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Escola: update da segunda semana

Estamos a chegar ao final da segunda semana de escola do Tiago e a coisa parece estar finalmente a assentar. Ainda não vai com muito entusiasmo mas já parece ter percebido as regras da sala e hoje levou a pontuação mais alta que aparentemente é a bola azul – pelos vistos vermelho, amarelo e verde não chegava para aquela turma. A professora acrescentou uma bola azul para os anjinhos e uma preta para as pestes.

No ATL apareceu para lá um miúdo mais crescido com a mania das caneladas. O Tiago nunca foi uma criança agressiva e durante muito tempo não se defendia. Tivemos de ser nós a explicar-lhe que não pode deixar os outros bater-lhe. Anda no Kung Fu, em parte porque é uma criança muito activa e uma actividade fà­sica faz-lhe bem, e em parte para ver se aprende a defender-se.

No primeiro dia das caneladas, o pai esteve a treinar com ele métodos de evitar e reciprocar pontapés, utilizando o treino do Kung Fu, para ver se o brutinho apanha na mesma moeda. Com bullies a única solução é dar mais do que se recebe e recuso-me a deixar o meu filho ser vitima de bestas imbecis a vida toda. Considerando que a alternativa é ir lá eu dar um par de estalos à  criancinha, parece-me a solução mais segura.

No dia seguinte, o Tiago diz que o outro voltou a dar pontapés à  traição mas parece que desta já levou uns socos em troca. Como hoje não houve nada pode ser que o cobardolas tenha percebido que é melhor ficar por ali.

O Tiago por enquanto gosta dos exercí­cios da escola e dos trabalhos de casa. Escrever o nome é que parece ser um grande sacrifà­cio, mas acho que é porque ele não o consegue fazer com a facilidade com que queria. Estamos a tentar incentivar e mostrar que melhora com a prática.

Na passada sexta feira foi a vez do ATL fazer uma cerimónia de apadrinhamento. Aparentemente é algo muito popular no primeiro ciclo e, parece-me, altamente inútil. Os miúdos nem se conhecem ainda, quanto mais lembrar-se com quem é que é suposto irem falar se tiverem dúvidas. Enfim.

No geral os miúdos divertiram-se, cantaram, brincaram e tiraram fotos. O meu filho, obviamente, recusou-se a levantar-se da cadeira, fez um ar de tédio e sofrimento, foi arrastado para a foto e deu murros na sua própria cabeça. Compreendo que ele fique ansioso com estas coisas – muita gente, todos os pais a assistir – mas não sei bem como lidar com as reacções dele. Acho que é um bocado teatro mas a auto-flagelação preocupa-me.

Mas pronto, desde que não haja mais cerimónias em breve, a coisa parece estar a andar bem.

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