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Ao fim de sete anos fomos finalmente de férias pela primeira vez.
Desde que o Tiago nasceu, o máximo que temos feito é uma noite num hotel no nosso aniversário de casamento, enquanto os miúdos ficam com os avós. As férias de verão têm sido todas passadas em casa, ou com o Pedro doente, ou a fazer compras no Ikea e a arrumar a casa. É uma seca. Este ano lá marcámos – já em cima da hora – cinco dias no Gerês. Eu estive lá quando tinha 11 anos e lembrava-me de como aquilo era bonito. O Pedro nunca tinha ido.
Optámos por um hotel de apartamentos, para ter um pouco mais de espaço do que um só quarto. Ficámos no Hotel Apartamentos Geres Ribeiro, que é mesmo no centro da vila. O hotel não é mau mas tem alguns inconvenientes. O sofá cama da sala, onde dormiram os miúdos, é terrivelmente estreito. Dizer que aquilo dá para duas pessoas é uma piada quando uma criança de quatro e outra de sete mal conseguiam partilhar o espaço. O conforto da cama também deixa muita a desejar, com o colchão mais fino que eu já vi e aquilo a ranger por todo o lado.
A nàvel da cozinha, fazia falta um micro-ondas, um pouco mais de utensàlios, tipo espátulas e afins, e uma frigideira menos velhas. Aquilo parecia ter séculos de uso. Compreendo que as pessoas tenham tendência para tratar mal os utensàlios do hotel porque aquilo não é delas e são idiotas, mas isso não é desculpa para torturar os utilizadores seguintes. Mas pronto, no geral safámo-nos.
A viagem é muito longa mas correu bem, tirando o facto da Joana ter vomitado quando estávamos a 5 minutos do hotel. Por mais que eu tenha tentado limpar a cadeirinha, o cheiro a vómito persistiu durante toda a semana :P.
O Gerês é de facto um daqueles sítios em Portugal que vale a pena visitar. Para onde quer que uma pessoa se vire vê-se rodeada de verde, com pequenas cascatas, riachos e fontes por todo o lado. Em pleno Agosto apanhámos um dia inteiro de chuva, que foi uma chatice porque acabámos por passar imenso tempo fechados no hotel. O Tiago a certa altura já trepava pelas paredes, por isso o pai levou-o a passear à mesma, e lá foram, montanha acima.
O resto da semana correu melhor e fomos a todos os sítios que tànhamos planeado visitar. Os miúdos adoraram a praia de rio, cuja água tinha uma temperatura bastante decente, algo que não posso dizer das cascatas, que eram um gelo.
No último dia visitámos o Parque, que era a zona de que eu me lembrava da infância. Na altura dava para tomar banho no rio mas agora está tudo vedado. O Tiago ficou um bocado frustrado porque queria fazer arborismo mas não tinha a altura mànima. Temos de o levar ao Parque de S. João um dia destes para compensar.
Como primeira experiência de férias de famàlia não foi muito mai, tirando o primeiro dia e o facto de haver sempre um dos miúdos a dizer que está farto e se quer ir embora cada vez que tentamos ir a algum lado. Mas pronto, é treino para a adolescência, altura em que vão andar contrariados o tempo todo.
Ao fim de sete anos fomos finalmente de férias pela primeira vez.
Desde que o Tiago nasceu, o máximo que temos feito é uma noite num hotel no nosso aniversário de casamento, enquanto os miúdos ficam com os avós. As férias de verão têm sido todas passadas em casa, ou com o Pedro doente, ou a fazer compras no Ikea e a arrumar a casa. É uma seca. Este ano lá marcámos – já em cima da hora – cinco dias no Gerês. Eu estive lá quando tinha 11 anos e lembrava-me de como aquilo era bonito. O Pedro nunca tinha ido.
Optámos por um hotel de apartamentos, para ter um pouco mais de espaço do que um só quarto. Ficámos no Hotel Apartamentos Geres Ribeiro, que é mesmo no centro da vila. O hotel não é mau mas tem alguns inconvenientes. O sofá cama da sala, onde dormiram os miúdos, é terrivelmente estreito. Dizer que aquilo dá para duas pessoas é uma piada quando uma criança de quatro e outra de sete mal conseguiam partilhar o espaço. O conforto da cama também deixa muita a desejar, com o colchão mais fino que eu já vi e aquilo a ranger por todo o lado.
A nàvel da cozinha, fazia falta um micro-ondas, um pouco mais de utensàlios, tipo espátulas e afins, e uma frigideira menos velhas. Aquilo parecia ter séculos de uso. Compreendo que as pessoas tenham tendência para tratar mal os utensàlios do hotel porque aquilo não é delas e são idiotas, mas isso não é desculpa para torturar os utilizadores seguintes. Mas pronto, no geral safámo-nos.
A viagem é muito longa mas correu bem, tirando o facto da Joana ter vomitado quando estávamos a 5 minutos do hotel. Por mais que eu tenha tentado limpar a cadeirinha, o cheiro a vómito persistiu durante toda a semana :P.
Pelo caminho parámos no Portugal dos Pequenitos e eles divertiram-se imenso.
O Gerês é de facto um daqueles sítios em Portugal que vale a pena visitar. Para onde quer que uma pessoa se vire vê-se rodeada de verde, com pequenas cascatas, riachos e fontes por todo o lado. Em pleno Agosto apanhámos um dia inteiro de chuva, que foi uma chatice porque acabámos por passar imenso tempo fechados no hotel. O Tiago a certa altura já trepava pelas paredes, por isso o pai levou-o a passear à mesma, e lá foram, montanha acima.
O resto da semana correu melhor e fomos a todos os sítios que tànhamos planeado visitar. Os miúdos adoraram a praia de rio, cuja água tinha uma temperatura bastante decente, algo que não posso dizer das cascatas, que eram um gelo.
No último dia visitámos o Parque, que era a zona de que eu me lembrava da infância. Na altura dava para tomar banho no rio mas agora está tudo vedado. O Tiago ficou um bocado frustrado porque queria fazer arborismo mas não tinha a altura mànima. Temos de o levar ao Parque de S. João um dia destes para compensar.
Como primeira experiência de férias de famàlia não foi muito má – tirando o primeiro dia e o facto de haver sempre um dos miúdos a dizer que está farto e se quer ir embora cada vez que tentamos ir a algum lado. Mas pronto, é treino para a adolescência, altura em que vão andar contrariados o tempo todo.