mudar de planos por isso lá fomos. Esta festa foi bastante mais longa com diversas mini peças de teatro, música, demonstração da educação fà­sica, etc.

Quando o Tiago regressou vinha todo irritado porque o tinham feito subir para o palco uma ou duas vezes, apesar de não ter ido lá fazer grande coisa. E pronto, aqui está o Tiago que eu conheço. Acho que é preciso assumir que ele odeia estas coisas e pronto. Só não percebo porque é que ele insiste em ir quando já sabe que não vai gostar.

A Joana passou o tempo a tentar dormir no colo do pai por isso aproveitámos para sair nessa altura enquanto a festa continuou com os meninos mais crescidos.

Quando penso que no final do ano há mais…

Dicionário joana 3 anos

É daquelas coisas que não tem piada para mais ninguém a não ser a famà­lia, mas a memória é curta e quis registar algumas das palavras que a Joana pronuncia à  sua maneira aos 3 anos. Os avós e tios que contribuam se se lembrarem de mais alguma.

Pistal – hospital
Tita Pan – Peter Pan
Caçapete – Capacete
Mushca – música
Mamelada – manteiga (ainda não percebi porque é que ela troca)
Piquitão – Capitão
Vivijão – televisão
Benny – Ken
Mimão – irmão
Canetas – caretas
Mimens – minions
Abugara – hamburger
Esponjba – esponja
Spongebo bebéque – spongebob squarepants
Noga nega – nódoa negra
Piqueta – etiqueta
à“culantes – autocolantes
Pato – prato (corrigido aos 4 anos) – É daquelas coisas que não tem piada para mais ninguém a não ser a famà­lia, mas a memória é curta e quis registar algumas das palavras que a Joana pronuncia à  sua maneira aos 3 anos. Os avós e tios que contribuam se se lembrarem de mais alguma.

Pistal – hospital
Tita Pan – Peter Pan
Caçapete – Capacete
Mushca – música
Mamelada – manteiga (ainda não percebi porque é que ela troca)
Piquitão – Capitão
Vivijão – televisão
Benny – Ken
Mimão – irmão
Canetas – caretas
Mimens – minions
Abugara – hamburger
Esponjba – esponja
Spongebo bebéque – spongebob squarepants
Noga nega – nódoa negra
Piqueta – etiqueta
à“culantes – autocolantes
Pato – prato (corrigido aos 4 anos)

4 anos:
Ocu à­ris – arco à­ris
OTL – hotel
Crocus – crocs (o que lhe dá uma grande vontade de rir quando lê um livro que fala das flores crocus)
Escupir – cuspir