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Viagem a Inglaterra: Londres, dia 2

Uma coisa aborrecida de viajar para paà­ses do norte da Europa é que durante o verão têm luz desde as quatro da manhã até à s dez da noite e não acreditam em estores. Isso quer dizer que ou se dorme de máscara ou se acorda com o nascer do sol, a meio da noite. Eu felizmente sou das pessoas precavidas que não vai a lado nenhum sem máscara de dormir e tampões para os ouvidos, por via das dúvidas, mas aqui fica a dica, para quem não saiba.

O pequeno almoço do hotel acabava à s dez da manhã, por isso na nossa primeira manhã em Londres tivemos de nos levantar cedo, apesar do cansaço do dia anterior. O Tiago descobriu que gostava de geleia de morango e o Pedro ficou fã da manteiga inglesa (ou irlandesa, já não sei bem).

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Nessa manhã partimos para Buckingham Palace, onde eu nunca tinha estado. Depois seguimos ao longo de St. James’s Park até chegarmos a Westminster. Mais uma vez, assim que chegámos, as crianças estavam cansadas e precisavam de fazer xixi, portanto foi tipo “olha ali o Big Ben, vá tira lá uma foto e vamos à  procura de uma casa de banho”. Isto reflecte o espà­rito de grande parte da viagem, na verdade.

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Ainda andámos até ao rio para ver o London Eye que não existia da última vez que lá tinha estado. Devolvemos um macaco de peluche a uma famà­lia que o tinha perdido e procurava por ele freneticamente no carrinho de bebé e voltámos a entrar no metro onde ainda nos arriscámos a ir até à  Tower Bridge, outro dos sí­tios onde eu nunca tinha estado. Não passei do inà­cio da ponte antes de ser preciso procurar outra casa de banho (num Starbucks) e voltar para o metro para ir almoçar.

Acabámos por ir almoçar a Covent Garden. Encontrámos um pequeno restaurante italiano onde comemos razoavelmente bem e o Tiago experimentou uma candy apple, algo que tinha imensa curiosidade em comer, graças aos desenhos animados que vê. Parece que não é tão bom como ele estava à  espera.

Depois andámos até Leicester Square mas foi mesmo só para entrar no metro porque a Joana já ia ao colo outra vez. Tivemos de esperar à  porta do hotel porque o senhor da recepcção deve ter ido jantar ou à  casa da banho. O Pedro não ficou muito satisfeito com isso porque continuava com a Joana ao colo e ela já pesa. Mesmo antes de considerarmos arrombar a porta, lá apareceu o homem que nem sequer pediu desculpas, o sacana.

Os miúdos estavam arrumados mas eu recusei-me a passar o resto do dia no hotel, por isso saà­ para passear mais um bocado em Kensinton Gardens. Dei a volta ao lago, passando pela Serpentine Bridge, e tive o meu primeiro contacto com os esquilinhos da zona, o que me lembrou que tinha de ir comprar avelãs.

Como o quarto estava super quente, descemos até ao pequeno jardim que existe mesmo em frente, onde nos sentámos num banquinho, cada um com o seu device, a aproveitar a brisa de fim de dia. O jardim têm uma árvore gigantesta e não resisti a tirar uma foto com a Joana à  frente, para escala.

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