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26 anos

Neste dia, em 1989, recebi uma mix-tape com montes de I love yous. Como resultado, 26 anos depois, estou casada e tenho dois filhos.

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Pelo meio houve muitos momentos bons e maus, alturas em que esta relação parecia ser a única coisa que valia a pena e outras em que achei que não aguentava mais e que tinha a cometido um erro terrà­vel. Suponho que entre o doce e o amargo está a vida dos comuns mortais e o importante é aproveitar os momentos felizes enquanto existem e não deixar que os outros nos transformem em velhos rezingões.

Eu e o Pedro crescemos juntos, desde os 15 anos. Nalgumas coisas mudámos de forma radical e noutras ficámos exactamente na mesma. Por vezes é difà­cil conciliar a ideia que formámos um do outro na adolescência com os adultos em que nos transformámos mas também é interessante ver que há sempre coisas novas para aprender sobre uma pessoa que achamos conhecer tão bem, mesmo que algumas sejam boas, e outras nem por isso.

No fim acho que as relações longas vivem de duas coisas: paciência e persistência, porque ninguém é perfeito e há sempre pedras no caminho. Mas enquanto houver monetos bons, vale a pena continuar a tentar.

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1 Comment

  1. “Suponho que entre o doce e o amargo está a vida dos comuns mortais” , grande frase! Confesso que fiquei com uma lagrimazinha com este postal e o porta chaves, o Pedro é de facto um lucky son of a bitch 🙂

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