Na sexta feira à s 6 da tarde saàmos todos para o casamento da Marta e do Filipe. Foi, tal como o nosso, no registo civil de Almada, seguido de um jantar informal no Matarello. A Marta estava muito gira com um vestido com um padrão 60’s em roxo e laranja e uns sapatos fantásticos e o Filipe tinha uma camisa lilás a condizer.
Quando chegámos ao registo o Tiago foi imediatamente assaltado por 20 pessoas ao mesmo tempo e acho que ainda se aguentou bastante bem até ficar demasiado confuso com toda aquela atenção e desatar a chorar. Para evitar que continuasse a choradeira durante a cerimónia – apesar de até ser da praxe ter um bebé a chorar durante os casamentos não queria que fosse o meu – fiquei com ele ao colo e portou-se muito bem.
O Pedro e o Mário, irmãos dos noivos, foram as testemunhas e a cerimónia foi curta and to the point, que é a vantagens dos casamentos civis, apesar da senhora sentir necessidade de fazer um pequeno discurso sobre os objectivos do casamento para o caso das pessoas à sua frente não terem pensado bem no assunto e poderem ser convencidas a mudar de ideias. Não foi o caso
Temos então, oficialmente, mais um membro da familia. É claro que o Filipe, tal como eu há muitos anos atrás, já tinha sido absorvido pela familia há bastante tempo e é uma pessoa aberta e descontraàda de quem é fácil de gostar.
Não é que alguém de fora possa efectivamente avaliar, mas parece-me que o Filipe e a Marta são bastante compatàveis e parecem felizes juntos, o que é um elemento muito importante nestas coisas. Casaram-se porque quiseram e não porque era esperado pela familia ou porque estavam ‘naquela idade’ por isso têm muito mais hipoteses de sucesso.
O jantar foi alegre e o Tiago andou novamente de colo em colo até ficar com sono. Dormiu um bocadinho e depois acordou exactamente no momento em que me puseram a comida à frente. Foi então preciso ir até ao carro para o alimentar antes de voltar à mesa onde já toda a gente tinha acabado de comer, claro.
Acabámos por ter música e tudo graças ao palco que tinham montado na praça. Na verdade foi um bocado desagradável porque estava super alto mas alguns dos convidados conseguiram mesmo assim fazer o melhor que puderam com isso e fartaram-se de dançar e dar pontuação aos músicos. O Tiago não pareceu importar-se com a música alta por isso aina conseguimos aguentar mais umas horas até ele ficar com fome outra vez, altura em que eu também já não me aguentava nos saltos e voltámos para casa.
à€ Marta e ao Filipe desejo que corra tudo bem e que consigam ser uma familia feliz.
Muitos beijinhos.