Tenho andado a mudar móveis e a arrumar a casa de uma maneira geral mas sempre evitando o quarto que será para o Tiago. Estou cada vez mais ansiosa e estas arrumações servem para não pensar muito no assunto. Ainda não resolvi completamente a questão da mala e não me apetece muti pensar nisso. Tenho uma mini-mala que dará para uma emergência não planeada e o resto pode esperar. Acima de tudo tenho pena que a má experiencia anterior me esteja a roubar o que deveria ser um momento feliz. Não é que esteja a ser dominada pelo medo. É mais o problema de ter uma memória vàvida dos dias passados no hospital e cada vez que penso no que será desta vez não consigo evitar que toda a experiência seja revivida. É a sensação de já ter passado por tudo uma vez e já ter alguma noção do que vai acontecer e ao mesmo tempo não querer que muitas das situações se repitam.
Esta tarde estou de castigo à espera da entrega do IKEA e acho que só devem chegar ao fim do dia. Não que planeasse ir a algum lado que não possa esperar, especialmente com este frio.
O House está cada vez com menos pelo à volta das orelhas e vou ter que o levar ao vet para saber se devo ajustar a dose do medicamento. A Buffy e a Nikita estão as duas com cio e não o largam. Também vou ter de marcar a operação para breve.
Tenho andado a experimentar ver algumas das séries que ainda não conhecia e muita gente havia sugerido e até agora estou um bocado decepcionada. A série weeds deixa-me meramente indiferente. Não me diz grande coisa. E o Carnivale é para esquecer. Qualquer série que no primeiro episódio tem logo uma violação, um bébé morto e uma tipa a afogar um gato parece feita especificamente para me manter à distância. O prison break também podia ser muito mais à base de violações no duche e gajos a estriparen-se uns aos outros com uma escova de dentes afiada mas deu a volta a isso, limitando-se a algumas insinuações e concentrando-se muito mais na história o que faz com que possa ser vista sem dar volta ao estomago. Quando se opta pelo shock value – que no fundo já não choca ninguém porque é sempre a mesma coisa e previsivel a milhas – perco completamente o interesse.
e depois há a série LOST. 🙂
Pois eu acho o Prison Break excelente. É exactamente por não ter cenas explÃcitas nem linguagem agressiva que considero uma boa série…só que estou presa na 2ª série pois 2 dos episódios vieram da net com “defeito” e não os consigo visualizar nem seuqre no computador…
Bem e parece que já não te falta muito para teres o teu baby cá fora, né? Compreendo a ansiedade que sentes e espero que te corra tudo bem!
Bjs
O Lost chateia-me um bocado porque nunca avança nada. Andam a engonhar meses a fio com os flashbacks e há limites para o tempo que apetece desperdiçar à espera que revelem o grande mistério. E depois há alturas como o último episódio da 2ª série em que de repente acontecem montes de coisas de uma vez. Mas na terceira série volta tudo ao mesmo.
Para isso prefiro o 24. Essa pelo menos nunca pára 🙂
O Prison Break tem a vantagem, ao contrário do Lost, de ter resolvido a situação da fuga numa só série e agora serem obrigados a arranjar um problema diferente. E gosto do desenvolvimento dos personagens – na primeira série estava desejosa que alguém matasse o T-Bag e agora já lhe acho piada.