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O Minecraft enjoa-me – Minecraft makes me sick

É verdade. Há muito tempo que não me sentia tão enjoada como quando resolvi jogar Minecraft. E para quem gosta do jogo e possa achar que isto é um ataque, devo esclarecer que é um enjoo bastante literal, daqueles de ter de ir tomar motilium e deitar-me um bocadinho para não vomitar.

Na verdade, a culpa não foi inteiramente do jogo porque acho que apanhei um bicharoco gástrico qualquer, mas os movimentos agressivos do jogo certamente não ajudaram.

Infelizmente parece que sou uma daquelas pessoas que não aguenta jogos tipo FPS (first person shooter), em que a imagem está constantemente a mexer. Já não é a primeira vez que isto me acontece. Há uns largos anos tive de desistir de um jogo chamado Faust pelas mesmas razões. Para os tristes como eu, o cérebro acha que estamos em movimento, o corpo sabe que não e despoleta um efeito de auto-defesa, como se estivéssemos a ser envenenados ou algo do estilo, o que provoca uma náusea extrema.

Eu gosto muito de jogos, especialmente deste tipo, em que posso calmamente fazer o que me apetece sem grande stress, mas nada compensa jogar 30 minutos para depois passar duas horas de “matem-me já que não aguento mais isto”. O que é uma pena porque o jogo até parece giro, apesar da ansiedade extrema que me causam os monstros noturnos, mesmo no modo criativo em que não fazem mal nenhum. Parece que tenho uma afinidade demasiado exagerada com os meus personagens virtuais e uma pessoa virar-se de repente e dar de caras com uma aranha gigante, mesmo feita de cubos, é um choque grande demais para mim.

Quanto ao Minecraft propriamente dito, demorei algum tempo a perceber o que raio é aquilo. Não há instruções para nada e uma pessoa começa sem saber o que fazer. Depois de ler sobre o assunto lá percebi que aquilo é basicamente uma espécie de legos virtuais. Apanhamos peças – madeira, pedra, areia, etc – e depois construà­mos aquilo que quisermos. Acaba por ser parecido à  parte de construir casas no Sims, só que com gráficos mais básicos.

Para quem nunca jogou e tem vontade de experimentar, para além do cuidado com as náuseas, só tenho a sugerir que comecem pelo modo criativo em vez do de sobrevivência. Não há nada pior do que morrer no jogo antes de ter tido sequer tempo para perceber o que fazer a seguir. E a primeira coisa a fazer deve ser construir uma casa onde nos podemos fechar durante a noite para fugir aos zombies, esqueletos e aranhas que andam por ali. Felizmente no modo criativo não se morre, o que dá montes de jeito. Mas a casa convém à  mesma, especialmente se forem medricas como eu, que nem zombies virtuais aos cubos quero ver perto de mim.

Se não querem mesmo lidar com esses stresses, acho que por aquilo no nà­vel ‘calmo’ reduz bastante a quantidade de monstros.

Depois há montes de videos no youtube que ensinam a fazer as coisas básicas – precisamos de uma mesa (craft table) para construir coisas, uma fornalha para fazer vidro para as janelas, etc. A coisa vai evoluindo e à s tantas há poções e portais para outras dimensões. Duvido que chegue lá, a não ser daqui a muitos anos em pequenas sessões de 10 minutos, o que não dá para muito. Mas pronto, entretanto vou vendo os videos e ajudando o Tiago a jogar. Posso tentar novamente, numa altura em que não esteja doente, senão Tenho é que arranjar outro jogo para me divertir que não me faça sentir como se estivesse a morrer. – It’s true. It’s been a long time since I’ve felt so nauseated as when I decided to play Minecraft. And for those who like the game and may think this is some kind of attack, let me make it clear that I mean literal nausea, the kind that makes me reach for some pills and forces me to lie down for a bit so I won’t throw up.

Truth be told, the game wasn’t entirely to blame because I seem to have caught some sort of stomach bug, but the game’a aggressive spinning certainly didn’t help.

Unfortunately, I seem to be one of those people who cannot handle FPS (first person shooter) games, where the image is constantly in motion. It’s not the first time it had happened. Quite a few years back I had to give up playing a game called Faust for the same reason. For those unfortunates like myself, the brain thinks we’re moving but the body knows we’re not so it sets off some kind of self-defence mechanism, as if we were being poisoned or something, which causes extreme nausea.

I love playing games, especially this kind of game where I can do whatever I please at my own pace, with no stress, but nothing makes up for 30 minute game time when you have to spend the next two hours thinking “shoot me know, I can’t take it any more”. Which is a shame because the game looks like fun, despite the extreme anxiety the nocturnal monsters cause, even in creative mode where they can’t really hurt your character. I develop too much empathy for my virtual characters so when I turn around and find a giant spider, even one made out of stupid cubes, it’s too much of a chock for me.

As for Minecraft itself, it took me a while to figure out what the hell it was all about. There are no instructions and you start off with no goals and nothing to do. After reading about it, I finally figured out that it’s basically virtual Legos. You pick up materials by breaking stuff – wood, sand, stone and so on – and the you build whatever you want. There are some similarities to the house building portion of Sims but with simpler graphics.

For those who have never played but would like to try, apart from watching out for that nasty nausea, I can only suggest that you start off in the creative mode instead of survival. There’s nothing worse than getting killed in the game before you have time to figure out what you’re doing. And the first thing to do should be to build a house where you can lock yourself in at night to escape all the zombies, skeletons and spiders lurking around. Fortunately, in the creative mode you won’t die, which is quite handy. But the house is useful anyway, especially if you’re as big a chicken as I am. I don’t want virtual block zombies anywhere near me, thank you very much.

If you don’t what to handle that kind of stress at all, I think that playing in the quiet level reduces a great deal how many monsters you find and ho they act.

There are also a bunch of videos on YouTube that teach you how to make all the stuff you need. The basics are a crafting table that you use to make other stuff, a furnace to make glass for the windows and so on. It keeps evolving until you get to a point where you can make potions and travel through portals to other dimensions. I doubt I’ll get there any time soon since I will probably need to restrict game-play to 10 minute sessions and that won’t get me far. But that’s fine. I’ll watch the videos and help my son to play. I’ll try again some other time when I’m not sick. if it still doesn’t work I guess I’ll have to find another fun game to entertain me that won’t make me feel like I’m dying.

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