Arquivo da Categoria: Bijutaria

Pulseira Turquesa – Turquoise Bracelet

Pulseira em fio de prata quadrado com contas de turquesa natural. A pedra central mede 1,3×1,5cm e as contas redondas têm 6mm.

Esta pulseira não está disponà­vel mas pode ser feita uma nova por pedido. Peça informações preenchendo o formulário de contacto.

Veja outros items artesanais na loja

Wire-wrapped sterling silver bracelet with turquoise beads. The focal bead measures 1,3×1,5cm and the round beads measure 6mm.

This bracelet isn’t available but a new one can be made by request. Contact me if interested.

Visit the shop for other handcrafted items.

Pulseira Pedra Lua – Moonstone Bracelet

Pulseira em fio de prata quadrado com cabochon de pedra lua e contas de agua-marinha.
A pulseira foi feita para um pulso de 18 cm ou menos mas o tamanho pode ser alterado mudando o fecho.

Pode encomendar a partir da loja ou pedir informações preenchendo o formulário de contacto. –

Sterling silver bracelet with moonstone cabochon and aquamarine beads.
Made for a wrist measuring 18 cm or less but the size can be changed by request, by replacing the clasp.

Available to order through the shop.

Pulseira Turquesa Decorada – Swirls Turquoise Bracelet

Pulseira em fio de prata com pedra de turquesa natural. A pedra mede 16 x 22 mm.
A pulseira foi feita para um pulso de 16 a 20 cm mas pode ser adaptada a outro tamanho, alterando a dimensão do fecho.

Pode encomendar estas e outras das minhas peças de bijutaria artesanal a partir da loja ou pedir informações preenchendo o formulário de contacto. –

Wire-wrapped sterling silver bracelet with tumbled turquoise focal stone. The stone measures 16 x 22 mm.
The bracelet fits best on a wrist measuring about 16 to 20 cm but the size can be changed by request by replacing the clasp.

Available to order through the shop.

Tutorial de resina – Resin tutorial

resina_12A resina é um material que permite uma grande variedade de projectos. Eu tenho usado para bijutaria mas há imensas outras coisas que se podem fazer, desde bases para copos, imans de frigorà­fico, diversos objectos decorativos, molduras para fotos, etc.

A técnica em si é de explicação muito fácil mas para obter um bom resultado final há que ter em atenção alguns detalhes.

resina_3Em primeiro lugar, a segurança é muito importante. A resina, antes de endurecer, causa reacções alérgicas por contacto com a pele. O uso de luvas é imprescindà­vel para evitar esse problema. As luvas devem ser de Vinil. As luvas de latex nunca se devem usar porque reagem com a resina e acabam por agir como condutor do quà­mico ao longo da pele em vez de a proteger. Geralmente vem um par de luvas de plástico junto com a resina mas são largas e pouco práticas. Vendem-se no supermercado caixas de luvas de vinil, que se adaptam melhor à  mão e são mais confortáveis.

Para além do contacto com a pele, a resina là­quida também pode ser tóxica por inalação. Logo é necessário ter boa ventilação na sala de trabalho. Uma janela aberta ou ar condicionado ligado ajudam mas para estar em segurança uso máscara e depois evito ficar na sala durante as primeiras horas da cura da resina, altura em que o odor é mais forte.

resina_1Os materiais necessários são os seguintes:
– Resina – componente A (resina) e componente B (endurecedor)
– 2 copos de medida, 1 para cada componente. Geralmente vêm com a resina
– 1 copo de plástico transparente para misturar os dois componentes
– 1 pauzinho de gelado ou semelhante para misturar a resina
– Luvas de vinil
– Toalhas de papel
– 1 molde onde deitar a resina depois de misturada
– folha de papel vegetal para forrar a mesa
– pequenos objectos que queremos colocar dentro da resina
– 1 palhinha
– 1 palito

Ambiente de trabalho:

– sala bem arejada com uma temperatura amena e pouca humidade

A resina que eu uso é da marca Gedeo (Pebeo) e tem uma proporção de 2 para 1, ou seja, por cada 20ml de resina (componente A) é necessário adicionar 10ml de endurecedor (componente B). A medida de cada componente deve ser o mais exacta possível porque senão a resina pode não curar e fica para sempre pegajosa. Nesses casos geralmente não há nada a fazer.

A melhor forma de misturar a resina é usar os copos de medida graduados, deitando cada componente para um copo de medida diferente e depois deitar o conteúdo de ambos para um copo de plástico transparente, tendo o cuidado de raspar bem todo o conteúdo dos copos de medida, para utilizar o máximo possível da resina e manter as proporções equilibradas. A resina tem uma consistência mais espessa, enquanto que o endurecedor é là­quido como água. É preciso cuidado para não entornar nem deixar os là­quidos escorrer pelo lado dos frascos. Se isso acontecer deve-se limpar imediatamente com uma toalha de papel. Eu gosto de trabalhar em cima de uma folha de papel vegetal para não sujar a mesa.

Depois de vazar os copos de medida aconselho a limpá-los também com uma toalha de papel para que fiquem logo prontos para voltar a usar.

Pegamos então no nosso pauzinho de gelado e começamos a misturar a resina devagarinho. Quando mais depressa misturarmos, mais bolhas de ar vamos introduzir na resina e estas são difà­ceis de retirar. Em quase todos os projectos ficam algumas micro-bolhas, mas convém evitar ao máximo adicionar mais.

Tanto a resina como o endurecedor são là­quidos incolores, completamente transparentes. No entanto, quando começamos a misturá-los, ficam com um aspecto esbranquiçado e com muitos “riscos”. Quando a resina está bem misturada volta a ficar completamente transparente e não se vêm riscos quando mexemos o pauzinho. Convém lembrar sempre de raspar o fundo e as laterais do copo para ter a certeza que toda a resina fica misturada.

Bolhas
Bolhas

Com a resina misturada, costumo esperar cinco minutos para deixar as bolhas subir à  superfà­cie. Para ajudar este processo também podemos soprar para dentro do copo, usando uma palhinha. O dióxido de carbono da nossa respiração ajuda as bolhas a rebentar. Há quem use chama ou uma heat gun, mas esse processo não deve ser feito nunca com a resina dentro do copo de plástico, porque o copo derrete com o calor. Com a resina dentro do molde de silicone podemos usar calor de forma superficial e muito rápida, tendo o cuidado de mexer constantemente a chama ou heat gun.

Tapar para proteger do pó
Tapar para proteger do pó

Ao fim de cinco minutos, podemos deitar a resina para o molde. Esperamos uns minutos e verificamos se tem bolhas. Rebentamos as bolhas com um palito ou sopramos com uma palhinha e tapamos o molde para evitar que caia lá dentro pó, pelo de gato ou outros detritos. Depois é deixar repousar 12 horas se for para acrescentar nova camada ou 24 a 48 para curar totalmente.

Existem moldes de plástico e de silicone. Eu uso de silicone porque são mais fáceis de encontrar em Portugal – desde moldes da Gedeo até aos de culinária para chocolates e cupcakes, por exemplo – e é muito mais fácil desenformar a resina no fim. Os moldes de plástico têm a vantagem de não serem tão opacos e permitirem-nos espreitar por baixo, o que dá jeito quando a parte de baixo do molde é a frente da peça.

Eu fiz um video de como fazer moldes em silicone para ajudar quem quiser fazer os seus.

Quanta resina se deita para o molde depende da intenção. Vou dar uns exemplos.

Se a frente do projecto ficar virada para cima podemos começar por deitar apenas uma camada fina de resina no molde à  qual adicionamos cor ou purpurinas para fazermos um fundo sobre o qual colocamos mais tarde a nossa peça principal – uma flor, autocolante, pequeno objecto, foto, bolinhas de decorar bolos, etc. Deixamos a resina secar durante 12 horas e depois adicionamos o nosso objecto e deitamos uma segunda camada para cobrir.

folhas parcialmente cobertas, à  espera da segunda camada.
folhas parcialmente cobertas, à  espera da segunda camada.

No caso de objectos que flutuam geralmente coloco-os logo na primeira camada, deixo-os vir à  superfà­cie e umas horas depois, quando a resina já está a começar a solidificar, tapo com uma segunda camada. O objecto já ficou preso à  primeira camada de resina e não volta a flutuar.

Se a parte da frente do projecto ficar virada para baixo, temos de decidir se queremos o nosso objecto encostado à  frente ou se preferimos que fique mais recuado. Podemos inserir logo o objecto e deixá-lo cair para o fundo ou deitar uma pequena camada fina, esperar umas horas e só depois adicionar o objecto. Passadas 10 a 12 horas, podemos adicionar mais uma pequena camada de resina colorida ou com purpurinas para criar um fundo.

Seja como for, costuma ser necessário fazer este processo por camadas, portanto a resina deve ser feita em pequenas quantidades de cada vez a menos que tenhamos muitos projectos de uma só vez.

Podemos encher os moldes com água e depois retirar a água com uma seringa para ver a quantidade de resina que precisamos. É preciso secar muito bem o molde molhado antes de deitar a resina porque esta não se dá bem com humidade. Aliás, a resina só cura se não estiver num sí­tio nem demasiado húmido nem demasiado frio. Nestas condições é necessário aquecer a sala e ligar um desumidificador ou a resina pode demorar vários dias a curar. Ou seja, é uma técnica mais adequada ao verão.

Quando queremos adicionar imagens em papel à  resina necessitamos primeiro de impermeabilizar o papel. A resina causa manchas de aspecto gorduroso no papel não impermeabilizado. A impermeabilização faz-se pincelando todo o papel com cola branca: coloca-se o papel sobre um saco de plástico, pincela-se com uma camada espessa de cola e deixa-se secar. A cola ao secar fica transparente, criando uma camada plástica, e não afecta o aspecto do desenho. Costumo dar 2 a 3 camadas, depois descolo o papel do plástico, viro e volto a pincelar mais cola nas costas. Não esquecer de pincelar bem as margens, para selar completamente. No final corta-se com tesoura a cola extra que fica agarrada a toda a volta. Não é necessário ser muito perfeito porque como a cola é transparente não se vai ver dentro da resina. É preciso ter cuidado para não cortar o papel ou a resina irá ser absorvida nesse ponto e causar uma mancha de gordura no papel.

Ao fim de 24 horas podemos tirar a resina do molde e passar à  fase de acabamentos. O lado que ficou virado para cima, dentro no molde, fica sempre ligeiramente cà´ncavo. Nesta fase temos de decidir se adicionamos uma nova camada de resina para alisar ou ficar convexa em ambos os lados, ou se lixamos as arestas.

Para adicionar mais resina é preciso verificar que a concavidade tem a mesma altura a toda a volta. Se existir um buraco numa zona, a resina vai escorrer por aà­ e estragar o outro lado da peça. Se optar por esta solução, aconselho a colar um bocadinho de patafix ou produto semelhante na zona que fica virada para baixo, para prender a peça à  mesa e usar um nà­vel para confirmar que as arestas estão à  mesma altura. Deve-se deitar pouca resina no meio e esperar que espalhe. A resina é auto-nivelante. Se deitarmos demasiada resina ela acaba por escorrer pelos lados em vez de parar no limite da forma.

Se escorrer pelos lados, ou se limpa logo, o que pode piorar a situação ao mover a peça, ou pode-se esperar 10 a 12 horas e arrancar o excesso. Nessa fase de meia cura a resina ainda está maleável o suficiente para ser removida sem ser preciso lixar a peça.

Para lixar as arestas é também necessário ter algumas precauções.

A forma mais rápida de lixar é usar uma Dremel ou motor semelhante. A desvantagem é que faz muito pó. É imprescindà­vel usar uma máscara de pó e óculos de protecção sempre que se lixa com este método.

Para lixar à  mão, a forma mais segura é arranjar um recipiente com um pouco de água no fundo, colocar uma lixa impermeável (preta) lá dentro, com o grão virado para cima e lixar dentro da água, esfregando a peça na lixa.

Dependendo da quantidade de produto que é necessário retirar, podemos usar lixa de grão 240 até 400. Quando a peça estiver com o aspecto que queremos, costumo passar lixa 600 ou 800 para retirar os riscos maiores.

As zonas lixadas ficam com um aspecto esbranquiçado e baço. Se for mesmo só na aresta, muitas vezes não é preciso fazer mais nada, mas se for uma área grande ou até mesmo todas as costas da peça. é necessário pincelar, ou uma camada fina de resina, ou uma a duas camadas de verniz para finalizar.

Há verniz próprio para resina mas nem sempre é fácil de encontrar. Eu descobri uma alternativa que funciona bem que é verniz para vitral. Tem um cheiro forte e é preciso diluir ligeiramente para não ficar com riscos, mas dá um acabamento bastante polido à  peça, desde que se tenham retirado os riscos mais óbvios com a lixa.

Uma alternativa simples e barata é o verniz das unhas que também funciona muito bem. Só é preciso ter o cuidado de verificar que a peça está completamente curada antes de colocar verniz. Enquanto a resina está là­quida, o verniz reage com a resina que fica amarelada e pode não curar completamente, ficando viscosa.

Para mais informações sobre lixar e envernizar a resina, veja o video:

Para dar cor à  resina podem usar-se diversos materiais. Em primeiro lugar vende-se resina já colorida e as cores disponà­veis podem misturar-se entre si. Para colorir em casa podemos usar pastel seco moà­do ou uma pintinha de tinta acrà­lica, que dão um aspecto opaco à  resina

Para manter a transparência da resina pode-se usar tinta de esferográfica (uma quantidade muito pequena, retirada com um alfinete).

Qualquer destas técnicas é económica e funciona. É preciso ter cuidado para misturar os corantes muito bem porque de outra forma ficam bocados suspensos na resina que vão afectar o aspecto final do projecto.

Para evitar esse problema, o método que uso para colorir a resina é novamente o verniz vitral. Existe em imensas cores que se podem misturar e dá uma cor uniforme e transparente. – resina_12

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Bolhas

Tapar para proteger do pó

Watch the video on how to make silicon moulds.

folhas parcialmente cobertas, à  espera da segunda camada.

Watch the video on how to apply varnish to resin:

Colar Marinho – Ocean Necklace

Colar de tema marinho com componentes de Fimo esculpido,conchas, missangas e contas de vidro.

Este colar demorou vários dias a concluir. Desde a mistura das cores à  escultura minuciosa das peças em Fimo, montagem e colocação do verniz, todo o processo foi efectuado com entusiasmo e a convicção de estar a criar uma peça muito especial que continua a ser uma das minhas favoritas. Foi inspirada pelos fabulosos trabalhos da Christi Friesen, uma das grande especialistas na escultura em Fimo.

Pode encomendar a partir da loja ou pedir informações preenchendo o formulário de contacto.

– Necklace with a seascape theme, carefully sculpted from polymer clay, with shells, seed beads and glass beads.

Available to order through the shop.

– Tools make me aggressive

– I began metalsmith jewellery classes yesterday, so today I had to go buy a few tools I was missing, and also some fine silver to learn how to make my own sterling.

I’ve worked with wire and other materials for quite a few years now, but I felt that I would benefit from learning more advanced techniques from a real jeweller, rather than trial and error that tends to waste a great deal of material. Your mistakes can become quite expensive when you’re dealing with precious metals, so it’s good to have some guidance.

As I was coming back with my little bag of tools, I started thinking this would be a really bad day to get mugged. I wasn’t carrying a lot of silver, as you can tell by the picture, but it was still expensive, damn it, and I was feeling a little uneasy. The funny thing is that, because I was also carrying a hammer, and I’ll grant you that it wasn’t a very big hammer but it can still cause some damage, my mind kept shifting from “please don’t look at me, I’m not even here” to “mess with me and I’ll smash your skull in.” I think it’s a good thing I had an uneventful trip back home. I’d hate to spend my next jewellery class in jail.

At the back of the picture you can also see some of the new resin pendants I’ve been making recently.

Bijutaria em resina – Resin Jewellery

Há algum tempo pediram-me para reparar uma pregadeira à  qual faltava um vidrinho facetado. Pela forma e cor do vidro, percebi que ia ser impossível encontrar um igual pelo que a única opção era fazer um para substituir. Fiz um molde em silicone e depois de considerar e descartar a opção de fazer uma réplica em Fimo, decidi que a resina era o material mais adequado.

Nunca tinha usado resina mas adoro experimentar novas técnicas e materiais por isso era um desafio excitante. Informei-me em grande detalhe sobre os problemas que podem ocorrer e como resolvê-los e as medidas de segurança a tomar. Comprei os materiais necessários e fiz uma pequena dose para começar. A primeira experiência correu bem e fui ganhando mais confiança e entusiasmo pelas possibilidades do material.

Aqui estão algumas das peças que fiz até agora. Não vou por à  venda na loja online porque sinceramente estou a considerar acabar com ela e lidar directamente com clientes por mail ou pelo facebook. A necessidade de efectuar registo, apesar de ser um passo necessário porque preciso de ter a morada de envio da pessoa, causa alguma confusão porque algumas pessoas acham que o registo envia automaticamente a encomenda e não fazem check-out. Queria simplificar o processo e torná-lo mais personalizado.

– I had a request some time ago to replace a faceted glass cab on a brooch. The stone had such a specific size and cut that i knew I wouldn’t be able to purchase another to match. While considering alternatives I first thought about polymer clay, simply because I’m familiar with it and it would be easy to replicate the stone. With that in mind I made a silicon mold out of one of the matching cabs but it was obvious from the start that polymer clay wouldn’t work because it’s opaque. I could match shape and color but it would always lack transparency.

That’s when I thought about resin. I’d never worked with resin before but I’d seen it on sale at my craft store and I’m always up for a new technique so I decided to try.

Since I needed to mix a larger amount than the one required for one tiny little cab, I planned what else I might want to do with the resin before taking the plunge. I bought some cupcake silicon moulds and made a few more of my own. I saw a lot of tutorials on YouTube and read up on safety and what could go wrong before mixing a small batch of resin (30 ml out of the 150 ml package). I experimented with adding color by using soft pastels and ballpoint pen ink and trying out all the moulds I’d done.

In the end I decided to buy glass varnish to add color to the resin since I couldn’t get the other materials to mix properly. It worked perfectly. The color was only a little darker than I intended but I think it’s not terribly noticeable. I finished the brooch and in the process became rather obsessed with making jewellery out of resin. So much so that I just bought my third package and feel like I’ve only just scratched the surface of what I can do with it.

The only downside is that it can’t take any heat since it would be perfect if I could bake it inside a polymer clay frame. As it is, if I want to mix the two, I’ll have to bake the clay and then glue the resin cab to the finished frame, but I’m sure that will also work.

I may do a tutorial post on resin soon, once I feel confident enough I know what I’m talking about 🙂

In the meantime, here are some of the first pieces I’ve done, mostly with cake sprinkles.

Experiências com resina – More resin jewellery

Depois de todos aqueles sprinkles, resolvi fazer peças de resina com outros objectos lá dentro. Foi super divertido.

O que aprendi durante o processo foi que é preciso planear a colocação dos elementos se for necessário fazer um furo mais tarde. Vidro, metal e outro materiais duros não são fáceis de furar e nalguns casos optei por utilizar a técnica de wire weaving em vez de fazer um furo para pendurar.


Pendentes cupcake com sprinkles no interior

Pendentes com o tema oceanos.
Vêem-se algumas bolhas de ar mas neste caso gosto do efeito porque parecem objectos
dentro de água.


Impressões em papel.
Estes não resultaram tão bem porque o papel não foi isolado convenientemente e ficaram
manchados pela resina. Fora as manchas, gostei do aspecto.


Pendentes com clips.
O da esquerda ficou durado porque lhe adicionei verniz para as unhas, que reagiu com a resina. Dá-lhe um efeito vintage.


Outro coração com sprinkles e um pendente de inspiração steampunk.
Fiz uma base curva em metal e deitei algumas peças de relógio para dentro da resina. Adicionei cor à  primeira camada de resina e depois deitei camadas posteriores transparentes para arredondar o topo.

Usei peças de relógio em plástico porque foi a primeira experiência e não quis arriscar-me a estragar as peças metálicas, que me custaram tanto a reunir. Afinal até resultou bastante bem. – After all those sprinkles I decided to make resin pieces with other objects inside. I can’t tell you how much fun it is.

What I’ve learned in the process is to plan the placement of the objects if you’re going to have to drill later. Glass, metal and other hard objects will not be easy to drill through and in some cases I opted for wire wrapping the whole piece rather than drill to insert a bail.


Cupcake pendants with sprinkles inside

Ocean themed pendants.
There are air bubbles in these but I like the effect because it looks like the objects are under water.


Paper inserts.
These were a fail because the paper wasn’t sealed properly.
I diluted the wood glue with water and I shouldn’t have.
Still, they look nice, aside from the unseemly blotches.


Paper clip pendants.
The one on the left turned a golden yellow because I added some nail polish to the resin.It gives it an aged effect.


Another heart with sprinkles and a Steampunk inspired pendant.
I made a bezel and dropped some watch parts into the resin.
I added color to the first layer of resin and then added extra clear layers on top to dome it. I used plastic watch part since this was meant as a first experiment and I didn’t want to risk ruining the better metal ones 🙂

– Flattening wire with a pasta machine

– It’s easy enough to buy square or half round wire in precious metals but it’s harder to find anything other than round wire in other metals.

The obvious solution to this problem is buying a rolling mill, or square drawing plates, but since they’re expensive, I was thinking of alternatives I could use. In the past, for smaller pieces, I’ve hammered the metal but it takes practice to get an even result.

I thought about my Sizzix but you’d have to keep opening and closing the sandwich and since the plates are plastic, I’m not sure it would work.

When I finally thought about the obvious solution I felt really stupid for not considering it before: I have a pasta machine!

In the picture you can see, from left to right, round 0,8 mm wire and next to it is the flattened version after going through the pasta machine on one of it’s thinnest settings (I think it was setting 8). Next to that is a 1 mm round aluminium wire and finally the flat version of the same on the thinnest setting. It makes a great flat wire for braiding or wrapping.

Annealing the copper wire may be necessary to make it soft enough.

I’m sure a lot of people have thought of this before since it seems so obvious but I decided to make a post just in case in can help anyone else.

– Alternative beading needles

– I’m not a great beader since I work mainly with wire and polymer clay, but once in a while I will incorporate cord into my designs. Since the end of the cord tends to fray and open up, I like using a large eye beading needle to thead the beads into the cord.

Unfortunately, it’s hard to find good beading needles in the area where I live, and if I need to order them online at a time when I don’t need to buy any other materials, I end up paying more for shipping than I do for the needles.

In a pinch I tend to make my own needles out of thin wire. It’s simple enough and it works great so long as the bead is not too tiny: Cut a piece of wire, fold in two, twist the two ends together leaving a loop to thread the wire and you’re ready to go.

The downside is that, since you have two ends entering the bead, one of them sometimes bends back and you can spend more time readjusting the needle than you do threading beads.

The other problem is that if the beads are too small, the pressure caused by the folded cord entering the bead can be too much for the thin wire and it will break but if you don’t have many beads to thread it works fine.

Recently, however, I’ve found another alternative beading needle that I really like.

About a year ago, I woke up one morning to find I had a new canine tooth popping out. Considering that I was 38 this seemed odd. My dentist denied my suspicions of possibly turning into a vampire (a troubling thought since I tend to pass out at the sight of blood) and told me that my current canine was in fact still a milk tooth and the new one had finally decided to emerge (better late than ever, I guess).

The result was that I had to get braces to help the new tooth along (missing a tooth at this age is neither cute nor very sexy, I can tell you that much) and this led to my discovery.

Braces make it very hard to floss, so my sister-in-law recommended a thing called floss-threaders. They’re basically thin plastic needles to help you thread the floss in between the brace wires. As soon as I saw them I thought “these would be great for beading!” and they are.

These are called “Eez-thu”, I can buy them at the drugstore and they come in packs of 25. They solve the two wire end problem, are very thin so they can even go though small seed beads and are actually quite strong.

The eye is really large so threading the wire is a breeze and they’re not even that expensive – they end up costing about 15 cents each. Plus, if you know someone who wears braces you can always share the cost and just keep a couple for yourself 🙂

I’m not saying they’re better than metal needles but they certainly work for me, and best of all, they’re easy to find.

– The Nut Factory – Nutter button

– My brother and my husband made a really cool game called Nut Factory for iphone and ipad. They spent a year of late nights and weekends working on it and I’m still surprised at how great it turned out considering it was just the two of them.

I wanted to help promote the game because the hard part with these things is getting people to realize such a game even exists. Being jewelry inclined, I decided to made a funny button to help take the message to the streets.

I made the button in dark blue polymer clay and stamped the message on it before painting it with white acrylic paint and wiping away the excess to highlight the letters and give it a textured look. For something so simple I think it turned out pretty cool.

I textured the back using a netting mesh and used a thin square to attach the pin.

And here’s how it looks on a real person:

If you want to know what the Nut Factory game is all about, you can visit the blog or the Facebook page.

Keep cutting!

Edit from 2018: the game is no longer available.

– New Locket Pendants

– The photo locket pendant seems to have been a popular idea so I’m posting two other examples.

The first is actually just a small photo frame and not a pendant. It was made for a couple’s 60th wedding anniversary.

The base color is silver and the texture was highlighted with gold and burnt umber paint. The gold gives it a very ornate and old-fashioned look but I thought it was appropriate for an older couple.

This time I used ribbon to join the two parts and an amethyst on the cover. I think it looked better with just the silver but it’s still an interesting color detail.

The back has a heart with the number 60 stamped on it, as a reference to the wedding anniversary.

The inside has pictures of the couple taken on their wedding day. The picture of the groom gave me some trouble because his skin was so dark and I couldn’t get a good contrast to make the features pop. After three tries I finally got it but the bride still looks better. Her hat, however, was another problem because it was white, against a white background so it looked like there was a bit of her head missing. I opted to paint it in with acrylic paint to define it better.

The second example is a pendant but it was done in black and white.

I won’t show the inside pictures because I didn’t ask permission from the client but it looks the same as the others apart from color.

The base was black and the texture highlighted with white acrylic paint. I used ribbon again for the hinge.

Actually, the hinge is made from three ribbons for stability. The center ribbon crosses the entire pendant so you can tie a bow on the other end to keep it closed.

The stone on the front is a hematite cabochon to go with the black and white theme.

I was very pleased with this last one. Even though it still has the antique looking texture, the black and white gives it a more modern feel.