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Và­cio do momento

Eu e o Tiago andamos os dois viciados no jogo Playmobil Pirates. É um daqueles jogos altamente frustrantes em que tudo demora não sei quantas horas a ficar feito e precisas de jóias para terminar mais depressa, mas os bonecos são giros e serve para entreter naqueles pequenos momentos do dia em que quero limpar a cabeça.

Temos um barco pirata que usamos para explorar os mares e descobrir novas ilhas. Depois vamos expandido o território, lutando contra inimigos, construindo fortalezas para tentar vencer os que nos atacam a nós, cortar árvores e partir pedras para recolher moedas, madeira e pedra, etc. É um estilo semelhante ao antigo Settlers, que mistura a parte de construir uma aldeia com momentos de batalha, só que neste modo palerma em que nunca se consegue chegar a lado nenhum sem demorar vários dias, o que quer dizer que ao fim de dois minutos de recolher moedas e por os bonecos a partir pedra, já não há nada para fazer no jogo.

Este modelo de jogo que castiga o jogador para ver se os senhores que o lançaram ficam ricos depressa, irrita-me. Prefiro de longe algo como o Triple Town em que pagamos pelo jogo uma vez e destrancamos as limitações – que ali era o número de vezes que se podia jogar por sessão, à  semelhança do Candy Crush. Paguei o jogo e joguei a construir aldeias e parar ursos non-stop durante semanas, e volto a ele sempre que tenho um bocado sem nada para fazer – sala de espera do dentista, etc.

Neste sistema do Playmobil Pirates e afins, muitas vezes farto-me de estar à  espera e acabo por desinstalar o jogo. Já aconteceu com o Sims e com o My Singing Monsters, entre outros. Se a frustração ultrapassa o nà­vel de diversão, desisto.

O único jogo deste tipo que continuo a jogar regularmente é o Hay Day mas acho que é porque acaba por ter tantas tarefazinhas pequenas para fazer – apanhar colheitas, dar comida aos animais, produzir coisas para os camiões e barcos, pescar, ver o que há à  venda no jornal, etc, que estou ocupada no jogo tempo suficiente para não ser tão irritante. Se tenho um jogo, quero ter alguma coisa para fazer nele.

Mas pronto, por enquanto diverte-me e o Tiago está tão entusiasmado que ontem me deu uma cabeçada porque não lhe bastava estar ao meu lado a ver o jogo, tinha de estar em cima de mim 🙂

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