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Ouch!

Esta manhã lixei as costas ao tirar a Joana da cadeira, depois do pequeno almoço. Ela esperneava, eu estava ainda a levantar-me e meio de lado e o esforço foi o suficiente para passar o resto do dia cheia de dores. Depois do choque inicial, de fazer uns exercí­cios para ver se aliviava e tomar um Brufen, porque andamos com poucas opções desde que grande parte dos nossos medicamentos passaram de prazo, ainda tive que andar a arrumar a casa e a tentar não dizer ‘AU!’ a cada dois segundos até poder finalmente estender-me  um bocado no sofá a ver se a coisa melhorava.

A minha mãe chegou à s nove e meia, para fazer babysitting à  Joana enquanto eu ia ao dentista. Continuei a sentir a dor mais já num nà­vel controlável. Depois do dentista tive que ir à s finanças e aà­ é que a coisa piorou. Depois de meia hora de espera sentada num banco de pau, tive grande dificuldade em levantar-me quando chegou finalmente a minha vez. Manobrar a mal do ombro para o balcão e qualquer movimento daà­ para a frente foram verdadeiramente desesperantes. Ainda tive que ir ao banco a seguir e só depois consegui finalmente voltar para casa, o que não ajudou muito porque foi preciso pegar na Joana ao colo, dar-lhe almoço e acabar de arrumar a casa. Felizmente a minha mãe ajudou e não sei se teria conseguido fazer tudo sem ela. Tento não gritar muito mas estava com umas dores violentas por esta altura.

Lá deitei a Joana para a sesta, almocei (tendo de tirar o novo elástico do aparelho que liga os dentes de cima aos de baixo, porque isto ainda não era desconfortável o suficiente) e depois tive direito a meia hora de repouso antes da miúda acordar novamente.

Estava preocupada com a hora de ir buscar o Tiago à  escola porque isso implica carregar o carrinho da Joana mais os seus nove quilos escada acima e escada abaixo. Ainda pensei deixá-la a dormir, que parecia ter sono outra vez, mas a Augusta estava a limpar a cozinha o que faz barulho suficiente para a miúda se recusar a adormecer. Acabei por ter de a levar comigo mas por essa altura, felizmente, já estava melhor, depois de ter passado a tarde a mexer-me o mà­nimo possível.

Espero que com uma noite de sono isto passe porque não há pior do que uma mãezinha que se sente mal. Não só temos de continuar a tratar das crianças quer estejamos em condições para isso ou não como temos de o fazer com um mà­nimo de boa disposição, o que já é difà­cil num dia normal, quanto mais quando só queremos é estar na cama sem nos mexer…

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