Por incràvel que pareça conseguimos ir ver dois filmes no espaço de uma semana. Na quinta feira, que foi simultaneamente feriado e dia das estreia em Portugal do novo Indiana Jones, lá deixámos o Tiago com os meus pais e fomos ver o filme.
Como não consigo expressar a minha opinião claramente sem estragar o filme a quem ainda não viu, vou dizer apenas que fiquei bastante dividida. Por um lado as cenas de acção são tàpicas, são suficientemente humoràsticas e complicadas e o look do filme está inteiramente de acordo com os anteriores. Mas mesmo assim falta qualquer coisa.
Na minha opinião o problema principal deve-se ao facto de terem tirado algum protagonismo ao Indy focando demasiada atenção no novo personagem, fazendo com que nós fiquemos de fora. Nos outros filmes somos o Indiana Jones – sentimos o perigo com ele, etc. Neste filme somos apenas observadores. Fomos colocados mais no lugar do miúdo, afastando-nos da acção central. O Indy sai pelo tecto do Jipe e em vez da câmara o seguir ficamos dentro do carro à espera do que vai acontecer a seguir. Não gostei de ser deixada de fora e acho que isso tira muito ao filme.
Por outro lado, não gostei nada da história. Se isto foi o melhor que conseguiram ao fim de dez anos é triste. Acho que a parte dos Maias tinha piada mas depois levaram as coisas longe demais, tentaram mostrar demasiado e tornaram o filme numa grande palhaçada. Eu gosto muito de sobrenatural mas neste filme não me convenceu. Parecia que estavam a tentar colar metade de uma jarra de barro com uma de cristal a ver se pegava e o resultado não é famoso.