Durante o verão fomos à praia uma vez. Sim, é verdade, uma única vez.
Apesar da proximidade da mesma, o trânsito e a quantidade de humanos por metro quadrado torna a ida à praia algo verdadeiramente desagradável durante os meses quentes. Como ninguém parecia muito interessado, o tempo foi passando até o verão acabar.
Assim que começou o Outono a Joana deve ter-se apercebido da falha e começou a dizer que queria ir à praia. Infelizmente, e apesar da temperatura continuar simpática, a chuva não tornava o plano muito fácil.
Finalmente, na quarta feira, esteve um dia de sol. O Pedro foi-me buscar à aula de joalharia, passámos pelas escolas para recolher os miúdos e fomos enfiar-nos num trânsito inacreditável para chegar à praia. Uma tentativa de suicàdio tinha parado o trânsito na ponte e estava tudo uma confusão.
Conseguimos chegar ao mar a tempo do pà´r do sol. A Joana foi com o pai molhar os pézinhos (e as calças) e eu fiquei sentada na areia a ver a vista e a ouvir o Tiago queixar-se que era tudo uma grande seca. Espero sinceramente que daqui a uns anos ele possa continuar a dizer que a maior seca da sua vida foi ser arrastado pelos pais para ver o por do sol na praia.
Tentámos jantar num dos restaurantes do Barbas mas, apesar de terem montes de mesas com gente, incluindo um grupo enorme de turistas que ainda nem tinham sido servidos, disseram-nos que iam fechar. Eram 19.30h. Pareceu-me muito estranho, até porque a informação na net diz que fecha à meia noite. Nunca mais lá volto.
Fomos jantar uns hamburgers manhosos a outro lado e voltámos para casa, já sem trânsito. O pobre do Tiago ainda teve de fazer tpc. Mais seca em cima da seca 🙂