Nunca pensei que fosse ficar feliz por ouvir um som de partir paredes cá em casa mas hoje até foi bem-vindo porque quer dizer que a nossa banheira vai finalmente ficar isolada e vamos poder voltar a tomar duche.
A logàstica da coisa foi um bocado complicada mas lá se conseguiu marcar uma data. Primeiro a obra foi atrasada porque a vizinha do 6º, cuja casa de banho estou responsável por arranjar, voltou a ter problemas graças a uma fuga no 7º (neste momento eles deviam pagar metade da obra, mas enfim).
Ontem telefonou o Sr Carlos a perguntar se podia vir hoje de manhã. Não lhe ia dizer que não, depois de estar tanto tempo à espera, mas por azar coincidiu no único dia em que tinha marcado um workshop para as 10 da manhã. O Pedro disse que tinha uma reunião e portanto não podia ficar em casa e por desespero liguei à minha mãe, que está em casa doente, para saber se podia vir cá passar a manhã. Afinal a reunião do Pedro era só à tarde portanto disse à minha mãe que não era preciso (nem sabe a sorte que tem, ela, a quem acabou de ser diagnosticada asma, ter de passar a manhã numa casa cheia de pozinho de azulejo no ar). Por fim a senhora a quem eu ia dar o workshop ligou à s 10 da noite a cancelar, o que deu imenso jeito. Marcámos antes para segunda feira e cá fiquei eu de serviço, a fazer montes de perguntas aos homens das obras para ter a certeza que desta vez fica tudo bem feito.
Durante a manhã tiraram o cimento que a outra aventesma tinha colocado à volta da banheira, tiraram os 3 azulejos que tinham sido colocados tortos, colocaram azulejos novos, direitinhos, encheram os espaços todos à volta da banheira com silicone-cola, colocaram por cima silicone anti-fungos e agora estão à espera que seque mais um bocadinho antes de colocar o rodapé de pedra. Espero que tudo isto seja suficiente para não entrar mais água por ali.