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Mais um fim de semana comprido

Espero toda a semana que seja sábado para ter cá o Pedro a ajudar a tomar conta do Tiago com a esperança que isso me permita fazer qualquer coisa. Mas afinal os fins de semana acabam por ser bastante mais agitados do que a semana e acaba por ficar tudo na mesma.

Como a Augusta não pode vir limpar-nos a casa durante uns tempos porque vai ser operada para a semana, comecei o sábado a lavar a casa de banho e a limpar o pó do quarto do Tiago. Depois levei a Scully à  vacina. à€ hora de almoço fomos ao Parque da Paz onde acabámos por ficar até à s quatro da tarde. O Tiago aguentou-se bastante tempo, em grande parte porque estava muito entretido com a atenção dos meus sogros que foram lá ter.

Quando finalmente regressámos a casa estávamos cheios de fome porque ainda não tinhamos almoçado. Pensámos que o Tiago teria sono depois daquelas horas todas mas ele preferiu fazer birra a deixar-se dormir. Por essa altura chegaram os meus pais que aproveitaram o facto dele não estar a dormir ainda para fazer uma visita e só depois deles sairem é que consegui finalmente que o Tiago adormecesse um bocado. Como já eram quase seis da tarde resolvi esquecer o almoço.

No domingo de manhã, quando fui dar comida aos gatos, consegui apanhar o House e metê-lo na caixa. Liguei para o vet para ver se já estaria alguém na clà­nica mas o numero estava redireccionado e acordei a Dra Diana. O pobre do gato estava completamente em pânico dentro da caixa e ainda teve de esperar quase uma hora até a clinica abrir mas depois portou-se muito bem, quer dizer, estava com tanto medo que nem se mexeu. Nem foi preciso segurá-lo para lhe dar a vacina.

Quando chegámos a casa pensei que ele ia fugir e esconder-se mas, para minha surpresa, fez exactamente o oposto – veio roçar-se nas minhas pernas a ronronar. Nem quero imaginar o que passou este gato para uma visita ao veterinário ser um alivio em vez da tortura que parece ser para os outros todos.

De tarde fomos comprar uma cadeira alta para o Tiago comer e o parque para conseguir deixá-lo em segurança nos bocadinhos em que é mesmo preciso. Quando chegámos a casa estivemos a montar tudo e pouco depois chegou o meu irmão e a Ana e mais tarde a Carla e a Elsa que vieram buscar uns colares que tinham deixado para reparar e fazer umas encomendas.

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