Na segunda de manhã saà com a Joana para ir ao consultório do Dr. Saraiva mostrar a cicatriz e confirmar que estava tudo bem.
Resolvi levar a Joana, para a mostrar à enfermeira Tina e porque tinha receio que ela ficasse com fome se eu demorasse muito. Arrependi-me rapidamente. Esperei que chegasse o metro, comecei a entrar na carruagem e as portas começaram a fechar-se em cima de mim e por pouco não esmagaram a Joana. Usei o braço para me defender mas ainda levei um bruto apertão e tive um momento em que fiquei convencida que iam continuar a fechar-se.
Sinceramente não compreendo como é possível deixarem acontecer uma coisa destas. Não é como se eu tivesse chegado à plataforma no último segundo e tivesse tentado entrar já depois do apito. Estava à espera para entrar e aquilo simplesmente começou a fechar. Será que não olham para a plataforma antes de fechar o raio das portas?
Fiquei com muito pouca vontade de entrar no metro outra vez se têm incompetentes destes ao volante.
Fiquei num stress tal que fui o resto do caminho ate à clànica a fazer um esforço enorme para não desatar a chorar. As hormonas são lixadas mas o que me custou mais foi resistir à vontade de ir desancar o anormal responsável por quase matar um recém nascido de uma forma bastante estúpida.