O Pedro tirou uns dias de férias e em vez de ficarmos em casa como é costume, marcámos uns dias nas termas de Monchique. O Pedro foi todo feliz com o seu novo GPS e acabámos por fazer grande parte da viagem por estradas secundárias e pelo meio da serra em vez de ir pela autoestrada até ao fim. Não é o mais indicado para o està´mago mas ele até preferiu assim porque pelo menos não corria o risco de adormecer pelo caminho.
A chegada não foi exactamente sem obstáculos: não tinham toalhas nem fronhas, as termas estão fechadas à segunda feira e o elevador não estava a funcionar.
Felizmente há já uma piscina exterior mas estava rodeada de malta e mal havia um espacinho livre na relva, quanto mais cadeiras disponàveis. Aliás, apercebi-me mais tarde que a territorialidade das cadeiras da piscina era tal que as pessoas deixavam as suas toalhinhas na cadeira durante a hora de almoço para poderem voltar ao mesmo sítio. Que se lixe o facto de durante duas horas mais ninguém poder usar a cadeira. É tàpico comportamento português em acção. Isto porque os hospedes do hotel eram todos portugas.
Quando quisemos ir tomar banho depois de sair da piscina ainda não havia toalhas e por isso tivemos de abdicar desse pequeno luxo e fomos até Portimão jantar com os tios do Pedro. Apanhámos montes de trânsito mas demos facilmente com a casa. Não sei bem como é que eles conseguem enfiar tanta gente lá em casa uma vez que para além da Rita e da Inês e do Gustava também lá estavam a Marta e o Filipe e a Joana, todos a dormir na sala uma vez que o apartamente só tem um quarto.
O jantar estava optimo, composto de diversos tipos de marisco, e tivemos o bónus da companhia dos 4 gatos que também foram de férias com eles.
Depois do jantar e de um geladinho estiveram todos a jogar na playstation até eu estar completamente a morrer de sono e ter de arrastar o Pedro de volta ao hotel.
No dia seguinte fomos para a piscina exterior de manhã, apanhar algum sol, e de tarde fomos à nossa massagem, que tinhamos marcado previamente, e depois estivemos uma hora na piscina de hidromassagem. Foi óptimo porque não estava muita gente.
Ainda demos uma volta a pé até ao por do sol e tirámos algumas fotos mas que não devem ter ficado grande coisa porque estava já muito pouca luz.
Na quarta feira o tempo já não esteve tão bom por isso passeámos de manhã e por volta do meio dia, quando a piscina abriu, fomos ainda tentar apanhar algum sol mas começou a chover pouco tempo depois.
Fomos almoçar no restaurante do hotel cujo serviço é uma lentidão inacreditável mas em que a comida até nem era má e depois fomos para o duche vichy que é uma massagem e duche em simultâneo, algo que seria mais confortável se não me fisesse tanta impressão ter água a escorrer pela cara, e depois fomos para a piscina de hidromassagem novamente. Desta vez estava montes de gente e acabei por me fartar.
Entetanto recebemos um telefonema da minha sogra, que ficou encarregue de alimentar os gatos, a informar que os bichos estão com parasitas, por isso no dia seguinte voltámos o mais depressa possível em vez de passar em Sagres como o Pedro tinha planeado. Como ainda por cima o tempo estava outra vez chuvoso, penso que não perdemos grande coisa.
Fomos ao veterinário com as pequeninas e voltámos com comprimidos para todos. Ao fim de 6 dias não voltámos a ver nada de suspeito por isso é possível que tenha resultado.
Entretanto o computador do Pedro e o router pifaram – há sempre peças dos computadores a estoirar com este calor, tudo porque não podemos deixar o ar condicionado ligado durante a noite já que os vizinhos não podem ver umas gotinhas de água a escorrer pela parede do prédio sem fazer fita – o que quer dizer que fiquei sem ligação internética durante uns dias e só estou a escrever isto agora porque o Pedro está na sala a ver futebol 🙂
Os gajos do lado, que era suposto estarem já nos acabamentos, parece que arranjaram mais coisas para partir. O Pedro sugere que se engaranaram e estão a destruir o que fizeram antes. É que realmente não compreendo o que é qe eles podem ter para partir mais ao fim de dois meses. E como agora é ao sábado é impossível descansar em casa.
Por isso, ontem e hoje fomos até à praia mas aquilo está cheio de gente e torna-se um bocado desagradável. É o problema de ter pessoas tão perto que não se consegue desligar as conversas por mais que se queira. Mas pronto. Ou se atura ou se fica em casa. É mesmo assim.
Nada como ser milionário e ter uma praia privada. É interessante a quantidade de problemas que se resolviam sendo milionário 🙂
Uma praia? uma ilha logo! 😀 e qd já se está instalado na praia e chegam outras pessoas e abancam exactamente a 30 milimetros do sitio onde estamos?
🙂 mas apesar disso tudo deve ter sido bom parar um bocadinho a rotina não?
ainda bem que as gatinhas já estão bem!
Também estivemos para ir para as termas de monchique na Páscoa mas depois rumámos a Albufeira por causa de um hot deal num hotel. Quanto a praias ocupadas é também um grande problema para mim…felizmente, tentei há dias a praia do moinho de baixo, logo a primeira do meco, e depois das 16h não há muita gente. Experimenta.
Bjs
-Que falta de respeito deixarem as toalhas para marcar lugar, enquanto vão almoçar!! É mesmo de povão!!
-Quem me dera a mim ir de férias, e poder levar as minhas gatinhas, mas isso é impossivel, desconfiadas como elas são, acho que não iria ter paz.
-Ainda não foi pelos ares, o maldito apartamento… Obras infindáveis!!
-Se eu fosse miliónaria… palavras para que!!
O problema dos milionarios é que, depois de resolverem os problemas do comum mortal, começam a ter os problemas de milionario!
Mas não podia isto tudo ser mais simples??
De toda a maneira concordo com a ideia de ser milionario! Acho que me habituava aos problemas da coisa sem dificuldade.