Tive hoje o resultado da avaliação da casa, que ficou um pouco abaixo do que tinha sido previsto mas parentemente não suficientemente inferior para fazer grande diferença nas condições do crédito.
Amanhã vamos assinar os papéis e depois vão ser pedidos os registos provisórios. Não sei quanto tempo demorará esta nova fase mas até agora não está a andar mal.
Quanto à questão do sótão, já vi finalmente a acta que resolve o assunto. Basicamente diz que o condomànio examinou o sotão com a intenção de o transformar em arrecadação mas como viu que aquilo precisava de muitas obras que não estavam dispostos a fazer, resolveram efectuar uma troca: o sotão passou a uso próprio do andar que estamos a comprar e o condomànio ficou com a arrecadação da cave que pertencia ao andar (cada andar tem uma destas arrecadações na cave). Tanto quanto sei, estas decisões, desde que fiquem em acta de condomànio, têm valor legal e foi uma decisão tomada já há mais de 10 anos pelo que não me parece que volte a dar problemas.
Aquilo que é mais complicado de definir é se o condomànio deveria ou não participar nas despesas de reparação do telhado. Há uma regra que diz que as reparações do telhado, mesmo que sejam feitas por uma fracção (no caso do condomànio não ter dinheiro, por exemplo) têm mesmo assim que ter autorização do condomànio para ser feitas, pelo que isto ainda pode vir a dar discussão.
Mas como não planeamos fazer obras no sotão de imediato e em última análise não me chateia nada deixar o sotão como está e usá-lo só para armazenar tralha, se der problemas não me incomoda tanto como seria de esperar. A razão principal de querer isolar o sotão é para melhorar as condições térmicas do nosso apartamento, que é uma das maiores desvantagens de viver num último andar.
Para legalizar o sotão como parte da fracção seriam necessárias demasiadas burocracias – inspecção da camara, projecto arquitectónico e sei lá mais o quê – e não estou para me meter nisso.