Como prenda de Natal dos avós do Pedro, comprámos recentemente um Roomba, que é um robot aspirador. Foi entregue ontem, depois de algum atraso, mas a empresa a quem fizemos a encomenda enviou-nos o topo de gama pelo preço do que tinhamos encomendado pelo que estão mais do que desculpados pelo atraso 🙂
Testei a máquina ontem e é o máximo, especialmente para nós que temos sempre o chão coberto de pelo de gato.
Demora bastante tempo a aspirar uma sala – cerca de 35 minutos – porque move-se de uma forma aparentemente caótica e no caso da nossa sala, que é comprida com um arco a meio, demorou uma hora porque considerou que eram duas salas e esteve 35 minutos em cada metade.
Também não é para aspirar uma sala onde se esteja no momento porque temos que estar sempre a desviar-nos do caminho. E para control freaks é melhor não ver aquilo a funcionar porque se está constantemente com a tentação de dizer ‘missed a spot!’. Mas é ideal para aspirar o quarto quando estamos na sala, por exemplo. Basta tirar o máximo de obstáculos possàveis do caminho e deixar o robot fazer o seu trabalho. Não se atrapalha com fios e até sobe pequenos obstáculos (tenta trepar o pé da nossa mesa da sala que é um daqueles pés rodondos centrais. Parece um bocado porno para mobiliário doméstico)
Hoje deixei o roomba a aspirar a cozinha e queria ir para a sala mas o Tiago fartou-se de chorar porque queria ficar a ver. Estive então na cozinha, com ele ao colo a assistir à aspiração.
O que me fez pensar: o Tiago nasceu numa época em que já existem de facto robots que nos limpam a casa sozinhos. Não têm o aspecto que se imaginava na ficção cientifica dos anos 50, com uma construção humanoide e espanador na mão, mas o resultado é o mesmo. E tal como as máquinas de lavar roupa e loiça estes robots estão prestes a tornar-se apenas mais um electrodoméstico mundano em que já não pensamos duas vezes, especialmente para quem, como o Tiago, vai crescer com uma coisa destas em casa.
Ainda não temos carros voadores nem teletransporte doméstico mas deve ser só uma questão de tempo.
Aspirar a casa nunca mais vai ser a mesma coisa!!
Concordo que vai ser (mais um) aparelho que se vai propagar muito depressa.
Quem não quer ter a casa aspirada sem ter que andar com o tubo na mão a curvar as costas?? Imagino que seja aquele modelo que inclui uma consola de carregamento de bateria, para onde ele vai sozinho quando sente que lhe faltam as forças!! 😀
No meu estudio de 28m2 é que o Roomba se via atrapalhado!! 😀