Há uma história do Neil Gaiman sobre ser criança e querer uma árvore de Natal, vivendo numa famàlia que não é cristã, e convencer a mãe através da explicação que as árvores de natal são anteriores ao cristianismo, uma relàquia dos ritos pagãos que celebravam o solstàcio de inverno. Ele diz que não percebe porque é que era melhor ser um elemento pagão do que cristão mas que o argumento funcionou. A minha visão da páscoa é semelhante. Como festa religiosa não me diz nada mas como mera celebração do regresso da primavera faz algum sentido e não me importo tanto de participar.
Fomos então a Palmela no Domingo, almoçar a casa dos meus tios e levámos os filhotes para fazerem uma caça ao cesto dos ovos de chocolate. O Tiago sentiu-se roubado porque achava que ia andar a trepar árvores e a correr pelo meio da horta à procura de um ovinho de cada vez e afinal estava tudo num cesto atrás de um arbusto. Não deu luta suficiente. Fui então esconder o cesto mais duas vezes para ele se continuar a divertir.
A Joana encontrou o cesto dela com ajuda e chegou-lhe. Esteve muito tàmida o tempo todo mas divertiu-se.