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A caminho da Legoland

No terceiro dia da viagem ainda levei a Joana a um rápido passei em Kensington Gardens antes de fazermos o checkout do hotel. Depois fomos de comboio até Windsor.

Parámos na estação para almoçar um hamburger bastante bom e entrei numa loja de doces chamada Hardy’s, onde comprei uns chocolates fabulosos. O Tiago quis também uma caixa dos doces de todos os sabores, do Harry Potter, que tem sabores como vómito e cera dos ouvidos. Acho que ainda não conseguiu engolir nenhum. parece que aquilo é mesmo mauzinho 🙂

Ao sair da estação de comboio damos logo com o castelo, que é enorme. Windsor pareceu uma cidade muito gira, com montes de lojinhas simpáticas, alguns edifà­cios bem antigos e bem conservados, e tive pena de não ter explorado mais, mas não ficámos por lá muito tempo. Descemos em direcção ao teatro até encontrarmos a paragem do autocarro para a Legoland. O autocarro é confortável e não demora muito tempo. pára perto da entrada do hotel e tem lego sí­tio onde deixar as malas, mesmo antes da hora do check-in. Isso permitiu-nos entrar logo no parque sem ter de estar à  espera das três da tarde. Quando saà­mos, foi só ir à  recepção buscar a chave e as malas já tinham sido entregues no quarto.

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Devo dizer que não tenho queixas do hotel da Legoland. As pessoas foram sempre simpáticas, o hotel é confortável e muito giro. A comida é talvez o ponto fraco. Não é má mas também não é excelente. Mesmo assim tem bastante escolha. O único senão é o preço, claro, mas para nós, sem carro, não havia outra hipótese. Tendo carro, é possível ficar em Windsor e ir lá só passar o dia no parque.

Acho que escolhemos a altura ideal para is à  Legoland. Em Inglaterra as crianças têm uma semana de férias a cada seis semanas de aulas. Acertando numa destas semanas, aquilo deve ser insuportável, com filas enormes. Como escolhemos uma semana em que as crianças estavam na escola, o parque estava quase vazio. Só muito poucas actividades, como a pista de carros ou conduzir o barco, é que tinham fila de espera. O resto eram duas ou três pessoas no máximo. Foi uma maravilha!

Começámos por uma viagem de submarino que anda num aquário onde há vários peixinhos e até pequenos tubarões. Deu para perceber que as actividades são coisas muito curtinhas, o que me fez ficar ainda mais feliz por não ter de esperar muito. Filas de uma hora para uma coisa de 1 ou 2 minutos seria terrivelmente frustrante.

Apesar de ter lido que muitas das actividades envolviam água, devo dizer que não à­amos preparados para isso. Achámos que ia estar demasiado frio. É claro que para o ingleses aquilo não é nada, portanto quando chegámos à  zona de aquapark, era só miúdos em fato de banho a saltitar na água. E os meus a querer ir também, claro. Por acaso até tà­nhamos levado fatos de banho para eles mas não tà­nhamos toalha nem nada para nós. Comprámos uma toalha (por 15 libras, thank you very much) e arriscámos apanhar uma molha. A Joana divertiu-se à  grande, o Tiago desistiu assim que falaram com ele em inglês e ele não percebeu o que lhe estavam a dizer.

No primeiro dia não vimos muito mais. O Tiago foi conduzir um barco e a Joana ficou-se pelo parque infantil, que é igual a todos os outros mas é o que ela gosta. Em Inglaterra tudo fecha à s cinco da tarde e a Legoland não é excepção. Ainda fomos até à  Miniland, onde estão as construções em miniatura de diversos monumentos e edifà­cios mundiais, mas já estavam a correr com a malta a essa hora.

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Passámos o resto da tarde no parque infantil do hotel, que também foi um sucesso e depois almoçámos no restaurante que tem montes de cozinheiros de lego em situações cómicas, espalhados por toda a parte.

O nosso quarto tinha o tema “piratas”. Desde o papel de parede, à  alcatifa, as cobertas da cama, os quadros e as aranhas de Lego gigantes na parede, tudo estava enquadrado no tema. A zona dos adultos estava separada da das crianças por um corredor, onde era o armário e a casa de banho, mas não havia portas a dividir os espaços. Cada área tinha a sua própria TV. A zona dos miúdos tinha um beliche, que eles adoraram. O Tiago já está habituado a dormir lá em cima, de qualquer forma. à€ entrada havia um cofre. Para o abrir era necessário fazer um jogo que consistia em contar o número de diversos desenhos existentes no quarto – caveiras, estrelas, etc. O Tiago adorou a caça ao tesouro. Dentro do cofre estava um pequeno kit de Lego para cada um deles. Na casa de banho, até os pequenos sabonetes pareciam peças de Lego. Não há dúvida que se deram ao trabalho de levar a coisa ao detalhe.

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