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Byzantine chain bracelet Há já algum tempo que andava com vontade de experimentar fazer peças em cota de malha. É uma técnica que adoro desde que era miúda mas que ainda não tinha tido oportunidade de aprender.

Quando era pequena, uma colega da escola tinha um porta moedas em cota de malha e eu adorava brincar com aquilo. O facto de ser feito de um material rigido mas formar uma malha tão macia e flexà­vel tornava aquele objecto fascinante. É que ver a malha em fotos de armaduras não é o mesmo que tocar. A malha mais comum, que é o 4-1 Europeu é visualmente pouco interessante mas quando se mexe nota-se que é tão maleável como tecido.

Mais recentemente, e porque antes de experimentar só temos como referencia aquilo que vemos, fiquei muito interessada na corrente bizantina porque tem um padrão muito bonito. A primeira vez que tentei fazer a corrente não correu muito bem e acabei por desistir. Pensei que era uma coisa demasiado complicada e teria de tentar outra vez numa altura em que tivesse mais tempo para estudar o assunto.

Há cerca de um mês, quando comecei a pensar no que poderia fazer diferente para a colecção de primavera, voltei a lembrar-me da cota de malha. Desta vez estudei a coisa em pormenor e apercebi-me que o problema que tive se devia, não à  dificuldade do padrão, mas ao facto da largura da argola precisar de ter um determinado tamanho relativamente à  grossura do tamanho: demasiado pequena e não conseguimos enfiar as argolas seguintes, demasiado grande e as argolas não ficam fixas na posição certa.

Comecei então a fazer espirais com o diametro certo para cortar as centenas de argolas que são necessárias para fazer uma peça destas (milhares se for para um colar). Cortei as espirais com uma serra de joalheiro, ficando assim com umas argolas que fecham perfeitamente sem ser necessário limar as arestas, algo que seria imprescindivel se as tivesse cortado com alicate.

Depois de fazer o primeiro módulo deixa de ser necessário seguir instruções porque é de facto um padrão mais simples do que parece. A maior dificuldade é manter as argolas abertas na posição correcta para introduzir a argola seguinte, em determinados ponto chave do padrão, mas não é nada de especial e se for preciso podemos introduzir uma agulha ou clip para marcar o sí­tio.

Comecei com arame folheado a prata para experimentar, porque não quis arriscar-me a estragar o arame de prata, no caso da coisa não correr bem. Agora já passei a fazer as peças todas em prata, que é muito melhor porque não se fica a ver a cor do cobre nos cortes, dando um resultado final mais perfeito em termos de brilho do metal. É claro que isto é um pormenor que só se ve quase à  lupa, mas se não somos perfeccionistas não somos nada.

O problema é que uma pulseira levar metros e metros de arame e fica bastante caro faze-la em prata, mas acho que compensa pelo resultado.

Depois de fazer algumas pulseiras e uns brincos de corrente bizantina, resolvi então fazer uma peça em 4-1 europeu. Estava convencida que era super fácil mas estava bastante enganada. Não é que seja dificil mas é preciso ter imensa atenção à  posição das argolas porque é muito fácil cometer erros. É que nas instruções as argolas estão todas direitinhas e parece simples, mas quando estamos a fazer a malha aquilo mexe tudo e as argolas não ficam na posição desejada. É preciso de vez em quando esticar a peça na mesa para ter a certeza que não está nenhuma argola ao contrário, algo que pode acontecer principalmente quando temos de virar a malha de lado ou de pernas para o ar, para facilitar a entrada das argolas. Como tenho trabalhado principalmente à  noite, quando já estou bastante cansada, tive de refazer algumas partes até ter tudo a bater certo. Mas assim que se compreende a lógica torna-se muito mais simples de continuar sem grandes problemas. Mas acaba por ser mais dificil cometer erros nesta malha aparentemente mais simples do que na corrente bizantina.

Agora as possibilidades são inumeras e o tipo de padrões também. Há tantas variações que a dificuldade é escolher. Até agora tenho escolhido os padrões de acordo com o material que tenho disponà­vel (grossura de arame e diametro das agulhas de tricot que uso para fazer as argolas) mas um dia destes faço mais uma encomendazita de arame de prata e depois é que vai ser 🙂

Escusado será dizer que uma peça destas pode demorar horas ou mesmo dias a acabar e é um trabalho muito repetitivo que requer bastante concentração.  Mas tirando a parte de fazer as argolas, que é um bocado seca e deixa-me o braço dorido, dá imenso gozo fazer estas correntes e malhas e ver o trabalho avançar.

bizantina_aventurinaHá já algum tempo que andava com vontade de experimentar fazer peças em cota de malha. É uma técnica que adoro desde que era miúda mas que ainda não tinha tido oportunidade de aprender.

Quando era pequena, uma colega da escola tinha um porta moedas em cota de malha e eu adorava brincar com aquilo. O facto de ser feito de um material rigido mas formar uma malha tão macia e flexà­vel tornava aquele objecto fascinante. É que ver a malha em fotos de armaduras não é o mesmo que tocar. A malha mais comum, que é o 4-1 Europeu é visualmente pouco interessante mas quando se mexe nota-se que é tão maleável como tecido.

Mais recentemente, e porque antes de experimentar só temos como referencia aquilo que vemos, fiquei muito interessada na corrente bizantina porque tem um padrão muito bonito. A primeira vez que tentei fazer a corrente não correu muito bem e acabei por desistir. Pensei que era uma coisa demasiado complicada e teria de tentar outra vez numa altura em que tivesse mais tempo para estudar o assunto.

Há cerca de um mês, quando comecei a pensar no que poderia fazer diferente para a colecção de primavera, voltei a lembrar-me da cota de malha. Desta vez estudei a coisa em pormenor e apercebi-me que o problema que tive se devia, não à  dificuldade do padrão, mas ao facto da largura da argola precisar de ter um determinado tamanho relativamente à  grossura do tamanho: demasiado pequena e não conseguimos enfiar as argolas seguintes, demasiado grande e as argolas não ficam fixas na posição certa.

Comecei então a fazer espirais com o diametro certo para cortar as centenas de argolas que são necessárias para fazer uma peça destas (milhares se for para um colar). Cortei as espirais com uma serra de joalheiro, ficando assim com umas argolas que fecham perfeitamente sem ser necessário limar as arestas, algo que seria imprescindivel se as tivesse cortado com alicate.

Depois de fazer o primeiro módulo deixa de ser necessário seguir instruções porque é de facto um padrão mais simples do que parece. A maior dificuldade é manter as argolas abertas na posição correcta para introduzir a argola seguinte, em determinados ponto chave do padrão, mas não é nada de especial e se for preciso podemos introduzir uma agulha ou clip para marcar o sí­tio.

Comecei com arame folheado a prata para experimentar, porque não quis arriscar-me a estragar o arame de prata, no caso da coisa não correr bem. Agora já passei a fazer as peças todas em prata, que é muito melhor porque não se fica a ver a cor do cobre nos cortes, dando um resultado final mais perfeito em termos de brilho do metal. É claro que isto é um pormenor que só se ve quase à  lupa, mas se não somos perfeccionistas não somos nada.

O problema é que uma pulseira levar metros e metros de arame e fica bastante caro faze-la em prata, mas acho que compensa pelo resultado.

Depois de fazer algumas pulseiras e uns brincos de corrente bizantina, resolvi então fazer uma peça em 4-1 europeu. Estava convencida que era super fácil mas estava bastante enganada. Não é que seja dificil mas é preciso ter imensa atenção à  posição das argolas porque é muito fácil cometer erros. É que nas instruções as argolas estão todas direitinhas e parece simples, mas quando estamos a fazer a malha aquilo mexe tudo e as argolas não ficam na posição desejada. É preciso de vez em quando esticar a peça na mesa para ter a certeza que não está nenhuma argola ao contrário, algo que pode acontecer principalmente quando temos de virar a malha de lado ou de pernas para o ar, para facilitar a entrada das argolas. Como tenho trabalhado principalmente à  noite, quando já estou bastante cansada, tive de refazer algumas partes até ter tudo a bater certo. Mas assim que se compreende a lógica torna-se muito mais simples de continuar sem grandes problemas. Mas acaba por ser mais dificil cometer erros nesta malha aparentemente mais simples do que na corrente bizantina.

Agora as possibilidades são inumeras e o tipo de padrões também. Há tantas variações que a dificuldade é escolher. Até agora tenho escolhido os padrões de acordo com o material que tenho disponà­vel (grossura de arame e diametro das agulhas de tricot que uso para fazer as argolas) mas um dia destes faço mais uma encomendazita de arame de prata e depois é que vai ser 🙂

Escusado será dizer que uma peça destas pode demorar horas ou mesmo dias a acabar e é um trabalho muito repetitivo que requer bastante concentração.  Mas tirando a parte de fazer as argolas, que é um bocado seca e deixa-me o braço dorido, dá imenso gozo fazer estas correntes e malhas e ver o trabalho avançar.

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2 Comments

  1. Tania Reis says:

    Olá Dee! 🙂

    Adoro! Tenho uma pulseira feita com essa malha e é das minhas peças preferidas! Comprei no Brasil a um casal de “hippies” muito simpaticos e criativos!

    Vou manter-me atenta por gostava de ter mais peças deste genero e até para oferecer! Obrigada 🙂

    beijonhos de uma Almadense que adora a nossa cidade!

  2. Ola, gostei muito da tua pulseira!!
    Seguiste algumas instruções para fazer a malha? Algum site ou livro? Também gostava de fazer uma coisas em malha!
    E podias me indicar tambem onde compras o arame de prata!
    Manda resposta para o meu mail! Obrigada 🙂

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