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Finalmente temos a casa nova

Pois é, depois de quase 4 meses fizemos ontem, finalmente, a escritura da nova casa.

O stress foi mesmo até ao fim porque o vendedor só foi pagar o IMI mesmo antes da hora marcada e por isso nós só pudemos ir pagar o IMT minutos antes da escritura mas no final correu tudo bem, que é o que interessa.

Enquanto esperávamos que chegasse toda a gente, descobri que trabalha no notário um amigo de infancia que não via há pelo menos 25 anos. É tão estranho como se reconhece em adulto a cara de alguém que conhecemos em criança mesmo ao fim de tanto tempo.

Depois da escritura ainda tivemos que esperar que o vendedor fosse buscar a chave da casa, de que se tinha esquecido. Disse-nos que ainda estavam uns sacos e livros que não tinham conseguido ainda tirar e por isso iam ficar com a outra chave para terminar a mudança. Eu disse que não havia problema mas quando fomos ver a casa demos com muito mais do que contávamos – não eram só uns sacos; a casa está ainda cheia de móveis, roupa, loiças, colchões das camas e até as máquinas de lavar e fogão na cozinha. Não compreendo como é possível ter quatro meses em que se sabe que a casa vai ser vendida e ainda ter a casa nestas condições no dia da escritura.

O sótão estava tão mau como quando o vimos, com toda a espécie de lixo  – caixotes, uma bicicleta, máquinas fotográficas antigas – e uma nova adição muito desagradável: ninhos de vespas. Contactámos uma empresa de desinfestações e estamos à  espera que digam qualquer coisa.

Tirámos medidas pela casa fora e concluà­mos que o Pedro tinha razão na sua suspeita de que as áreas da planta não correspondem à  realidade. Há diferenças de meio metro (a menos) na sala e dois dos quartos. Mas depois percebemos que é porque o terraço é mais largo do que está na planta – ou seja, a parede foi construà­da mais para dentro do que tinha sido previsto. O mesmo acontece com a casa de banho e o corredor: o corredor é  mais largo do que na planta e a casa de banho mais estreita. Ou seja, a área total está correcta mas as áreas individuais são ligeiramente diferentes.

Não é grave mas é algo que é preciso considerar quando formos fazer as contas para as quantidades dos materiais da obra. Agora vamos ver quanto tempo passa até podermos finalmente começar a obra.

Reparámos que há vários sí­tios com infiltrações do telhado pelo que o mais provavel é termos mesmo que reparar o telhado porque senão arriscamo-nos a ficar com a obra da casa toda estragada assim que começar a chover.

Hoje de manhã fomos fazer os contratos de água e luz. Depois fizemos um intervalo para almoçar e ver o Iron man 2 e de tarde voltámos à  casa para tirar mais umas medidas e descobrir quem era o novo administrador do prédio.

Descobri que o valor do condomà­mio do nosso andar é uma verdadeira brutalidade – qualquer coisa como 67 euros por mês – porque fizeram as contas por permilagem e a nossa casa é quase equivalente, em área, a duas dos outros andares. Mesmo assim parece-me um valor absurdamente alto.

Para além disso também vamos ter de pagar quase 800 euros para o arranjo do elevador. As despesas andam a surgir de todos os lados. Na nossa casa actual avariou o aparelho de ar condicionado da sala cuja reparação vai ser mais uma despesa desagradável e a PS3 morreu e foi preciso comprar uma nova porque era o nosso unico leitor de Blu ray e onde vemos as séries, que é das poucas actividades de ‘entertenimento’ que temos hoje em dia.

Agora só falta mesmo os juros do crédito habitação desatarem a disparar nos próximos meses para ficarmos completamente enterrados.

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1 Comment

  1. Raquel says:

    Dee, que grande aventura! Admiro a tua coragem, a sério! meti-me uma vez numa parecida mas quando olhos para trás nem sei como o fiz!
    E como vai o baby?

    Bjocas

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