Fiquei profundamente triste com a morte do autor Terry Pratchett no dia 12 deste mês. Não foi uma surpresa, porque ele estava doente há muitos anos, mas não deixa de ser deprimente saber que o autor de alguns dos meus livros favoritos desapareceu para todo o sempre.
Sei pouco sobre ele excepto que tinha barba, gostava de gatos e viveu grande parte da sua vida sentado ao computador a escrever.
A doença, uma forma rara de Alzheimer, veio cedo demais e deixou-o compreensivelmente furioso. Foi um grande defensor do suicàdio assistido para pessoas com doenças degenerativas, algo com que concordo completamente. Esta história de que a vida é preciosa mesmo num ponto em que uma pessoa já não consegue pensar, mexer-se ou fazer mais do que contorcer-se com dores, como ocorre com muitas doenças, é criminoso e, no mànimo, as pessoas deveriam ter o direito de decidir o seu fim.
O primeiro livro de Pratchett, “The Carpet People” foi editado dois anos antes de eu nascer, e muitos dos livros do Discworld, dos quais tenho praticamente a colecção completa, são dos mais divertidos que já li e acompanharam-me ao longo de grande parte da minha vida. Os meus favoritos são os livros sobre a morte, que é um personagem fabuloso, e os da City Watch.
Mas de tudo o que escreveu, a sua parceria com Neil Gaiman no livro Good Omens é para mim a obra favorita. É um livro super divertido sobre o fim do mundo e um dos meus favoritos de sempre e recomendo-o vivamente a quem tiver o infortúnio de nunca o ter lido.