O Pedro comprou lápis de cera para o Tiago. Depois de algum esforço consegui finalmente que ele parasse de roer ou atirar ao chão os lápis e percebesse para que servem. Com o papel no chão não serviu de nada e nem ligava ao que eu estava a fazer. Foi preciso sentá-lo ao meu colo para ele prestrar atenção e começar a fazer o movimento de riscar com o braço. Acabou por por umas linhas no papel, se bem que ainda muito timidamente. É um skill completamente novo e vai demorar. O que eu gostava era de conseguir que ele percebesse que é divertido, mesmo que isso implique riscos no chão e nas paredes. Vamos ver como evolui.
É claro que passado um bocado dei com o Tiago a comer alegremente um dos lápis de cera como se estivesse cheio de fome. E era suposto estes serem mais dificeis de comer mas nada pára aqueles dentinhos. Tive que lhe limpar o interior da boca com um lenço de papel, algo que ele adorou, como se pode imaginar. Entre os gatos e o Tiago já não há nada sem marcas de dentes cá em casa.
Olá dee! Não sei se estás a ver quem sou. Sou a mulher do Fernando, o amigo do Pedro, colega da PT, que vive em Lagos. Lembras-te que estivemos aà em vossa casa há uns 4 meses com o Miguel? Bem, o Fernando disse-me que tinhas um blog no qual, entre outras coisas, falavas do Tiago. Claro que tive logo curiosidade de dar uma espreitadela, afinal o Miguel e o Tiago são praticamente da mesma idade e para mim é sempre interessante saber como as outras mães lidam com as situações que afinal acabam por ser sempre muito parecidas. Já por algumas vezes senti vontade de deixar comentários a certos posts, mas sou um bocado tÃmida nestas coisas virtuais. Mas hoje lá me decidi e vi que era giro se à s vezes trocássemos umas ideias sobre os nossos babys ou até sobre outros assuntos.
Achei graça ao que escreveste sobre os lápis de cera. Nós também comprámos lápis para o Miguel há algum tempo, mas optámos por lápis de cor, precisamente por temermos que ele sentisse vontade de os comer. 🙂 São uns da “Crayola” indicados para bebés com mais de um ano, por isso não têm um bico pontiaguado e potencialmente perigoso, mas sim um bico triangular. Como o Miguel ainda não agarra com precisão no lápis, também não consegue exercer muita força com a ponta e, por isso, também não faz riscos demasiado vivos que se tornem indesejáveis se feitos nos “nossos papéis” ou nas nossas paredes. E se os põe na boca, não é assim tão mau porque são lápis de cor e por isso não lhes arranca nenhum bocado nem fica com a boca suja. Outra ideia, é colares uma cartolina (ou várias) na parede. Nós fizemos isso no princÃpio porque o Miguel também não queria riscar os papéis no chão, mas ficava todo contente com a parede. Então lá lhe colámos uma cartolina que ele “desenhava” todo contente. Agora já se habituou aos papéis e na semana passada comprei-lhe o primeiro livro de colorir e fiquei surpreendida quando reparei que ele fazia os riscos em cima dos desenhos e não arbitrariamente por qualquer parte da folha. Acho que já começa a perceber a ideia.
Enfim, ficam as sugestões.
Beijinhos para os três!
Olá Lena, é claro que sei perfeitamente quem és 🙂
Obrigada pelo comentário e as sugestões. Isso da cartolina na parede é capaz de funcionar, mas neste momento o esforço ainda está na fase de ele perceber para que serve o raio do lápis. E acho que vou procurar os lápis de cor porque os de cera não resistem à queles dentes.
Tenho acompanhado o desenvolvimento do Miguel através dos videos que o Fernando vai mandando ao Pedro porque é giro ver o que esperar do Tiago a seguir. É um espanto vê-lo andar. Só é pena viverem tão longe senão dava para nos encontrarmos mais vezes 🙂
Beijinhos.
Estou deseperada, ñ consigo encontrar lápis da marca crayola. Podem me dizer pf onde encontra.
Nota: Já tentei na pre-natal
Cara Dina, nós comprámos lápis de cera Crayola online, na Amazon inglesa. De facto nas lojas cá também nunca vi.
Mas comprámos lápis de cor Giotto na papelaria Fernandes e são igualmente bons e grossos para serem fáceis de agarrar. É claro que o Tiago come os bicos, tal como nos lápis de cera mas enfim – é uma questão de tempo.