Algum tempo depois do último post sobre correr, magoei-me a sério nas articulações dos joelhos. É uma mistura de falta de prática, puxar demasiado por mim própria no inàcio e acho que o facto da cidade ser toda a subir e a descer também não ajuda. Seja como for, passei de correr para andar. Quando digo andar, não quero dizer tipo passeio calmo à beira mar. É mais andar ao ritmo do Train dos Goldfrapp (a minha música de eleição para exercício).
Tenho feito percursos curtos – cerca de 1KM – até me passarem as dores. Hoje achei que já podia puxar um bocadinho mais, por isso planeei o percurso, vesti o equipamento e, depois de largar os miúdos na escola, lá fui eu. Tinha planeado um percurso mais longo para experimentar – 2,5KM – mas só a andar. É claro que assim que me apanho a caminho começo a pensar que se calhar era melhor correr só um bocadinho para subir o batimento cardàaco. Lá fui eu. Depois fui a andar na subida mas quando cheguei a uma rua a direito penso, “pois, aqui é a direito, não custa nada”, e lá corro mais um bocadinho.
É interessante como sou tão preguiçosa para começar a fazer exercício mas quando já estou lá, já me comprometi a fazer a coisa, puxo sempre mais e mais, em vez de me limitar a fazer o mànimo indispensável para poder dizer que já está.
Confesso que ter uma app como o runkeeper ajuda porque transforma a coisa num jogo. Graças a esta mistura de correr e andar, consegui chegar a uma média de 6 minutos por Km, que é bastante mais rápido do que qualquer tempo que já tenha feito só a correr. E tem a vantagem de poder dar permissão a mim mesma para descer um pouco o nàvel de esforço quando começo a sentir que o ar já não chega aos pulmões 😛
Enfim, se não tiver os joelhos todos lixados outra vez amanhã, acho que é um sistema que funciona. E sempre se gastam umas calorias que já não perco de outra forma.